6 de setembro de 2011

ESTATUTO DO NASCITURO — IV Marcha Nacional contra o aborto em Brasília

Marcha contra o aborto em Brasília reúne milhares de pessoas para pedir a aprovação do Estatuto do Nascituro. A imprensa silenciou... por quê?

Gabriel Ferreira

Realizou-se em Brasília, no dia 31 p.p., a “4ª Marcha Nacional contra o aborto”, cujo tema foi: “Quero viver! Você me ajuda?”.

A manifestação teve início em frente à biblioteca pública de Brasília e percorreu cerca de três quilômetros até alcançar o Congresso Nacional. Milhares de pessoas bradavam: “Vida sim, aborto não!” ou “Queremos a aprovação do Estatuto do Nascituro!”.

E realmente, segundo os organizadores, este foi o objetivo da marcha: pedir a imediata aprovação do projeto de lei 478/2007, conhecido como Estatuto do Nascituro. “Nós estamos aqui nesta marcha para procurar a aprovação do Estatuto do Nascituro e garantir os direitos dessa criança desde a sua concepção. O aborto é uma forma de violência, é um atentado à vida. Também queremos defender os direitos da mãe gestante para que a criança possa vir a nascer bem”, disse Lenice Garcia, presidente do Movimento Nacional de Cidadania pela Vida – Brasil Sem Aborto.
Representantes do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira conversam com Dep. Salvador Zimbaldi, um dos organizadores da marcha.
A manifestação contou com a presença de vários parlamentares, dentre eles o Dep. Senador Zimbaldi (PDT-SP), que ao ser perguntado sobre se a marcha teria alguma repercussão real, disse: “Não tenho a menor dúvida, ela visa chamar a atenção da sociedade para todos os projetos que atentam contra a vida”.

Os organizadores ainda ressaltam que vão entregar um abaixo assinado de mais de 50 mil assinaturas ao presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), pela aprovação do Estatuto do Nascituro.

Como é de costume, a mídia brasileira deu pouco destaque a essa manifestação. No principal jornal de Brasília, “Correio Braziliense”, sequer uma palavra sobre o evento foi dita. Se fosse um magote de desordeiros pedindo a aprovação do aborto ou do homossexualismo, com certeza teriam toda a cobertura midiática… por quê será?

Um comentário:

  1. Sobre esta boa notícia acima, faço o encaminhamento da notícia sobre o mesmo assunto publicada hoje na ACI, pois apresenta alguns detalhes a mais para conhecimento dos interessados:

    BRASILIA, 08 Set. 11 / 04:28 pm (ACI)

    Segundo informou o Movimento em Defesa da Vida (MDV) mais de mil pessoas se reuniram este 31 de agosto em frente à Biblioteca Nacional, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), para participar da 4ª Marcha Nacional da Cidadania pela Vida, convocada pelo Movimento Brasil Sem Aborto, e que este ano teve como tema “Quero viver! Você me ajuda?”.

    Debaixo de um sol de 33 graus e com a umidade relativa do ar em 20% os manifestantes, que ocuparam ordenadamente duas faixas da Esplanada dos Ministérios, gritavam palavras de ordem pedindo o fim do aborto no país e a aprovação do Projeto de Lei 478/2007, conhecido como Estatuto do Nascituro, dos ex-deputados federais Luiz Bassuma e Miguel Martini, que tramita no Congresso Nacional.

    Em declarações reunidas também pelo portal da CNBB, a presidente do Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto, a doutora Lenise Garcia, afirmou que o objetivo da manifestação foi pleitear junto ao Congresso Nacional a aprovação do Estatuto do Nascituro.

    “Viemos hoje a Brasília pedir a aprovação imediata da PL 478/2007. Este estatuto garante uma série de direitos à criança, desde a concepção ao término natural da vida, estipula garantias para a mãe grávida, e outras medidas de proteção da sociedade”, disse a doutora.

    Marília de Castro, coordenadora do Movimento em São Paulo (SP), falou da importância que o movimento tem alcançado e destacou a experiência bem sucedida das manifestações no estado.
    “O primeiro ato público em defesa da vida da criança aconteceu na Sé, em São Paulo, à época reunimos mais de 15 mil pessoas. Uma verdadeira demonstração de amor a vida e de indignação com quem pratica o aborto. Desde então, as manifestação recebem cada vez mais pessoas”.

    O assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, da CNBB, padre Rafael Fornasier, explicou que a importância desse ato por ser ecumênico.

    “É significante socialmente essa manifestação, pois reúne diversas denominações, que defendem a vida, desde o seio materno, até o seu termino natural; é uma mensagem para a sociedade brasileira. Não é uma questão apenas de religião, mas uma questão moral, ética e que envolvem todos os cidadãos, todas as classes, principalmente os políticos. A nossa luta, enquanto Igreja é propor a vida, a beleza da vida e levar essa mensagem para todo o mundo”, destacou o sacerdote.

    Segundo o ex-deputado, Luiz Bassuma, que se retirou do PT por causa de suas posturas a favor da vida e contra o aborto, “o Brasil já tem leis aprovadas como o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Estatuto do Idoso e já existe proposta para aprovar o Estatuto da Juventude”.

    “Chegou a hora de o país ter o seu Estatuto do Nascituro, que já foi aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família, mas precisa ser aprovado também por mais duas Comissões na Câmara dos Deputados”, explicou o ex-parlamentar.

    Os organizadores da marcha pretendem entregar ao presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), mais de 50 mil assinaturas pedindo a aprovação do Estatuto.

    Segundo destacou o Diario do Nordeste, a concentração começou próxima à Rodoviária do Plano Piloto, seguiu por mais de três quilômetros até o Congresso Nacional e contou com a participação de dezenas de parlamentares, entre eles o presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Vida, o deputado Salvador Zimbaldi (PDT-SP).

    Indagado se a marcha repercute para a sociedade, Zimbaldi respondeu: "Não tenho a menor dúvida, ela visa chamar a atenção da sociedade para todos os projetos que atentam contra a vida".

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