26 de junho de 2010

POLÔNIA: Em defesa da família, marcha contra o aborto



  • Leonardo Przybysz
Com a participação de mais de 6.000 pessoas, realizou-se no dia 30 de maio nas ruas centrais da Varsóvia, por iniciativa da Associação pela Cultura Cristã Padre Piotr Skarga, a V Marcha pela Vida e pela Família. Acorreram também muitas organizações anti-aborto provenientes de cidades do interior da Polônia, com jovens portando cartazes contra o “casamento” homossexual. [fotos no final]

Participaram da marcha delegações da TFP dos Estados Unidos e de outras organizações como Acção Família (Portugal), Droit de Naître (França), Ação SOS Leben (Alemanha), Associação dos Fundadores (Brasil). Entre os presentes, dois candidatos à presidência da Polônia, deputados e vários religiosos.

Slawomir Olejniczak, presidente da Associação Pe. Piotr Skarga, ressaltou em discurso aos presentes: “Não tenhamos a ilusão de que a Polônia perdurará como nação, se o Estado continuar com sua ação de solapamento desse verdadeiro fundamento da sociedade, que é a família, atualmente ameaçada pela cultura da morte, que é o aborto”.

“Sex-educação é depravação!” — foi um dos slogans mais repetidos pela multidão, opondo-se à famigerada educação sexual nas escolas, inclusive para crianças a partir de seis anos.

Em nome dos participantes da marcha, foi encaminhada uma carta aos candidatos à presidência do país, pedindo que se definam em relação a um projeto de lei anti-família, que acabaria por privar a família da sua autonomia e independência, que no entanto são necessárias à missão que lhe é própria na sociedade.










15 de junho de 2010

Crítica às mães que abortaram seus bebês

No post abaixo, publicamos uma notícia sobre um vídeo do famoso cantor italiano, Andrea Bocelli (52 anos), a respeito do risco que ele correu de não nascer — uma vez que os médicos de sua mãe aconselharam o aborto. Graças a Deus, ela tomou a resolução de uma verdadeira mãe: não deu consentimento àqueles inescrupulosos que sugeriram executar seu filho.

Recebi o vídeo, agora legendado em português, no qual o cantor erudito de sucesso internacional faz uma homenagem em agradecimento à mãe e narra sua coragem por ter discordado dos médicos abortistas, dando assim um belíssimo exemplo às mães do mundo inteiro. Não deixe de assistir e comente com seus amigos para, assim, ajudar a “furar” o bloqueio da mídia (muito pró-aborto) que “abafou” este assunto.

9 de junho de 2010

Andrea Bocelli elogia a escolha de sua mãe de não abortá-lo

Hoje a “Agência Católica de Informações” (ACI) estampa em seu site uma notícia que vale muito a pena ser divulgada por todos os movimentos que lutam contra a implantação do aborto no Brasil e alhures. Tal divulgação poderia ajudar a evitar o aborto de milhares e milhares de outros "Bocellis".

Passo diretamente à transcrição da notícia, pois ela fala por si e o protagonista dispensa maiores apresentações — trata-se do celebérrimo tenor e compositor italiano Andrea Bocelli.

A respeito, um vídeo, produzido pela www.IamWholeLife.com, em italiano com legendas em inglês, pode ser visto em:

http://www.youtube.com/watch?v=6QfKCGTfn3o&feature=player_embedded
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Andrea Bocelli:
crítica às mães que abortaram seus bebês

08 Jun.10 / 04:35 pm (ACI). — O cantor italiano Andrea Bocelli contou a história da gravidez de sua mãe, durante a qual os médicos sugeriram que ela abortasse porque ele podia nascer com uma deficiência. Em um novo vídeo, ele elogia a sua mãe por ter feito a escolha certa, dizendo que outras mães devem ter o incentivo desta história.

Em um vídeo no site YouTube intitulado “Andrea Bocelli conta uma ‘historinha’ sobre o aborto”, o cantor senta-se diante de um piano e conta ao público uma história sobre uma jovem esposa grávida internada por “um ataque de apendicite simples”.

“Os médicos tiveram de aplicar gelo em seu estômago e quando terminaram os tratamentos eles sugeriram que ela abortasse a criança. Eles disseram que era a melhor solução, porque o bebê nasceria com alguma deficiência”.

“Mas a jovem mulher corajosa decidiu não abortar, e a criança nasceu”. Bocelli concluiu:

“Essa mulher era minha mãe, e eu era a criança. Talvez eu tenha parte no assunto, mas posso dizer que aquela foi a escolha certa”.

Ele disse esperar que a história pode incentivar muitas mães em “situações difíceis”, que desejam salvar a vida de seus bebês.

Bocelli possui glaucoma congênito e perdeu a visão completamente aos 12 anos de idade, após ser atingido na cabeça durante um jogo de futebol.


4 de junho de 2010

Auxílio às mães para que desistam de abortar seus bebês

Em artigo recentemente publicado (post abaixo: Os brasileiros desejam um Brasil velho ou jovem?), comentei um louvável exemplo que nos deu o governo do Chile. Sebastián Piñera, o novo presidente chileno — para fortalecer a instituição da família e diminuir o número de abortos —, propôs incentivos tributários às famílias que tenham mais de dois filhos e também aos casais que completarem as “Bodas de Ouro”. Agora nos chega outro bom exemplo, desta vez proveniente da Itália.
Infelizmente, assim como outras nações européias, a Itália está envelhecendo rapidamente e a população diminuindo. Uma vez que o número de nascimentos é menor que o de falecimentos, não há taxa de reposição mínima necessária (que segundo os demógrafos é de 2,1 filhos por mulher) para manter estável a população.

Também no Brasil — devido à suicida política governamental para a diminuição da natalidade, promovendo métodos contraceptivos, a legalização do aborto etc. — a tendência é para o declinio de nossa população.

Em salutar direção contrária, o governo da Lombardia (norte da Itália) pretende reverter o quadro de declínio demográfico e impedir o crime do aborto, auxiliando as mulheres para que não prossigam no intento de abortar seus bebês. Eis a notícia que ontem (2-6-10) apareceu no site da BBC:

“O presidente da região da Lombardia, Roberto Formigoni [foto], anunciou que o governo local pretende oferecer US$ 5,5 mil (o equivalente a cerca de R$ 10 mil) a mulheres grávidas para que desistam de abortos.

Para receber o dinheiro, que seria pago ao longo de 18 meses, as mulheres terão de provar que enfrentam problemas financeiros.

Formigoni, que é católico e aliado do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, disse que nenhuma mulher na Lombardia deveria interromper uma gravidez por causa de dificuldades econômicas.

O aborto é permitido por lei na Itália desde 1978. Os dados mais recentes sobre abortos na Itália revelam que em 2008 foram realizados cerca de 120 mil no país”.
(http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/06/100602_italia_aborto_aw.shtml)
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PS: Não resisto ficar sem comentar também o último parágrafo.

Quando vemos os cálculos de abortos praticados em diversos países, ficamos horrorizados. Mas também nos causa horror como muitas vezes tais números são apresentados com toda naturalidade.

Para exemplicar com o país, origem da notícia acima, imagine que alguém dissesse:
— “Na Itália houve um tirano que foi responsável pela execução sumária de 120 mil pessoas inocentes, em apenas um ano”.

Creio que todos exclamariam indignados:

— “Que monstro! Este tirano deveria ter sido executado devido a tamanha injustiça cometida contra inocentes. O povo deveria tê-lo derrubado e exigido que ele fossse condenado à pena máxima!”

Nada mais natural essa indignação. Entretanto, em tal notícia lemos esta frase afirmada insensívelmente: “Os dados mais recentes sobre abortos na Itália revelam que em 2008 foram realizados cerca de 120 mil no país”.

O governo italiano, que legalizou o aborto em 1978, não tem também a responsabilidade pela morte desses 120 mil bebês por ano? A quantos outros governos não se poderia fazer a mesma acusação?

Esses inocentes bradam aos Céus e clamam a Deus por vingança!