29 de outubro de 2011

Embrião humano não é “peça de reposição”

A campanha anti-aborto “A Voz do Brasil pela Vida” divulgou uma gravação do Cel. Jairo Paes de Lira comentando a auspiciosa resolução do principal tribunal da União Europeia, a Corte Europeia de Justiça (ECJ), que vetou o patenteamento de embriões. Se não fosse vetado, alegando-se a finalidade de se obter células-tronco-embrionárias (CTEH), embriões humanos poderiam ser destruídos.


A ECJ declarou, no dia 18 p.p., que tal resolução reflete a lei europeia que protege embriões — ou seja, seres humanos — e o franqueamento equivaleria a atentar "o respeito pela dignidade humana”. "[...] Um processo que envolva a retirada de uma célula tronco de um embrião humano no estágio de blastocisto, levando à destruição desse embrião, não pode ser patenteado". 


Bem que o Supremo Tribunal Federal brasileiro poderia seguir o exemplo dessa resolução e reconhecer o direito à vida desde a concepção, fechando assim as portas para a legalização do aborto em qualquer circunstância.


A decisão da ECJ é uma resolução óbvia: não se pode comercializar embriões humanos — vender seres humanos (ainda quando no estado inicial de vida), é evidente que é uma monstruosidade! Mas nestes dias de loucura e caos em que vivemos, quando lemos uma notícia com uma decisão lógica nos alegramos e é motivo de comemoração... Por isso, aconselho aos Amigos assistirem e a recomendarem o vídeo no seguinte link:
http://www.youtube.com/user/AvozdoBrasilpelaVida

24 de outubro de 2011

“Ideologia de Gênero” — manifestação mais recente da Revolução Cultural


Edson Carlos de Oliveira

No último dia 18 de outubro, o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira promoveu no auditório do Colégio São Bento, na capital paulista, uma palestra intitulada Ideologia de gênero: Saiba como se defender dessa arma psicológica contra a Família.(*) Essa famigerada ideologia constitui a maior ameaça à família e à sociedade em toda História.

A sessão foi presidida pelo diretor do Instituto, Dr. Plinio Vidigal Xavier da Silveira, que abriu os trabalhos ao lado de outro diretor, Dr. Eduardo de Barros Brotero.

O conferencista foi o ex-deputado federal Cel. Jairo Paes de Lira, coronel da Reserva da Polícia Militar do Estado de São Paulo e ex-Comandante do Policiamento Metropolitano. Durante seu mandato legislativo na Câmara dos Deputados, Paes de Lira participou das Comissões de Direitos Humanos e Minorias, de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e de Seguridade Social e Família. 

Dispondo de comprovada experiência legislativa na defesa da família contra projetos de lei visando debilitá-la ou eliminá-la, como nos casos do “casamento” homossexual, do aborto e do divórcio, entre outros, Paes de Lira apresentou ao público o livro Ideologia de Gênero  o neo-totalitarismo e a morte da família, do autor argentino Jorge Scala, cuja tradução para o português foi lançada nessa mesma ocasião. Após breve descrição do curriculum vitae do professor de bioética Jorge Scala, o conferencista passou a expor o conteúdo do livro. De início, definiu a palavra gênero que, para os agentes da Revolução Cultural, possui um significado diferente do que normalmente se entende. O sentido comum de gênero: conjunto de seres que possuem a mesma origem ou são ligados pela similitude de uma ou mais peculiaridades. Aplicado à sexualidade, por extensão, pode-se afirmar gênero masculino ou feminino. Mas, para os defensores da Ideologia de Gênero, o termo perde seu conteúdo verdadeiro e adota outro de cunho ideológico. Para eles, gênero significa abstrusamente que o ser humano nasceria sem sexualidade definida.
“Os fundamentos da Ideologia de Gênero estabelecem não existir identidade biológica sexual nos seres humanos e que eles apenas acidentalmente nascem com órgãos sexuais, convencionalmente considerados como masculinos ou femininos”. O palestrante acrescentou não existir também, para tal ideologia, identidade psicológica masculina ou feminina, considerando tal identidade como mera imposição de um modelo educacional de tipo patriarcal.
A conclusão dessa teoria antinatural é que o comportamento sexual também é fruto de mera influência do meio social. Assim, ninguém nasceria menino ou menina, homem ou mulher, mas sim um ser humano sem definição sexual, embora anatomicamente possa ser diferenciado. Trata-se, pois, de um ser genérico que adota um comportamento sexual por força do meio social. E, mais ainda, a Ideologia de Gênero defende que tal ser poderá não só escolher esse comportamento por opção, como mudá-lo quando quiser, segundo seu arbítrio.
“A refutação do primeiro fundamento — que afirma não existir identidade biológica nos seres humanos — reside na análise genética mais essencial da biologia, que demonstra: as células reprodutivas da mulher só contêm cromossomos tipo X, enquanto as do homem possuem tanto cromossomos X quanto Y. Na fecundação, a combinação XX só gera mulheres e a combinação XY só gera homens. É a lição mais básica da biologia”, explicou o conferencista.

Portanto, do ponto de vista genético, cai por terra a Ideologia de Gênero. Mas para seus defensores, a questão anatômica é irrelevante.

O Cel. Paes de Lira expôs, com dados fornecidos pela obra de Jorge Scala, as origens da Ideologia de Gênero a partir do movimento feminista. Citou a feminista francesa Simone Beauvoir, que defendia a teoria segundo a qual ninguém nasce mulher, mas se torna mulher; e que o objetivo final do movimento feminista não consiste na eliminação dos privilégios da “classe” opressora — a “classe” masculina —, mas da própria diferenciação entre os sexos.

O orador observou que tal teoria servia à militância homossexual, que encontrou nessa fórmula a justificação de seu modo de vida. E denunciou ainda a estratégia totalitária da Ideologia de Gênero através da manipulação semântica, no sentido de que o termo gênero perdesse seu significado gramatical, adotando outro de cunho ideológico. Para a difusão desse conceito teve papel primordial a mídia de massa.

No Brasil, tal manipulação pode ser observada especialmente nos Ministérios da Educação e da Saúde. Paes de Lira enfatizou a importância da instrumentalização da educação escolar por ideólogos de gênero.

O conferencista referiu-se ainda à pressão exercida pela ONU que, sob pretexto de Direitos Humanos, está exigindo dos países a aprovação de leis conforme a Ideologia Gênero. “O PNDH-3 quase foi imposto ao Brasil por meio de decreto e, se não tomarmos cuidado, será imposto pelo ‘ativismo judicial’, que substituirá o poder legislativo”. 

“É essa ideologia mais radical da História que impregna o PNDH-3. Da Ideologia de Gênero surgirão crianças sem identidade natural, do “casamento” homossexual resultarão os grupos pseudo-familiares, a criminalização da opinião produzirá a perseguição policial e judicial aos resistentes. É uma conspiração contra a família tradicional que é a base da sociedade. É a fundação do neo-totalitarismo que construirá o “homem novo”, como sonham os teóricos marxistas. Mas que ‘homem novo’ é esse? Será um ser desprovido de espiritualidade. Será massa informe de nervos, ossos e músculos que perambula pela face da Terra. Mas será também desprovido de liberdade”, afirmou o conferencista.

A exposição foi concluída com respostas às perguntas do público presente.


O Príncipe Imperial do Brasil, dom Bertrand de Orleans e Bragança, encerrou o evento com calorosas palavras sobre a luta empreendida pelo Professor Plinio Corrêa de Oliveira contra esse processo revolucionário, cujo escopo é a destruição integral da civilização cristã a partir de uma de suas bases fundamentais que é a família. “É uma obrigação de consciência, da qual responderemos diante de Deus, lutar contra essa conspiração anticristã que é a destruição do homem como Deus o criou, para colocar em seu lugar um anti-homem, resultado do pecado, da abominação e de tudo aquilo que ‘brada aos Céus e clama a Deus por vingança’”, afirmou dom Bertrand. 

Um cocktail foi servido logo após, dando ocasião para conversas sobre o tema entre os que prestigiaram o evento com sua presença. [fotos abaixo — para ampliar, click sobre as imagens]
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 (*) Assista na íntegra da conferência no site do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira 

19 de outubro de 2011

“Ideologia de Gênero — O neototalitarismo e a morte da família”

Conforme o convite do post anterior (abaixo), realizou-se ontem no auditório do Colégio São Bento a conferência do Cel. Paes de Lira sobre o tema: “Ideologia de gênero, uma arma psicológica contra a Família”. 


Evento promovido pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira em defesa da instituição familiar, ameaçada pelos projetos que visam estabelecer no Brasil a chamada “Ideologia de Gênero”. 


Na ocasião foi lançado o livro do advogado e professor de bioética Jorge Scala “Ideologia de Gênero — O neototalitarismo e a morte da família”. 


O vídeo da palestra — inclusive da segunda parte, na qual o palestrante responde perguntas dos presentes — encontra-se disponível no seguinte link:


http://www.ipco.org.br/home/


Em breve aqui postaremos uma sinopse da esplêndida conferência e fotos do concorrido evento. Aguardem!

13 de outubro de 2011

“IDEOLOGIA DE GÊNERO” — nova arma psicológica contra a Família

Desejamos estender aos leitores do Blog da Família o convite que atualmente está fazendo o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira para uma importante conferência: “Ideologia de gênero, arma psicológica contra a Família”. 


Trata-se de uma subversiva (e muito obtusa) teoria que nega o evidente: a diferença, estabelecida por Deus, entre os sexos. Nega o que é normal, e que qualquer criança entende, a desigualdade natural entre um homem e uma mulher. A “Ideologia de gênero” começou a ser difundida no mundo inteiro após a Conferência Mundial das Mulheres em Pequim – 1995. O movimento feminista (fanático) rejeita o fundamento biológico dos sexos e pressiona os governos para impor o ensino, desde as escolas primárias, de que cada um deve escolher a sua “opção sexual”. Não “apenas” masculino ou feminino, mas homossexual, heterossexual, bissexual, transexual etc. 


No Brasil, lamentavelmente, o MEC (Ministério da Educação e Cultura) já adotou em seu programa tal extravagante ensinamento, pretende torná-lo obrigatório e fazer larga distribuição de cartilhas a respeito. Ou seja, forçar meninos e meninas a fazer uma outra “opção sexual”. E a classificação das pessoas por novos “gêneros” aguarda votação no Congresso Nacional, segundo o novo PNDH (Programa Nacional dos Direitos Humanos). Mais uma vez, é o Estado totalitário procurando impingir conceitos relativistas, insensatos e pérfidos (além de ridículos) para favorecer a homossexualidade e perverter nossas crianças, que poderiam escolher ser de um (inexistente) “terceiro sexo”. 


Tal absurdo (uma aberração contrária à natureza) acontecerá? — Sim, se não reagirmos enquanto é tempo!


A esta reação, sempre pacífica e dentro das leis, nos convida o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira. Veja a matéria em: http://www.ipco.org.br/home/ e inscreva-se garantindo seu lugar na conferência.


Ideologia de gênero
O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira está promovendo uma palestra que tratará desta que talvez seja a maior ameaça da História à família tradicional brasileira.
Saiba como se defender dessa arma psicológica contra a Família
Data: 18 de outubro de 2011
Horário: 19h00 (recepção) 19h30 (início da palestra)
Local: Auditório do Colégio São Bento, s/n° (no centro da capital paulista)
Referência: Ao lado do Mosteiro São Bento – (há estacionamento exclusivo no próprio local) 
Palestrante: Cel. Jairo Paes de Lira 
Coronel da Reserva da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Ex-Comandante do Policiamento Metropolitano. Ex-Deputado Federal (53ª Legislatura). Indômito defensor da vida, da família e do direito de legítima defesa. Além de um palestrante claro e incisivo em suas análises.

Na ocasião, a Editora Katechesis fará o lançamento do livro de Jorge Scala — conhecido autor de outras obras em defesa da vida — “La ideologia de Género o El Género como Herramienta de Poder”, traduzido para o português. 
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Reserve já o seu lugar, fazendo sua inscrição no seguinte link:

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PS: Àqueles que desejarem melhor conhecer o que propugna essa obtusa “Ideologia de gênero”, recomendo leitura do artigo publicado mais abaixo. Click no seguinte link:

“Ideologia de gênero” — ideologia relativista para extinguir a noção de família e favorecer perversões sexuais

12 de outubro de 2011

O Cristo Redentor do Corcovado — 80 anos (1931 – 2011)

Uma vez que no dia de hoje (12 de outubro de 2011) comemoramos o octogésimo aniversário da monumental imagem do Cristo Redentor, fazemos uma exceção publicando matéria que aparentemente não diz respeito ao leitmotiv deste espaço. Assim, o Blog da Família deseja prestar sua homenagem no transcurso dos 80 anos da inauguração do Cristo Redentor.


Supliquemos a Ele que reine em todas as famílias e que estas — procurando acima de tudo “o reino de Deus e sua Justiça” e recebendo todos os outros bens por acréscimo — sejam particularmente abençoadas e protegidas dos fatores de desagregação que ameaçam a instituição familiar em nosso século.


Em memória desse magnífico acontecimento, seguem trechos de dois discursos de Plinio Corrêa de Oliveira, que — a convite do então cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Sebastião Leme — esteve presente à histórica inauguração, em 12 de outubro de 1931 [foto], do Cristo Redentor, principal “cartão postal” do Rio e referência do Brasil no mundo inteiro, eleita em 2007 como uma das “Sete Maravilhas do Mundo Moderno”. 

A luz que brilha nas trevas 
Trecho do discurso de Plinio Corrêa de Oliveira 
em 14-12-1968 (Sem revisão do autor). 

“O ideal católico que nos atrai, como se fosse algo que caminha, progride e domina completamente, pode fazer o papel da luz que brilha nas trevas. Mas pode-se dizer que as trevas não conseguiram abarcá-la, não a circunscreveram completamente.

Eu me lembro de algo que sempre me impressionou: é a imagem do Cristo Redentor no alto do Corcovado. Aquela imagem, que nas noites límpidas nos aparece tão clara, entretanto, em noites de nuvens, apresenta-se apenas como uma mancha luminosa. Ora se distingue o braço, ora a mão benfazeja abençoando; de vez em quando se vê apenas o coração através da névoa. Em seguida aparece a face, enquanto o resto permanece velado. Outra nuvem passa, e são os pés divinos que então refulgem aos nossos olhos.

Assim é a história dessa luz na alma de muitos. Vêm as trevas, mas um foco de luz fica. Às vezes é algo que aparece, é um olhar; às vezes é um fragmento de luz aqui lá ou acolá que emerge com mais clareza em meio às nuvens. Estas voltam a cobrir tudo novamente, e resta apenas uma mancha luminosa. Depois sopra o vento, e mais uma vez a luz se faz ver com extraordinária claridade”.

No horizonte visual do brasileiro, a imagem do Cristo Redentor tendo como pedestal o Corcovado
Trecho do discurso de Plinio Corrêa de Oliveira 
em 17-10-1978 (Sem revisão do autor). 

“Não posso me esquecer da noite em que eu estava no Rio de Janeiro, noite em que a neblina levantada do mar cercava a estátua do Cristo Redentor no Corcovado. Não posso me esquecer, tinha os olhos fixados nele. 

Durante algum tempo era apenas um foco de luz, no qual eu não discernia nada; em determinado momento, batia o vento, fazia-se um pouco de claridade, eu percebia um dos braços e depois uma das mãos do Cristo Redentor, iluminado com aquela luminosidade especial que a pedra de que é revestido o monumento absorve a luz que sobre ele se projeta. 

Pouco depois o vento batia novamente e era a face do Cristo Redentor que aparecia, em seguida era o seu peito onde pulsa o seu Sagrado Coração, mais adiante eram os seus pés divinos que todos gostaríamos de oscular. Eu prestava atenção e em nenhum momento — por mais densas que fossem as névoas — a luz deixava de encontrar um certo ponto de apoio no monumento. De maneira que, apenas sendo uma luz fixa sobre uma silhueta, ou sobre uma mão que protege, uma mão que abençoa, um coração que palpita de amor, ou uma face que contempla cheia de solicitude, em nenhum momento a neblina conseguiu apagar a figura do Redentor. 

Está é a fé com que caminhamos para o futuro, quaisquer que sejam as circunstâncias. Poderá ser que provações muito difíceis toldem a nossos olhos as perspectivas da vitória; pode ser que circunstâncias imprevistas coloquem para nós problemas que hoje ainda não são os nossos. Mas, para além das névoas, para além de tudo aquilo que pode tapar a verdade, no horizonte visual do brasileiro há algo que nada tira: é a imagem do Cristo Redentor, a fé em Nosso Senhor Jesus Cristo. Está fé há de nos salvar! 
O Brasil há de vencer, qualquer que seja a situação. E é rumo a esta vitória que todos caminhamos com o passo resoluto e a alma cheia de fé”.

11 de outubro de 2011

Caos nas escolas — Qualquer semelhança... (NÃO) é mera coincidência!

Do Prof. Nelson R. Fragelli, residente em Viena, recebi o artigo abaixo como colaboração para nosso blog. Trata de um atual e grave problema atinente às escolas: a conduta das crianças sob o influxo de uma pedagogia moderna e relativista, bem como do papel dos pais na disciplina dos filhos. A notícia refere-se ao problema na Áustria. Mas... qualquer semelhança... (NÃO) é mera coincidência! Poder-se-ia afirmar que o problema é nosso — no Brasil talvez ainda mais grave. Vejamos: 

Áustria: uma pedagogia ensinou o caos 


“É crescente o número de crianças com comportamento estranho nas escolas austríacas. Muitas não têm condição de frequentar os cursos: não são capazes de se dar
conta de que numa sala de aula o comportamento não é o mesmo do recreio; não intuem a autoridade do professor, nem têm noção do que é certo ou errado. Facilmente se desentendem entre si, mas não tiram consequências de suas brigas, pois não intuem a relação entre o comportamento e seu efeito. E voltam a se engalfinhar. Não sabem o que é respeito por uma pessoa e não se adaptam ao ambiente. Emocionalmente essas crianças são deficientes. 


O problema está na relação com os pais, pois estes frequentemente vivem com os nervos abalados, o que constitui para os filhos uma pressão psicológica. As crianças em condições de frequentar a escola necessitam de regras de educação mais severas. Nós adultos para dirigir automóveis seguimos regras muito claras e se elas fossem abolidas teríamos o caos nas estradas. Quando as regras não são empregadas pelos professores estabelece-se o caos na sala de aula. Nas estradas somos obrigados a seguir regras cada vez mais severas. Se nas escolas as regras são abolidas o resultado é fatal para as crianças. Regras severas dão a elas o comportamento e a orientação que procuram. Se o professor continuar a ser um mero acompanhante pedagógico, cabendo às crianças a constituição de seu próprio currículo segundo seu arbítrio, o resultado será catastrófico. Elas não encontram mais orientação junto aos pais e se elas não a receberem na escola não mais se desenvolverão. Quanto maior a liberdade na classe, menos oportunidade de desenvolvimento terão os alunos. Somente quando a criança sente a existência de uma organização escolar e o papel do professor elas podem aprender”.

Estas são as declarações do psiquiatra alemão, psicoterapeuta e autor de vários livros, Dr. Michael Winterhoff, [foto] ao jornal austríaco “Die Presse”, 10 de outubro 2011. Ele visita a Áustria a convite do Sindicato dos professores escolares de Viena.

O caos crescente nas escolas primárias austríacas é o resultado de uma pedagogia que renunciou às regras, às notas e às correções. Uma pedagogia fundamentada na técnica, na televisão, no computador, na liberdade total com menosprezo da autoridade. Escolas onde os professores renunciaram à própria cultura, aboliram a noção de dever, elogiaram a tolerância e o relativismo de todas as verdades e onde não ousam dizer que o mundo foi criado por Deus a partir do nada.

8 de outubro de 2011

Família de 11 filhos suscita admiração e espanto nos EUA


Seguem 4 breves, mas muito importantes, notícias concernentes à instituição familiar, extraídas da Revista Catolicismo, Nº 730, edição outubro/2011.

A família de Larry e Jen Kilmer com seus 11 filhos criou uma onda de simpatia em Washington. Seu lar não é rico, mas bem arrumado, as camas sempre feitas, as roupas bem dispostas nos armários e as crianças ajudando na organização doméstica. A faina da mãe começa às 5 da manhã, no santuário de São Judas Tadeu. As dificuldades econômicas não são pequenas e o ordenado de Larry é médio. Mas o exemplo do casal comove os vizinhos. “Achamos malas com roupa na nossa porta e nem mesmo sabemos de onde vieram”, diz Jen. A paz de alma desse lar vem da fé católica, como afirma Jen: “De alguma maneira, Deus sempre providencia. Por vias que você nem imagina”. Essa fé inspira também as crianças. O lar bem constituído atrai as bênçãos e os auxílios divinos. E isso não tem preço.



Inglaterra: Política antifamiliar produz geração de vândalos 
Anos de políticas contrárias aos valores familiares criaram o “caldo de cultura” de onde surgiram os incendiários que depredam cidades europeias. Eles não são pobres nem marginais: “Fazemos o que nos dá na telha”, dizia um deles com um luxuoso Blackberry na mão. Para o jornalista Max Hastings, do “Daily Mail”, os novos vândalos não distinguem entre o bem e o mal, e só respondem a impulsos animais: embebedar-se, praticar sexo, destruir a propriedade dos outros. Esse é o produto de anos de políticas contra a família tradicional, concluiu. É imperioso restaurar o casamento monogâmico e indissolúvel sobre sua base mais sólida: o sacramento do matrimônio.



Crianças que não brincam prejudicam o seu futuro

A psicóloga Rosely Sayão apontou uma realidade preocupante: hoje as crianças não sabem brincar! E indicou os dois motivos principais: 1º.) Os pais acham que basta comprar brinquedos. 2º.) As crianças não têm verdadeiras oportunidades para brincar. “Vamos reconhecer, sem tempo livre para nada fazer e com o direcionamento direto de adultos, as crianças nunca aprenderão a brincar”, escreveu. A criança brinca ser aquilo que ela um dia acabará tentando realizar. Uma criança que não brinca prenuncia uma pessoa sem iniciativa nem criatividade. Outra causa da inibição do desenvolvimento das crianças não será a dramática redução da natalidade, que deixa os pequenos sem irmãos, primos e amigos?





Vício dos jogos esconde drama familiar 


Mentiras reiteradas, brigas familiares, autodestruição econômica são algumas consequências da paixão desenfreada por jogos virtuais na Internet. A psicóloga Débora Blanca, autora do livro La adicción al juego ¿No va más...?, afirma que a vítima da ludopatia “não para de jogar até perder tudo, mas logo as recriminações e o sentimento de culpa a torturam e a empurram a querer recuperar o perdido e cai num estado que não se consegue mudar nem pela razão nem pela força de vontade”. Para a psicóloga Luz Mariela Coletti, por trás desse vício se encontra a deterioração da família. O dano é muito sensível na terceira idade e pode levar ao suicídio. A destruição da família produz mais este ruinoso efeito.