24 de maio de 2015

Roldana que leva até o Céu


A Santa Igreja estabeleceu o dia 24 de maio para comemorar a invocação de Nossa Senhora enquanto Auxiliadora dos Cristãos. Festa instituída pelo Papa Pio VII no ano de 1814, em ação de graças por seu retorno a Roma, depois de ter sido mantido preso, por cinco anos, pelo déspota Napoleão. 

Desde menino, quando estudava no Colégio São Luís, Plinio Corrêa de Oliveira nutria particular devoção a Nossa Senhora Auxiliadora. Foi diante de uma imagem dEla – que ainda hoje se conserva na igreja do Coração de Jesus, na capital paulista [fotos] – que ele recebeu uma graça muito especial. Desde então até seu falecimento, sua gratidão e devoção a Ela não fizeram senão aumentar, nunca deixando ele passar qualquer dia 24 de maio sem manifestar especial dileção à Auxiliadora dos Cristãos. 

Foi nesse dia, em maio de 1995, que em conferência no auditório da TFP, em São Paulo, o Prof. Plinio pronunciou as expressivas palavras que abaixo transcrevemos, com leves adaptações para a linguagem escrita.

Auxiliadora dos Cristãos 

Plinio Corrêa de Oliveira 
“A ideia de auxílio evoca a ideia de necessidade, pois só pede auxílio aquele que está em situação de necessidade; o homem que não está em necessidade não precisa de auxílio.  
“Só é auxiliadora Aquela que tem como função normal, como missão própria, como traço característico de sua personalidade, o fato de ser auxiliadora. E Nossa Senhora é, por excelência, auxiliadora, é Aquela que auxilia a todos, de todos os modos, em todas as circunstâncias e em todos os lugares. [Para isso] Ela tem que ser dotada de riqueza simplesmente fabulosa, e de uma bondade ainda mais extraordinária do que sua própria riqueza”.
Auxiliadora até de filhos ingratos 
“De maneira que jamais Ela se cansa de dar, jamais se cansa de perdoar; e o perdão é um dos seus dons tão imensamente preciosos, que, depois de ter perdoado muito, ainda tem para aquele que A ofendeu um sorriso de piedade, quando ele A invoca e pede misericórdia.  
“Mais. Ainda que ele não A invoque, Ela o auxilia. Ela vê a condição miserável desta ou daquela alma e pede a Nosso Senhor Jesus Cristo por ela. É a Mãe que vem em auxílio do filho que não pede; que dá auxílio ao filho que não vê; que dá auxílio ao filho que não quer; e o socorre, a bem dizer, pelas costas, concedendo-lhe uma graça qualquer, pela qual ele seja tocado de amor, de reverência, de gratidão.  
“Desse modo o filho começa a venerar Nossa Senhora enquanto Auxiliadora e fica vinculado a Ela pela vida inteira, porque tal Mãe sempre o auxilia mais e lhe dá forças para pedir ainda mais auxílio. É uma espécie de roldana que leva até o Céu, mediante a qual como que por uma corda misteriosa, Nossa Senhora vai puxando a pessoa para o Paraíso celeste. É preciso, simplesmente, que ela queira agarrar-se à corda que foi lançada por Nossa Senhora, a Auxiliadora dos Cristãos!”

17 de maio de 2015

A “BEATIFICAÇÃO” DE DOM HELDER = IMPULSO AO NEOCOMUNISMO PAPAL

Afresco de Antonio Campi (séc. XVI) na Igreja de San Sigismondo em Cremona (Itália)

Ronaldo Ausone Lupinacci (*) 

Narram os Evangelhos que, seis dias antes de sua morte na cruz, Nosso Senhor Jesus Cristo compareceu a uma ceia na casa de Simão, o leproso, quando chegou ao local Santa Maria Madalena, trazendo um vaso com perfume de grande preço (Mateus, XXVI, 6-13; Marcos XIV, 3-9; João XII, 1-11). 

Aproximando-se do Salvador, Madalena perfumou-lhe os pés e enxugou-os com seus cabelos, e, depois, quebrando o vaso, derramou o resto do perfume sobre a cabeça de Jesus. Judas Iscariotes censurou aquele gesto de devoção, objetando que se deveria vender o perfume para dar o dinheiro aos pobres. 

Procurou, assim, instigar os presentes contra o Divino Mestre. Judas aludiu aos pobres como pretexto, porque era ladrão, e queria por a mão nas economias de Madalena, pois era ele quem guardava a bolsa do grupo de discípulos do Salvador. 

Ao longo da História, sobretudo da recente, surgiram numerosos “defensores de pobres”, hipócritas como Judas, que manipulam em seus discursos as carências dos menos afortunados para iludir incautos e idiotas.

A coexistência das características de pretensos defensores dos pobres e de ladrões é, aliás, um fato frequente nos meios políticos, e, muito particularmente, num certo partido hoje em destaque no noticiário policial.

Mas, este episódio traz, paralelamente, outro ensinamento importante: Cristo bem sabia o que se passava no coração de Judas, e, se não o afastou de seu círculo de discípulos foi para deixar a lição de que, no futuro, haveria traidores na Igreja, os famosos lobos com pele de ovelha.

Ocorre, efetivamente, que dentre os falsos defensores dos pobres, afora os ladrões, pululam também os demagogos, que dramatizam as amarguras da pobreza com segundas intenções político-ideológicas. 


O preâmbulo acima se relaciona com a anunciada beatificação de Dom Helder Câmara (1909-1999), ex-arcebispo de Olinda e Recife, que ficou conhecido como “Arcebispo Vermelho” em razão de sua trajetória pró-comunista (1).

Com efeito, em 9 de abril último o atual titular daquela arquidiocese pernambucana, Dom Fernando Saburido, com aprovação do Vaticano, assinou o edital de abertura do processo canônico da anunciada beatificação. 

Cumpre assinalar, de passagem, que com a modificação do Código de Direito Canônico em 1983, o ritual da canonização se tornou extremamente simplificado, ou seja, perdeu os rigores investigativos que antes existiam, de modo que a elevação aos altares passou a significar mera escolha pessoal do Papa, excluindo-se, assim, a incidência da hipótese teológica de infalibilidade (2). 

Não é possível aqui descrever toda a longa trajetória de Dom Helder, desde as iniciais simpatias pelo nazi-facismo, até duradoura aproximação com o comunismo. Para os leitores que queiram mais detalhes sugiro consulta ao trabalho bem escrito por Julio Loredo para a publicação “Corrispondenza Romana” (“Quem foi realmente Dom Helder Câmara”) (3).

E, para os leitores que queiram se inteirar da atuação de Dom Helder na conspiração urdida para promover a autodemolição da Igreja indico o livro de Roberto De Mattei intitulado “O Concílio Vaticano II – Uma História Nunca Escrita”(4).

Dom Helder Câmara foi um dos articuladores da criação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), também ela de notório histórico esquerdista (5). Dom Helder, ademais, entre tantas outras iniciativas de favorecimento ao comunismo quis desestimular os norte-americanos na manutenção de seu potencial bélico, advogou a entrada da China comunista na ONU em substituição à China Nacionalista (Taiwan), defendeu o regime de Fidel Castro. 

No âmbito nacional, o fato mais grave consistiu no acobertamento do incólume Padre Joseph Comblin, responsável pela elaboração de minucioso e drástico plano para implantação do comunismo no Brasil. 


No ano de 1977, por ocasião da comemoração do dia 13 de maio, data da primeira aparição de Nossa Senhora em Fátima, o líder católico Plínio Corrêa de Oliveira [foto] proferiu conferência na qual procurou discernir o conteúdo da terceira parte da mensagem transmitida em 1917(6). 

Esta terceira parte se mantinha (e se mantém) oculta pelo Vaticano sem esclarecimentos satisfatórios para o silêncio, embora se saiba que deveria ter sido divulgada no ano de 1960. 

Na ocasião Plínio Corrêa de Oliveira formulou a hipótese de que o segredo consistiria em aviso sobre o apoio e reinstalação do comunismo – já então enfraquecido e desorientado – pelo Papado e pela Hierarquia Eclesiástica.

Pesquisas posteriores vieram confirmar o acerto daquela hipótese. Em primeiro lugar, algum tempo depois se iniciou a derrocada da Cortina de Ferro, e ao estiolamento da força de impacto da propaganda comunista. Em segundo lugar, foram surgindo indícios seguros acerca do conteúdo do segredo inserido na terceira parte da Mensagem de Fátima.

Assim, quando no ano 2000 o Vaticano quis despistar a opinião pública com a divulgação de versão incompleta daquela terceira parte inúmeros estudiosos (principalmente o Padre Paul Kramer e o jornalista Antonio Socci) (7) se levantaram para demonstrar o provável conteúdo até então oculto, a partir de inúmeros depoimentos de pessoas dignas do maior crédito que ou haviam lido o manuscrito da vidente Lúcia (8), ou haviam obtido informações indiretas de quem o lera. 

Portanto, embora não se conheça o texto exato (o documento que circulou em 2010 foi falsificado), se sabe, com segurança, que o segredo fala da apostasia (traição) na Igreja com menção expressa ao Papado, a qual sem ele, aliás, nem seria possível. Fica claro, portanto, o motivo pelo qual Roma sonegou o chamado “Terceiro Segredo” ao conhecimento público: a orientação pós-conciliar de aproximação com o mundo neopagão, e, com o comunismo ficaria desmascarada. 

Vários fatos, mais exatamente sintomas, levam a pensar que o comunismo, embora ferido de morte – e, talvez exatamente por isso – esteja preparando uma nova ofensiva, com a participação de todas as suas forças auxiliares, inclusive aquelas infiltradas na Igreja. 

Um sinal surgiu com a renúncia do Papa Bento XVI que vinha seguindo uma linha progressista moderada e ambígua. Para acelerar o processo revolucionário era necessário substituí-lo, e, tanto a eleição como a orientação do atual Papa Francisco vieram confirmar a suposição. 

Mas, no que consistirá tal ofensiva? Não sei exatamente, mas me parece que entre tantas frentes possíveis por certo começará por um recrudescimento da agitação, visando convulsionar pelo caos as nações do Ocidente, já envoltas em tantas crises. 

E, neste contexto se situa a beatificação de Dom Helder Câmara, a ser apresentado para as massas desinformadas como um “santo” a ser imitado e seguido, em sua demagógica instigação da luta de classes e do combate ao capitalismo, e ao direito de propriedade. 

Graças à atuação de Dom Helder e demais membros da corrente pró-comunista do Clero se desenvolveram as comunidades eclesiais de base, embrião de movimentos de desagregação como o MST, “exército” comandado por João Pedro Stédile e estimulado pelo ex-presidente Lula.

Neste sentido chamam a atenção as iniciativas das mais altas autoridades eclesiásticas, inclusive do Papa Francisco, no sentido de prestigiar movimentos socialistas, tais como MST, Via Campesina, Cartoneros (Argentina) (9), ou assegurar sobrevida à ditadura cubana (10). 

Alguns leitores poderão se espantar que um católico, como eu, possa fazer acusações tão graves contra seus superiores na hierarquia da Igreja. 

Adianto que as fiz com tranquilidade de consciência, e, com a convicção resultante de décadas de estudos, colheita, análise e seleção de provas, e consequentes reflexões, inclusive sobre o dever do leigo de se opor de público (e não apenas pelo “silêncio obsequioso”) a atitudes dos clérigos quando estas concorrem para a destruição da Igreja ou da civilização cristã.

Hoje está claro porque foi a própria Mãe de Deus quem veio falar aos homens nas aparições de Fátima (e outras), porque a corrupção doutrinária e comportamental das autoridades religiosas chegaria a tal ponto que, não fossem as ameaças e promessas de punição e saneamento contidas nas referidas aparições, muitos poderiam perder a Fé.

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Notas: 
(1)http://www.pliniocorreadeoliveira.info/1969_218_CAT_O_Arcebispo_vermelho.htm 
(2)http://www.traditioninaction.org/bev/166bev04_28_2014.htm
(3)http://fratresinunum.com/2015/04/10/quem-foi-realmente-dom-helder-camara/ 
(4)http://caminhosromanos.com/index.php?route=product/product&product_id=50 (5)http://www.midiasemmascara.org/artigos/governo-do-pt/15673-2015-02-20-00-10-34.html;http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2015/04/30/video-sensacional-estudante-desmascara-palestrantes-petistas-na-puc-de-goias-e-e-agredido-claro/ 
(6)http://www.traditioninaction.org/SOD/j127sdFatimaMysteryt_5-13.htm 
(7)http://www.devilsfinalbattle.com/port/ ; http://www.fatima.org/port/news/051607socci.pdf 
(8)https://www.facebook.com/lancelee.osbourn/posts/501532876542445 
(9)http://www.paznocampo.org.br/destaques/Reverente_e_Filial_Mensagem.pdf (10)http://www.cubdest.org/1506/c1501franciscoav.htm 
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* O autor é advogado e pecuarista. 
(http://jornalnovafronteira.com.br/sem-categoria/a-beatificacao-de-dom-helder-impulso-ao-neocomunismo-papal/ )

15 de maio de 2015

FÁTIMA

Fátima: dois novos livros sobre a maior manifestação sobrenatural dos últimos 100 anos


Formato: 14x21 cm, 136 páginas - ilustrado
R$26,50
Mais de um leitor julgará exagerado o título acima. Mas basta considerar que em Fátima, Portugal, se realizou um dos prodígios atmosféricos mais espetaculares e mais bem comprovados depois da vinda de Jesus Cristo a Terra. Com efeito, ao transmitir a três humildes pastorinhos — Lúcia, Francisco e Jacinta — uma mensagem de caráter apocalíptico para a humanidade, a Virgem Maria quis chancelar essa terrível advertência com um prodígio que deixou aterradas as cerca de 50 mil pessoas presentes no local das aparições, no dia 13 de outubro de 1917. O livro de John Haffert sobre o “milagre do Sol” descreve o fenômeno em todos os pormenores e transmite o depoimento maravilhado de dezenas de testemunhas oculares. 





Formato: 14x21 cm, 104 páginas - ilustrado
R$21,50
Muitos leitores considerarão talvez mais convincente da veracidade dessas aparições o milagre espiritual que transformou uma menina de sete anos — Jacinta — numa santa de altar. A seriedade com que ela tomou a advertência da Mãe de Deus se reflete na sua fisionomia reproduzida na capa do livro Jacinta de Fátima, de Benoît Bemelmans. Sua profunda compenetração contrasta com a superficialidade da maior parte das crianças e jovens de nossos dias — e de grande número de adultos! Seu rosto impressionante constitui, por si só, uma das provas mais palpáveis da gravidade da mensagem que Nossa Senhora transmitiu aos homens em 1917.

Comprove por si mesmo a objetividade destes comentários adquirindo e difundindo ambos os livros.

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Adquirindo os dois livros você receberá um presente: uma agenda telefônica, com Salmos. 







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PETRUS EDITORA LTDA
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8 de maio de 2015

PT — partido que declaradamente promove a desagregação da Família


Mensalão, petrolão, generão

(esquemas de corrupção do PT) 


Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

Por algum tempo, pensava-se que o mensalão fosse o maior esquema de corrupção já promovido pelo governo do PT. Quando veio à luz o petrolão, com desvio de dezenas de bilhões de reais da Petrobrás, o mensalão pareceu tão insignificante que poderia ser julgado em um “juizado de pequenas causas”, segundo palavras do ministro Gilmar Mendes.(1)

No entanto, ambos os esquemas parecem quase inofensivos diante de um outro, que não apenas furta o dinheiro público, mas concentra-se diretamente em destruir a família natural. Na falta de um nome melhor, chamarei de “generão” ao esquema de imposição sistemática da ideologia de gênero pelo governo petista. 

Ressalvo que tal ideologia não é uma invenção do PT nem está confinada ao nosso País. O mundo inteiro, através dos organismos internacionais, está sob o ataque cerrado dessa doutrina, que tem suas raízes no marxismo. No Brasil, mesmo antes da era petista (que começou em 2003 e se prolonga até os nossos dias), o governo já havia iniciado a aplicação de tal ideologia. No entanto, é forçoso reconhecer que nenhum outro partido, em nenhuma época da história, investiu tanto, em dinheiro e energias, no propósito de roubar a inocência das crianças, destruir a pureza dos jovens e aniquilar a sacralidade das famílias.(2) Distribuição de cartilhas literalmente pornográficas nas escolas de ensino fundamental, promoção de gigantescas passeatas de “orgulho (sic) homossexual”, financiamento do crime do aborto na rede hospitalar pública, perseguição sistemática a quem não aceita a “família” composta por dois pederastas ou duas lésbicas, tentativa de incriminar a oposição ao homossexualismo, rotulada de homofobia, tudo isso tem feito o esquema petista de corrupção da sociedade

O que vou relatar agora é apenas mais um dos inúmeros modos como vem funcionando o “generão” petista. No dia 12 de março de 2015, o “Diário Oficial da União” publicou duas resoluções do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, órgão subordinado à Secretaria de Direitos Humanos. A primeira delas (Resolução n. 11, de 18 de dezembro de 2014) “estabelece os parâmetros para a inclusão dos itens ‘orientação sexual’, ‘identidade de gênero’ e ‘nome social’ nos boletins de ocorrência emitidos pelas autoridades policiais no Brasil”.(3) A resolução define esses três termos do seguinte modo:


Orientação sexual: é “uma referência à capacidade de cada pessoa de ter uma profunda atração emocional, afetiva ou sexual por indivíduos de gênero diferente, do mesmo gênero ou de mais de um gênero, assim como ter relações íntimas e sexuais com essas pessoas”. [Note-se aqui que se considera o homossexualismo e o bissexualismo como “orientações” sexuais, quando na verdade são desorientações sexuais]. 

Identidade de gênero: é “a profundamente sentida, experiência interna e individual do gênero de cada pessoa, que pode ou não corresponder ao sexo atribuído no nascimento, incluindo o senso pessoal do corpo (que pode envolver, por livre escolha, modificação da aparência ou função corporal por meios médicos, cirúrgicos ou outros) e outras expressões de gênero, inclusive vestimenta, modo de falar e maneirismos”. [Note-se aqui como se emprega “gênero” com sentido diferente de “sexo”. “Maneirismos” significa trejeitos].  

Nome social: é “aquele pelo qual travestis e transexuais se identificam e são identificadas pela sociedade” [Em outras palavras: homens identificados com nome feminino e mulheres identificadas com nome masculino]. 

De agora em diante, é possível que, ao dirigir-se a uma delegacia de polícia para registrar uma simples ocorrência, o cidadão honesto receba perguntas constrangedoras, tais como: o senhor é homossexual? Está contente com o próprio sexo? Prefere ser chamado por um nome do outro sexo? O objetivo óbvio da resolução é colocar os transtornos sexuais, como o homossexualismo, o travestismo (e provavelmente o incesto e a pedofilia) no mesmo nível da normalidade sexual.

Mais assustadora, porém, é a Resolução n. 12, de 16 de janeiro de 2015, que “estabelece parâmetros para a garantia das condições de acesso e permanência de pessoas travestis e transexuais — e todas aquelas que tenham sua identidade de gênero não reconhecida em diferentes espaços sociais — nos sistemas e instituições de ensino, formulando orientações quanto ao reconhecimento institucional da identidade de gênero e sua operacionalização”.(4) O artigo 1º diz que “deve ser garantido pelas instituições e redes de ensino, em todos os níveis e modalidades [destaquei], o reconhecimento e adoção do nome social àqueles e àquelas cuja identificação civil não reflita adequadamente sua identidade de gênero”. Parece que os seminários e as escolas religiosas estão incluídos entre as instituições obrigadas a reconhecer tal “nome social”. No artigo 2º, obriga-se a tratar exclusivamente pelo nome do outro sexo os alunos que assim o desejarem “em qualquer circunstância, não cabendo qualquer tipo de objeção de consciência [destaquei]”. É espantoso como uma norma infralegal ousa tolher o direito à objeção de consciência assegurado não só pelo Direito Natural, mas também pela nossa Constituição Federal (art. 5, VI e VIII; art. 143 §1º). 

O artigo 6º estabelece que “deve ser garantido o uso de banheiros, vestiários e demais espaços segregados por gênero, quando houver, de acordo com a identidade de gênero de cada sujeito”. Os meninos, portanto, poderão frequentar o banheiro das meninas, e estas o dos meninos, bastando alegar que sua “identidade de gênero” corresponde à do outro sexo. O mesmo vale para os vestiários, onde se trocam as roupas. Abrem-se assim as portas para a promiscuidade sexual nas escolas. E os pais, poderão intervir para livrar seus filhos de toda essa depravação? Segundo o artigo 8º, “a garantia do reconhecimento da identidade de gênero deve ser estendida também a estudantes adolescentes, sem que seja obrigatória autorização do responsável [destaquei]”. Tal resolução, portanto, nega aos pais o direito de educar seus filhos, direito este assegurado pelo Código Civil (art. 1630) e pela Constituição Federal (art. 229). Lembremos que a supressão da autoridade dos pais sobre os filhos é uma das bandeiras do marxismo, expressamente declarada no Manifesto Comunista (1848) de Marx e Engels: “Censurai-nos por querer abolir a exploração das crianças por seus próprios pais? Confessamos esse crime”.(5) 

A essas resoluções os pais e educadores devem responder com a desobediência. Se houver tentativa de coação da parte de alguma autoridade, cabe impetrar contra ela um mandado de segurança alegando ameaça de violação do direito à integridade moral da criança ou adolescente (cf. art. 17, ECA). Os pais podem ainda ajuizar uma ação de reparação de danos morais se seus filhos sofrerem algum constrangimento quanto ao uso dos banheiros e vestiários. O que não se pode, neste momento, é permanecer inerte. 


Anápolis, 6 de maio de 2015 
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz 
Presidente do Pró-Vida de Anápolis 
www.providaanapolis.org.br 
______________ 
Notas: 
1. Gilmar Mendes: Diante do petrolão, mensalão seria julgado em ‘pequenas causas’, 20 nov. 2014, em http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/gilmar-mendes-diante-de-petrolao-mensalao-seria-julgado-em-pequenas-causas/ 
2. Faço eco aqui às palavras do saudoso Bispo de Anápolis, Dom Manoel Pestana, que sempre orava “pela inocência das crianças, pela pureza dos jovens e pela santidade das famílias”. 
3. DOU, Seção I, n. 48, 12 mar. 2015, p. 2-3. 
4. DOU, Seção I, n. 48, 12 mar. 2015, p. 3. 
5. Karl MARX; Friedrich ENGELS. Manifesto do Partido Comunista, São Paulo: Martin Claret, 2002, Parte II, p. 63.

6 de maio de 2015

FACHIN -- jurista anti-família, comprometido com o PT

Por e-mail recebi o texto abaixo, de autoria do Padre Luiz Carlos Lodi (líder do movimento “Pro Vida” de Anápolis) e aqui o transcrevo para os Amigos que ainda não puderam telefonar para o ALÔ SENADO  — conforme post anterior — a fim de protestar contra a indicação de Luiz Edson Fachin [foto] para o STF, pois se trata de um jurista comprometido com o PT e obstinado depreciador dos tradicionais valores familiares.  

DISQUE "ALÔ SENADO" 

0800 61 22 11 

CONTRA NOMEAÇÃO DE FACHIN PARA O SUPREMO

A presidente Dilma nomeou para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal o advogado Luiz Edson Fachin.

Para quem não sabe, Fachin é o diretor Sul do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM) [cf. http://www.ibdfam.org.br/conheca-o-ibdfam/diretoria].
E para quem também não sabe, o IBDFAM é a organização jurídica que mais violentamente ataca a família natural. O IBDFAM apoiou causas tão ignóbeis quanto a do divórcio instantâneo e a da "união estável" de pessoas do mesmo sexo.
Fachin, coerente com o Instituto a que pertence, vê com bons olhos a poligamia, tendo feito um prefácio elogioso ao livro "Da monogamia: a sua superação como princípio estruturante do Direito de Família", de seu ex-aluno Marcos Alves da Silva.

Fachin será sabatinado  às 10h do dia 12, terça-feira, na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado.
Os senadores têm poder de vetar um nome indicado pela Presidência da República, porém, em quase 100% dos casos o candidato é homologado.

No caso de Fachin, temos um agravante. O relator, Alvaro Dias (PSDB/PR) deu um parecer favorável à homologação de Fachin para o STF!
A posição de Álvaro Dias é estranha — e vale a pena ligar para o seu gabinete — (61) 3303-4059/4060 - uma vez que ele foi o grande lutador contra a inclusão da ideologia de gênero no Plano Nacional de Educação (PNE). Talvez ele esteja mal informado sobre Fachin.
O que você pode fazer?
Ligue agora gratuitamente para o "Alô Senado" 
0800 61 22 11
e diga:
Desejaria deixar uma mensagem para os senadores membros da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) que irão sabatinar o advogado Luiz Edson Fachin.

Dite depois a mensagem:
Solicito a Vossa Excelência que, em nome da família natural, vote CONTRA a nomeação de Fachin para o Supremo Tribunal Federal.

O candidato é defensor da poligamia, da equiparação de direitos entre esposa e amante, entre outras teses contrárias à família.

Na Suprema Corte, Fachin colaborará para extinguir o que ainda resta de proteção jurídica à família fundada no matrimônio monogâmico e na fidelidade mútua.

A família brasileira agradece seu voto contrário a Fachin.

Ligue para o gabinete de Alvaro Dias (61) 3303-4059/4060 e manifeste a sua surpresa em vê-lo apoiando Fachin
(a ligação não é gratuita).


Passe esta mensagem adiante.

Deus se compadeça de nós.


4 de maio de 2015

Fachin, o silêncio da CNBB e o Decálogo

José Carlos Sepúlveda da Fonseca

Luiz Edson Fachin, o indigitado por Dilma Rousseff para ocupar a vaga do ministro Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal (STF), é um homem que prega, na prática, a supressão da propriedade privada, investe contra os legítimos proprietários rurais e defende os marginais do MST. Além disso, investe em seus escritos jurídicos contra a instituição familiar tradicional e é defensor de introduzir na legislação transformações radicais nesse campo, como a diminuição do poder dos pais e “relações” que sugerem a poligamia.
Ligue agora para o “Alô Senado” e proteste contra essa absurda indicação para o STF: 
0800 612211 

O SILÊNCIO ensurdecedor da CNBB neste assunto é espantoso!!! Um “jurista” que investe contra a família e a propriedade, instituições de Direito Natural e consagradas nos Mandamentos da Lei de Deus, parece ser indiferente para a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

Para a CNBB o importante mesmo é aprovar a reforma política do PT, incluindo a nova instância política dos “Conselhos Populares” — ou seja, a implantação no Brasil dos soviets, nos mesmos moldes desses “conselhos” estabelecidos na ex-URSS. 


Agente da Revolução Cultural 

No vídeo abaixo, o Coronel Paes de Lira descreve alguns traços da “ficha” do novo indicado para o Supremo Tribunal Federal, o Dr. Luiz Edson Fachin — um jurista engajado com princípios comunistas do PT e comprometido no combate aos valores da Família.

2 de maio de 2015

SÍNODO DA FAMÍLIA — Episcopado alemão contunde a doutrina católica


Mathias von Gersdorff (*)


Como parte da preparação do Sínodo da Família de outubro de 2015, as dioceses do mundo inteiro deveriam consultar a opinião dos fiéis sobre o tema do matrimônio e da família. As respostas do laicato alemão foram analisadas pela Conferência Episcopal, que resumiu sua avaliação no documento intitulado “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo de hoje”. Enviado a Roma, esse documento constitui por assim dizer a descrição da posição dos católicos alemães face ao referido tema, a qual servirá de base para o Sínodo elaborar no outono suas perspectivas pastorais. 

A tomada de posição da Conferência Episcopal Alemã revela contudo uma situação desoladora. Se ela refletir de fato a realidade nacional, a Igreja não exerce mais qualquer influência sobre a opinião dos fiéis no que diz respeito ao casamento, à família e à moral sexual. Quanto ao divórcio, às famílias mistas e às parcerias homossexuais, a julgar pelo documento dos bispos, os fiéis teriam adotado inteiramente as ideias difundidas por revistas como BRAVO, por filmes e novelas, ou por partidos políticos de esquerda como Bündnis 90/Die Grünen.


Em suma, o documento da Conferência Episcopal Alemã constitui uma confissão do colossal fracasso do Episcopado em defender a Fé católica e o Magistério eclesiástico no país. E sua delegação junto ao Sínodo, composta pelo cardeal Reinhard Marx [foto ao lado] (München-Freising) e pelos bispos Franz-Josef Bode (Osnabrück) e Heiner Koch (Dresden-Meißen), deveria se apresentar ajoelhada diante da assembleia sinodal de cinzas na cabeça e pedir perdão pelo seu fracasso. 

Bispos de dioceses pobres do interior da Bolívia ou da Nigéria certamente lhes fariam então as seguintes perguntas: — “Como pôde uma Igreja tão rica ter gastado tão pouco dinheiro no ensino da verdadeira doutrina católica sobre o matrimônio e a sexualidade?”; — “Por que o conteúdo das encíclicas dos Papas Bento XVI, João Paulo II (Familiaris consortio) e Paulo VI (Humanae vitae) permanece desconhecido ou não é levado a sério?”; — “Por que a encíclica Humanae vitae foi colocada em questão pela ‘Declaração de Königstein’ dos bispos alemães?”; – “Quanto dinheiro a rica Igreja católica alemã gastou para combater as influências perniciosas da televisão, da internet e de outras mídias sobre as pessoas?”;“Que contra-medidas catequéticas foram tomadas para manter viva a doutrina católica?”. 

Poder-se-iam acrescentar perguntas ainda mais incômodas, uma vez que o entendimento da Igreja sobre matrimônio e sexualidade está intimamente ligado à sua cristologia. Se de fato muito poucos alemães ainda seguem a moral matrimonial e sexual católica, deve-se perguntar até que ponto eles ainda aderem ao cerne da Fé, como por exemplo, à divindade de Cristo, à sua ação salvífica enquanto Vítima expiatória e redentora, à Ressurreição, etc. 

Face a essa catástrofe, é de esfregar os olhos quando bispos alemães têm ainda a triste coragem de apresentar exigências ao Sínodo. A doutrina deveria ser, segundo eles, “mais desenvolvida”; dever-se-ia mostrar “apreço” pelas relações extra-matrimoniais e homossexuais, e assim por diante. Afinal, que resultados podem mostrar tais prelados que os capacitem a apresentar semelhantes exigências?

Não é de espantar que em muitos países os católicos se surpreendam a respeito da Alemanha. Até mesmo Daniel Deckers, jornalista encarregado de assuntos referentes à Igreja Católica do “Frankfurter Allgemeine Zeitung” e muito longe de ser um conservador, escrevia em 21 de abril de 2015: “Sob a impressão causada pelas respostas, [os bispos alemães] acentuam agora sua proposta do ano passado, de permitir sob certas condições o acesso de católicos divorciados e recasados aos sacramentos da penitência e da eucaristia. Até o momento a Conferência Episcopal Alemã é a única no mundo a defender este ponto de vista”. 

De fato, deve-se perguntar o que pretende afinal a Conferência Episcopal Alemã com o documento “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo de hoje”. Da diocese de Essen — com aproximadamente 850.000 almaschegaram 14 respostas individuais ao questionário. De Mainz (740.000 almas) veio um total de 21 respostas. De Magdeburg (86.000 almas) vieram 18. Não é preciso ter estudado estatística para saber que tal pesquisa de opinião não vale nada. O que a Conferência Episcopal Alemã deveria ter informado ao Vaticano seria: “Infelizmente não foi possível saber o que os fiéis pensam a respeito de matrimônio e família, uma vez que não participaram da pesquisa”. Pelo contrário, a Conferência Episcopal redigiu um documento recomendando a demolição da doutrina católica sobre matrimônio e sexualidade.


Esperemos para ver o que o cardeal Marx e companhia vão produzir até o Sínodo da Família. Em todo caso, o cardeal alemão Walter Brandmüller [foto ao lado] já deixou claro: “Quem quiser mudar o dogma é herege — mesmo se estiver revestido da Púrpura.”

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(*) Mathias von Gersdorff, publicista de renome na Alemanha, é colaborador da Agência Boa Imprensa (ABIM). 

RADICALIZANDO OS RADICALISMOS

Escrever à mão é mais benéfico para crianças, é necessário ao processo de aprender a ler e escrever

Jacinto Flecha

Se o prezado leitor teve a louvável iniciativa de desfrutar o que escrevo, provavelmente considera-me radical. Não me ofende nem um pouco. De acordo com a etimologia (radix = raiz, em latim), radical é quem tem convicções firmes, solidamente enraizadas em bom terreno. Só não é radical quem não tem raízes, portanto mantenho altaneiramente meus radicalismos, com olímpico desprezo pelos radicais que me acusam de radical: Odeio videogames; nunca vejo televisão; não batuco em tabletes; detesto jeans de qualquer tipo; abomino rock, punk, funk, rap e outros; fujo das modernidades decadentes deste nosso mundo encharcado de modernidades e decadências. Minhas convicções são firmes como o Corcovado. Especialmente quando o vejo como sustentáculo de Cristo Redentor. 

Talvez alguns acreditem que posições como essas levam ao isolamento. Pelo contrário, eu as assumi conscientemente, e posso afirmar que nunca me senti solitário, anti-social, marginalizado. Não espero nem desejo aplausos de decadentes, escravos da moda, títeres a serviço da difusão dos maus costumes. Se fogem de mim, também eu fujo deles. Bendito isolamento, se me põe longe de gente assim. 

Mas hoje eu tive um susto, deixando-me bastante decepcionado com os meus radicalismos. Não, não me julgue apressadamente, permaneço muito confortável nas minhas posições radicais, e mais seguro ainda. O meu susto foi em sentido contrário, isto é, encontrei gente mais radical do que eu. E até com um acréscimo muito valioso para os escravos da tecnologia: São cientistas (ohhh!), neurocientistas (nossa!!), usaram aparelhos de última geração (beleza!), ressonância magnética (que barato!!). 

Quais as conclusões desses luminares? As mesmas que venho desenvolvendo com base exclusivamente nas minhas experiências e observações pessoais. Ótimo que eles tenham chegado a essas conclusões, mas eu não mudaria uma vírgula das minhas, se divergissem do que afirmei. Veja algumas conclusões interessantes:
• Ninguém deve usar o computador antes dos vinte anos. Depois disso, só quando estritamente necessário para o trabalho.  
• Nunca se deve ver televisão, em nenhuma idade ou época da vida.  
• Os videogames prejudicam a capacidade de raciocínio e o controle mental das crianças. Já se conhecia este efeito, mas pesquisas recentes o estendem aos adultos que passam a usar videogames. E os cientistas concluem que não se deve usá-los nunca.  
• Escrever à mão é mais benéfico para crianças, é necessário ao processo de aprender a ler e escrever.
Esta última conclusão leva-me a uma crônica recente (Entre lousa e tablete), onde mostrei com palavras e exemplos simples que o aprendizado pelos métodos tradicionais – com lousa, quadro negro, papel, lápis, caneta – gera conhecimentos muito mais duráveis e efetivos. Apontei as deficiências de quem usa tablete, celular inteligente e outros brinquedinhos cheios de tecnologia. E suponho ter deixado claro que o grau cada vez maior de analfabetismo funcional deriva em grande parte disso.

Você já deve ter notado, caro leitor, que raramente incluo referências completas, transcrições de estudos científicos, dados estatísticos complexos. Sei que isso é necessário e indispensável no âmbito técnico-científico, mas estaria deslocado numa crônica que pretende ser leve, uma espécie de conversa com o leitor. De modo geral, vinculo a fatos do quotidiano minhas afirmações e conclusões, e um leitor atento pode entendê-las facilmente nos momentos de lazer, mesmo não sendo cientista. 

Vou abrir hoje uma exceção, incluindo algumas frases colhidas em reportagem sobre pesquisa científica de equipe altamente qualificada. Chegou-me às mãos pela gentileza de um leitor, impressionado com o que leu naquela crônica:


“Os dados do exame do cérebro sugerem que, ao escrever, prepara-se um sistema que facilita a leitura quando as crianças começam a passar por este processo. Quando as crianças aprendem a escrever as letras à mão, o cérebro parece ficar ligado e responder de forma diferente às letras, estabelecendo uma ligação entre o processo de aprender a escrever e o de aprender a ler. Desenvolver as habilidades motoras mais sofisticadas, necessárias para escrever à mão, pode ser benéfico em muitas outras áreas do desenvolvimento cognitivo. Pelo que concluiu a pesquisa, nada parece substituir o aprendizado com a escrita à mão”. Veja mais detalhes neste link: 
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/02/150212_gch_criancas_teclados_fn

Meu radicalismo pode parecer sem base, exagerado, mas veja que estou em boa companhia. Não falta nem a indiscutível ressonância magnética. Já que gastaram tanta ciência e tecnologia para chegar às mesmas conclusões deste cronista, não tenha receio em radicalizar como eles mandam. Não lhe parece lógica esta decisão? E não me sentirei ofendido se firmar sua decisão baseado nas conclusões deles.


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