31 de agosto de 2013

Gêmeos salvos, apesar do conselho médico recomendar o aborto


No vídeo acima, o Cel. Paes de Lira comenta um caso que merece todo destaque e divulgação. Trata-se de dois chilenos, irmãos gêmeos, que escaparam de um grosseiro erro médico.

Em 1984, os médicos de posse do resultado de uma ultrassonografia julgaram que a mãe geraria um ser monstruoso: um bebê com três braços e duas cabeças. Insistiram com a mãe, a Sra. Rosa Silva, que abortasse. Como digna mãe e católica, recusou a infame proposta dizendo que aceitaria “o que Deus lhe mandasse".

Deus não lhe enviou um monstro; nem um só bebê; mas dois bebês perfeitos: Felipe e Paulo — hoje sacerdotes.

Quantos outros bebês nasceriam perfeitamente, mas foram abortados devido a conselhos de inescrupulosos médicos que se equivocaram dizendo que as crianças nasceriam com má-formações?

Quantos outros bebês nasceriam perfeitamente se o belo exemplo da Sra. Rosa Silva, autêntica e heroica mãe, fosse imitado? 

Escutem o Cel. Paes de Lira narrar outro caso análogo que ele testemunhou.

29 de agosto de 2013

Atualize sua opinião sobre famílias numerosas


Leo Daniele 

O General Social Survey (uma compilação de dados sociológicos) contém entrevistas com 57 mil adultos dos Estados Unidos realizadas pelo Centro Nacional de Pesquisas de Opinião, da Universidade de Chicago. É recentíssimo.

Downey e Bobbitt-Zeher, desta equipe, apresentaram suas conclusões na 108º reunião anual da Associação de Sociologia Norte-Americana (ASA, na sigla em inglês), que terminou em 13 de agosto último em Nova York. As quais são muito interessantes e oportunas: quanto mais irmãos a pessoa tem, menos provável é que ela se divorcie quando crescer, sugere um estudo apresentado no último dia 13 em uma grande convenção de sociólogos norte-americanos.[1] 

“A verdadeira questão parece ser como a dinâmica familiar muda gradativamente com a adição de cada irmão“, explicou Donna Bobbitt-Zeher, coautora do estudo. 

“Ter mais irmãos significa maior experiência em lidar com os outros — e isso parece oferecer ajuda adicional para lidar com um relacionamento conjugal na vida adulta“, esclareceu. E também não conjugal, acrescento eu. 

“Maior experiência em lidar com os outros”: quem tem muitos irmãos, recebe uma influência em seu temperamento que pode ser benéfica, com uma tendência a ser desembaraçado, sociável, conhecendo o próximo em suas qualidades e seus defeitos, podendo votar-lhe consideração e estima. 

Plinio Corrêa de Oliveira acrescenta: A natureza do homem leva-o a estabelecer nexos mais diretos com certas coisas, e relações mais próximas com certas pessoas. Ser proprietário, ter família, são situações que lhe dão uma justa sensação de plenitude de personalidade. Viver como átomo isolado, sem família nem bens, em meio a uma multidão de pessoas, estranhas, lhe dá uma sensação de vazio, de anonimato e isolamento, que é para ele profundamente antinatural.

O mesmo autor ressalta que a parentela numerosa “emprestava vida e calor à família”

E passa a descrever: “O número considerável de filhos dá ao ambiente doméstico uma animação, uma jovialidade efervescente, uma originalidade incessantemente criativa, no tocante aos modos de ser, de agir, de sentir e de analisar a realidade quotidiana de dentro e de fora de casa, que tornam o convívio familiar uma escola de sabedoria e de experiência, toda feita da tradição comunicada solicitamente pelos pais, e da prudente e gradual renovação acrescentada respeitosa e cautamente a esta tradição pelos filhos. A família constitui-se assim num pequeno mundo, ao mesmo tempo aberto e fechado à influência do mundo externo”

“A organização familiar como eu a descrevi (diz Dr. Plinio) pode ser comparada às águas de uma piscina, renovadas discreta, mas certamente, de maneira a evitar a estagnação: não são nem as torrentes revoltas da aventura e da improvisação, nem a estagnação que recusa todos os valores novos”.

Com a crise da instituição familiar, a solução muitas vezes é a fuga: “Tende-se a fugir, e se foge indo para a rua ou trazendo a rua para dentro de casa, sob o aspecto de duas ou três televisões em várias salas”. 

Do alto da Cátedra de Pedro, o Papa Pio XII se pronuncia: “Magnífico espetáculo, especialmente em algumas regiões, oferecem aquelas famílias muito bem chamadas patriarcais, nas quais o espírito do avô desaparecido ainda perdura, comunica-se e se transmite de geração em geração, como o melhor e mais sacro patrimônio, guardado mais zelosamente que o ouro ou a prata”.[2] 
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[1] http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/afp/2013/08.
[2] Pio XII, Alocução aos homens da Ação Católica Italiana, em 20-9-1942.

26 de agosto de 2013

“Chora como mulher o que não soubeste defender como homem!”

O rei mouro Abû`Abd Allâh (conhecido como Boabdil)
Paulo Roberto Campos

A agência de notícias “Zenit” (14-8-13) publicou uma matéria intitulada “Dezoito bispos do Brasil mostram-se contrários à lei do aborto aprovada pela Presidente Dilma Roussef”. Esses prelados pertencem à “Regional Leste I” e assinaram uma carta dirigida aos deputados e senadores. 

Na missiva, os 18 bispos lamuriam: “querem demonstrar sua profunda consternação com o PLC nº 3/2013, e sua sanção, por não estar, realmente a favor da vida, atentando contra um inocente indefeso no ventre materno”; e declaram que “ficaram muito surpresos e perplexos quando o PLC nº3/2013 foi sancionado sem veto pela Presidenta (sic) Dilma Rousseff no último 1º de agosto”; lamentam ainda que “o povo católico gostaria de ter ouvido mais nitidamente a sua voz [dos deputados e senadores] denunciando, publicamente, nos meios de comunicação a farsa presente nesse projeto que facilita o aborto no Brasil e acaba obrigando os médicos e hospitais católicos associados ao SUS a realizarem esse crime horrendo”. 

Como se vê, uma lamentação estéril na qual nem pedem aos deputados e senadores que façam o possível para revogar a infame lei que abre a porta para prática do aborto no Brasil. Não pedem sequer uma mobilização dos fiéis católicos para pressionarem seus representantes no Congresso Nacional exigindo a revogação da referida lei. Os leitores que o desejarem e tiverem paciência de conferir esse choramingo na íntegra da carta, podem fazê-lo através do link no final deste post.(*) 

Sempre que tomo conhecimento de atitudes estéreis de pessoas que lamentam o arrombamento de uma porta, mas que nada fizeram para deixá-la bem trancada, eu me lembro de um fato histórico que resumo aqui. 


Boabdil (esq.) entrega as chaves de Granada aos Reis Católicos
(pintura de Francisco Pradilla de 1882)
Com a conquista da cidade de Granada em 1492, obtida graças à ação enérgica dos Reis Católicos Isabel de Castela e Fernando de Aragão, os muçulmanos foram finalmente expulsos da Espanha, após vários séculos de dominação. 


A despedida de Boabdil
(pintura de Alfred Dehodencq)
Então, em sua fuga de volta para o Norte da África, o rei mouro Abû`Abd Allâh (conhecido como Boabdil) chorou... [cena imortalizada no quadro ao lado] Do alto de uma montanha, olhando pela última vez para a espetacular Granada e vendo o magnífico palácio Alhambra no qual habitara, ele se pôs a chorar. Vendo seu filho nessa situação, disse-lhe energicamente sua mãe, a sultana Aixa Fátima: “Llora como mujer lo que no has sabido defender como un hombre!” — Chora como mulher o que não soubeste defender como homem... 

Salvo honrosas exceções, os prelados que compõem a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) nada fizeram de sério para evitar, metaforicamente falando, que a “porta” do aborto fosse arrombada pela nova lei. Foram raríssimas as vozes de respeitáveis bispos que alertaram para o iminente perigo da aprovação do projeto lei abortista. Já fizemos referência neste espaço a esses poucos e corajosos prelados (ver post anterior, de 18-8-13). 

Na atual fase da luta contra o aborto, a CNBB — para variar... — não quis agir firmemente. Não quis, por exemplo, ouvir a voz daqueles que firmaram os abaixo-assinados — um dos quais com milhares de assinaturas, entregue diretamente na Cúria Metropolitana do Rio de Janeiro — para que os bispos pedissem ao Papa Francisco, durante sua estadia no Rio, que instasse a presidente Dilma para vetar totalmente o PLC 3/2013. Ao que tudo indica tal pedido não foi feito. 

Alguém acha que se o Papa tivesse pedido o veto do projeto, a presidente o teria sancionado? — Certamente não, pois ela não teria ousado contradizê-lo num momento em que as tubas midiáticas estavam colocadas favoravelmente sobre ele. Mas agora não se trata mais de um projeto, pois a nova lei — sancionada quatro dias após o retorno do Papa a Roma — entrará em vigor 90 dias depois de sua aprovação. 

Com a nova e abjeta lei os que lutamos contra a legalização do aborto no Brasil perdemos uma batalha, é claro, mas não a guerra. Esta continua e esperamos vencê-la sob a proteção de Deus. Como disse Santa Joana D´Arc “les hommes combattront et Dieu donnera la victoire” (os homens combaterão e Deus dará a vitória). 

Assim, confiantes na vitória, façamos tudo quanto for possível para que a lei do aborto seja revogada. Se isso não acontecer, como não recear uma nova “Matança de Inocentes”? Mas o sangue deles subirá até o trono de Deus, clamando por vingança. E o Criador é muito sensível à voz dos que realmente não têm voz nem meios de se defender, sobretudo em se tratando de almas inocentes. 
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(*)http://www.zenit.org/pt/articles/dezoito-bispos-do-brasil-mostram-se-contrarios-a-lei-do-aborto-aprovada-pela-presidente-dilma

18 de agosto de 2013

Repercute no Congresso Nacional matéria de nosso blog

Em manifestação contra a aprovação de projeto abortista: PLC 03/2013 - LEGALIZAÇÃO DO ABORTO DISFARÇADA DE PROTEÇÃO À MULHER!!!
O Deputado Federal Lael Varella (DEM-MG) fez leitura e registrou nos anais da Câmara dos Deputados artigo (veja clicando aqui) do encarregado do Blog da Família contra o projeto abortista, o abjeto PLC 3/2013. A seguir o texto do discurso pronunciado. E no final deste post, aconselho a audição de um vídeo gravado pelo Cel. Paes de Lira com muito oportunas considerações em torno da aprovação do PLC 03/2013, sancionado pela Presidente Dilma no dia 1º de agosto. 
  • Sessão: 220.3.54.O 
  • Orador: LAEL VARELLA
  • Hora: 15:16

Dep. Lael Varella
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, apesar de a população brasileira majoritariamente rejeitar a legalização do aborto, um herodiano projeto de lei foi aprovado sorrateiramente no Congresso Nacional. 

Trata-se do PLC 3/2013 que amplia ainda mais os casos de aborto, e agora tragicamente sancionado pela presidente Dilma. Reações pelo veto integral manifestam-se pelo País. A ocasião dá ensejo para que eu dê conhecimento a esta Casa do artigo de meu conterrâneo Paulo Roberto Campos, estampado na revista Catolicismo. 

Notícia trágica para a família eclodiu no mês de julho: o antigo Projeto de Lei 60/1999 — agora renomeado como PLC 3/2013 — foi maquiavelicamente reformulado por um passe de mágica e aprovado pelo Congresso Nacional. 

Com efeito, o PL 60/1999 normatizava uma questão em certos aspectos até louvável: o atendimento nos hospitais à mulher vítima de violência sexual. Mas ele sofreu uma reformulação a fim de poder ampliar ainda mais os casos de abortamento legal (sic) no País, sem empregar a palavra aborto. A pretexto de uma homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pediu ao deputado Henrique Alves (PMDB-RN) que, em regime de urgência, colocasse tal projeto em votação na Câmara dos Deputados. 

Na verdade, um verdadeiro complô montado para aprovar o PLC. Em 5-3-13, devido a uma manobra regimental, a nova redação foi aprovada pelo plenário da Câmara, de forma sub-reptícia para que não houvesse reações. Muitos deputados sequer tomaram conhecimento do texto. Encaminhado ao Senado, ele foi rapidamente aprovado pela Comissão de Direitos Humanos em 10-4-13. 

Repetindo a mesma manobra anterior, ele foi renomeado como PLC 3/2013 e posto em votação no plenário do Senado, sendo aprovado também de modo relâmpago e por unanimidade no dia 4 de julho último. Até mesmo congressistas contrários ao aborto afirmaram ter sido surpreendidos e que votaram sem tempo para conhecer precisamente as reformulações inseridas. No fundo, cochilaram! Caíram na armadilha montada pelo Ministro da Saúde e por alguns deputados petistas. Acabaram aprovando o Projeto de Lei da Câmara, tão contrário à moral e ao sentir da imensa maioria do povo brasileiro que se opõe à prática abortiva. 

Uma vez aprovado, o projeto foi encaminhado à Presidência da República. No momento em que escrevemos este artigo (22-7-13), ele se encontra sobre a mesa da presidente Dilma Rousseff para ser sancionado (ou vetado) atéo final de julho. Se ela o aprovar, todos os hospitais integrantes da rede do SUS serão obrigados a encaminhar a mulher que se disser vítima de violência sexual a um serviço de abortamento a fim de se submeter a uma profilaxia da gravidez — eufemismo de aborto empregado velhacamente para não assustar e evitar possíveis reações. 

Conforme estabelece o projeto, todos os hospitais devem prestar informações às vítimas sobre os direitos legais e sobre todos os serviços sanitários disponíveis e devem oferecer atendimento emergencial e integral decorrentes de violência sexual, e o encaminhamento, se for o caso, aos serviços de assistência social. E por vítima de violência sexual a nova lei entende qualquer mulher que declare uma relação sexual não consentida — ainda que tenha sido com o próprio marido. Não há sequer obrigação de provar, por exemplo, por meio de um laudo do Instituto Médico Legal, ou de apresentar boletim de ocorrência policial. Basta a declaração da gestante... 

Vigorosas reações pelo veto total do PLC se levantaram em todo o Brasil. Logo que a espantosa notícia da aprovação circulou pelos movimentos que lutam contra a legalização do aborto no País, a reação foi imediata e de muita indignação. A primeira foi uma campanha para exigir da presidente Dilma Rousseff que honre a palavra dada por ocasião do segundo turno das últimas eleições, quando, além de dizer que pessoalmente era contra o aborto, ela garantiu que nada faria a favor da prática abortiva durante seu mandato — do que temos uma farta documentação, inclusive gravações em vídeos. 

Assim, o gabinete da presidente foi inundado de mensagens com pedidos para que ela não sancionasse o PLC 3/2013. Com o mesmo objetivo, movimentos antiabortistas moveram outras iniciativas por meio de abaixo-assinados; pedidos à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) para que pressione o governo; contatos em Brasília; telefonemas, envios de e-mails, fax, notícias de sites e blogs; tudo, enfim, com o objetivo de obter que o hediondo projeto seja vetado INTEGRALMENTE.

Vimos com júbilo que logo no início das reações, pelo que tenhamos conhecimento, três eminentes Prelados — o arcebispo da Paraíba, Dom Aldo di Cillo Pagotto, o bispo de Frederico Westphalen (RS), Dom Antonio Carlos Rossi Keller e o bispo de Apucarana (PR), Dom Celso Marchiori — ergueram suas vozes para protestar contra a aprovação do projeto abortista e lançaram notas pastorais publicadas em diversos sites e blogs pedindo aos fiéis orações e manifestações dirigidas à presidente Dilma pelo VETO TOTAL do PLC. Foram dignos pastores que saíram a público em defesa da moral católica e de seus rebanhos. Seguem trechos de cada um dos documentos dos mencionados Prelados. 

Da Nota Pastoral de Dom Aldo Pagotto: Manifesto o meu veemente protesto público e pedido de veto ao projeto, junto à Presidente da República Federativa do Brasil, a Sra. Dilma Rousseff. O Senado aprovou recentemente o Projeto de Lei 3/2013, após rapidíssima tramitação, sem quaisquer debates. A estratégia utilizada focou a obrigação de oferecer assistência integral de saúde às vítimas de violência sexual. Passaram batidos os itens que representam a legalização proposital do aborto, apresentado, pois, como profilaxia. O projeto está nas mãos da Sra. Presidente para sua aprovação. 

Da Nota Pastoral de Dom Rossi Keller: Não se encontra, naturalmente no texto [do PLC], a palavra aborto. Mas as intenções são suficientemente claras: proporcionar aos profissionais da Medicina e do Direito a base legal para a realização pura e simples de abortos. Esta é e sempre foi a estratégia usada: fugir dos termos contundentes, mas implantar, de forma disfarçada a devida autorização para que se possa agir de acordo com a ideologia abortista. 

Da Nota Pastoral de Dom Celso Marchiori: A atitude do Governo Federal e dos parlamentares que lhe dão sustentação no Parlamento é criminosa e caminha em direção oposta à defesa da vida. Tenho comigo que a legalização do aborto, mesmo que não às claras, é uma saída mais barata, pois a defesa da vida envolve investimentos na saúde da mulher e da criança. 

Infelizmente, enquanto o Brasil parecia acordar com reações pipocando por todas as partes, a CNBB parecia dormir. Demorou a fazer algo, mesmo depois de inúmeros pedidos de movimentos e de fiéis católicos; e quando o fez, manifestou-se insuficientemente. Apenas lançou, sem destaque e por meio de seu site, uma nota tímida, não para exigir o VETO INTEGRAL, mas apenas PARCIAL do PLC. Será que a CNBB não percebeu que o veto parcial deixará uma brecha através da qual entrará a ampliação de casos de aborto praticados no País?

Com essa reação tão insuficiente, ao mesmo tempo em que cresceu nos movimentos antiabortistas a indignação contra a matança de inocentes, cresceu também a perplexidade em relação à CNBB, por não sair a público manifestando uma justa indignação contra o abjeto Projeto de Lei e conclamando todos os católicos à reação, numa verdadeira cruzada contra um Projeto atentatório ao 5º Mandamento da Lei de Deus: NÃO MATAR. 

Como até o momento (22-7-13) a presidente Dilma não se manifestou e como a CNBB se pronunciou de maneira tão fraca, a solução foi apelar ao Pastor dos Pastores, ou seja, ao Papa.

Assim sendo, o movimento Brasil pela Vida (www.brasilpelavida.org) empreendeu uma campanha de mensagens dirigidas ao Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, pedindo-lhe que fizesse chegar a Francisco I nosso desejo do VETO TOTAL ao PLC 3/2013, a fim de que o Pontífice o manifestasse à presidente Dilma, exortando-a a vetar INTEGRALMENTE, e não apenas alguns itens. No dia da chegada do Papa, em 22 de julho, as primeiras 2.844 mensagens foram entregues na Cúria do Rio de Janeiro. Pouco depois, tinha-se notícia de que o número de assinaturas já ultrapassava a casa dos 7 mil, e continuou crescendo. 

Sr. Presidente, queira a Sagrada Família — do mesmo modo como livrou o Menino Jesus da sanha do rei Herodes, quando este ordenou a Matança dos Inocentes em Belém — livrar o Brasil de uma nova Matança de Inocentes, que ocorrerá com esse herodiano projeto sancionado pela presidente Dilma. E rezemos para que ela volte atrás e cumpra sua promessa de que nada faria que favorecesse a ampliação do aborto em nossa Pátria. 

Tenho dito. 
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Para obter o Discurso em PDF, click aqui.

Vídeo do Coronel Paes de Lira comentando a aprovação do PLC/3 2013

13 de agosto de 2013

Ministério da Saúde faz propaganda enganosa para conseguir ampliar casos de aborto


Paulo Roberto Campos

O governo petista, como já sabemos e tratamos nos últimos posts, aprovou o PLC 3 /2013, o projeto aborticida sancionado pela presidente Dilma Rousseff no dia 1º de agosto para facilitar e ampliar casos de aborto no Brasil — ou seja, facilitar a prática desse crime. 

Entretanto, tal aprovação despertou enorme reação de norte a sul do País. Incontáveis movimentos e pessoas publicamente manifestaram indignação pelo fato de a presidente não ter honrado a palavra dada, quando prometera que nada faria em seu mandato que pudesse facilitar a prática abortiva.

Devido a uma tão grande reação, fruto da indignação, e temendo que a mesma venha a repercutir significativamente no minguamento de votos favoráveis aos candidatos do PT nas próximas eleições, membros do governo — sobretudo o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha — vêm procurando enganar novamente a opinião pública. O chefe desse Ministério, dedicado entre outras coisas ao combate da “propaganda enganosa”, pratica-a quando afirma que a “Pílula do Dia Seguinte” (PDS) não é abortiva; pílula que, com a sanção do referido projeto, passará a ser distribuída nos hospitais a todas as mulheres (ainda que adolescentes) que declararem (mesmo sem provas) ter tido alguma “relação sexual não consentida”. 


Profª. Dra. Lilian Piñero Eça
[foto L.G. Arroyave]
O próprio fato de ser denominada “do dia seguinte”, é porque tal pílula impede a natural implantação na parede uterina do embrião possivelmente concebido no dia anterior. Ela não é um mero anticoncepcional, mas uma forte droga que conduz ao aborto quimicamente induzido, pois elimina o ser concebido (o embrião humano) ao evitar que o óvulo fecundado se implante no útero materno. Disso não tem a menor dúvida a renomada cientista brasileira, a bióloga e biomédica Lilian Piñero Eça, quando declarou: “A pílula do dia seguinte nada mais é do que uma bomba hormonal que provoca um aborto”.(1)

Na nova lei abortiva — nº 12.845 (antigo PLC 3/2013) — consta que os hospitais devem oferecer à mulher o “contraceptivo de emergência”, o que não passa de eufemismo de aborto de emergência e um jeito farisaico para evitar maiores reações do público. 

Ora, uma lei humana não pode contrariar a Lei Divina, a qual condena o aborto como um pecado gravíssimo que “brada aos céus e clama a Deus por vingança”. Vemos então que o aborto não é apenas um atentado contra a vida, mas diretamente contra o Criador de todas as coisas. 

Assim, devemos fazer tudo que estiver ao nosso alcance para que a nova lei seja revogada, devendo os médicos e todo o pessoal de saúde alegar objeção de consciência e não oferecer às mulheres a “pílula do dia seguinte”. Fazendo-o, eles estarão agindo de acordo com o prescrito no artigo 28º do Código de Ética Médica (em vigor desde 1988): “É direito do médico recusar a realização de atos médicos que, embora permitidos por lei, sejam contrários aos ditames de sua consciência.” 

Não se pode julgar o foro interno, mas a atitude do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), declarando oficialmente que ele e muitos de seus colegas "fomos todos enganados na boa fé", quando da aprovação do projeto pró-aborto e que "eu, sinceramente, peço perdão a Deus", foi exatamente a mesma ocorrida com políticos na Costa Rica, que após a aprovação do aborto também disseram que haviam “cochilado”, e pediam perdão a Deus.

A Deus não se engana, mas, como a melhor reparação é fazer diametralmente o oposto do mal praticado ou permitido, esperamos que no perdão que o deputado Eduardo Cunha pediu a Deus “por ter sido enganado e não ter visto a trama que armaram contra a vida”; e que “farei tudo que estiver ao meu alcance para tentar reverter esse lamentável quadro”(2), ele tome realmente a peito a reversão desta lei infame. 

Pelo contrário, o ex-seminarista Gilberto Carvalho, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência e amigo íntimo da CNBB, tentou enganar movimentos contrários à aprovação da nova lei do aborto, dizendo que ela presta “apoio humanitário” às vítimas “de relações sexuais não consentidas”. E concluiu: “Eu, que não sou favorável ao aborto, sou obrigado a defender esse projeto, porque ele implica exatamente na possibilidade de a mulher evitar uma gravidez indesejada pelo estupro”.(3)

Tal ministro petista, ou não conhece os efeitos da PDS, ou mente. A fim de relembrá-lo, bem como para uso de nossos leitores nesta polêmica, transcrevo abaixo um precioso documento(4) elaborado por especialistas que apontam os reais efeitos da PDS ou RU-486. Com isso se pode confirmar que o governo está fazendo “propaganda enganosa”, a respeito de um crime. O que constitui outro crime. 

PONTIFÍCIA ACADEMIA PARA A VIDA 

Comunicado sobre a “pílula do dia seguinte” 

Como sabemos, foi posta à venda nas farmácias da Itália a denominada pílula do dia seguinte. Trata-se de produto químico (de tipo hormonal) que frequentemente tinha sido apresentado por muitos da área e pela mídia como um simples contraceptivo ou, mais precisamente, como um “contraceptivo de emergência”, que se usado dentro de um curto tempo depois de um ato sexual presumivelmente fértil, deveria unicamente impedir a continuação de uma gravidez indesejada.

As inevitáveis reações polêmicas daqueles que levantaram sérias dúvidas sobre como esse produto funciona, em outras palavras, que sua ação não é meramente “contraceptiva”, mas “abortiva”, receberam rapidamente a resposta de que tais preocupações mostravam-se sem fundamento, uma vez que a “pílula do dia seguinte” tem um efeito “anti-implantação”, assim sugerindo implicitamente uma clara distinção entre o aborto e a intercepção (impedimento da implantação de um ovo fertilizado, isto é, o embrião, na parede uterina).

Considerando que o uso deste produto diz respeito a bens e valores humanos fundamentais, a ponto de envolver as origens da própria vida humana, a Pontifícia Academia para a Vida sente a responsabilidade premente e a necessidade definitiva de oferecer alguns esclarecimentos e considerações sobre o assunto, reafirmando, além disso, as já bem conhecidas posições éticas sustentadas por precisos dados científicos e reforçadas pela Doutrina Católica.

1. A pílula do dia seguinte é um preparado a base de hormônios (pode conter estrogênio, estrogênio/progestogênio ou somente progestogênio) que, dentro de e não mais do que 72 horas após um ato sexual presumivelmente fértil, tem uma função predominantemente "anti-implantação", isto é, impede que um possível ovo fertilizado (que é um embrião humano), agora no estágio de blástula de seu desenvolvimento (cinco a seis dias depois da fertilização) seja implantado na parede uterina por um processo de alteração da própria parede. O resultado final será assim a expulsão e a perda desse embrião. Somente se a pílula fosse tomada vários dias antes do momento da ovulação poderia às vezes agir impedindo a mesma (neste caso ela funcionaria como um típico "contraceptivo"). De qualquer forma, a mulher que usa esse tipo de pílula, usa pelo medo de poder estar em seu período fértil, e assim pretende causar a expulsão de um possível novo concepto; sobretudo não seria realista pensar que uma mulher, encontrando-se na situação de querer usar um contraceptivo de emergência, pudesse saber exatamente e oportunamente seu atual estado de fertilidade.

2. A decisão de usar o termo "ovo fertilizado" para indicar as fases mais primitivas do desenvolvimento embrionário não pode de maneira alguma conduzir a uma distinção artificial de valor entre diferentes momentos do desenvolvimento do mesmo indivíduo humano. Em outras palavras, se pode ser útil, por razões de descrição científica, distinguir com termos convencionais (ovo fertilizado, embrião, feto etc.) os diferentes momentos em um único processo de crescimento, nunca pode ser legítimo decidir arbitrariamente que o indivíduo humano tem maior ou menor valor (com a resultante variação da obrigação de protegê-lo) de acordo com seu estágio de desenvolvimento.

3. Portanto, é evidente que a comprovada ação "anti-implantação" da pílula do dia seguinte é realmente nada mais do que um aborto quimicamente induzido. Não é intelectualmente consistente nem cientificamente justificável dizer que não estamos tratando da mesma coisa. Além disso, parece suficientemente claro que aqueles que pedem ou oferecem essa pílula estão buscando a interrupção direta de uma possível gravidez já em progresso, da mesma forma que no caso do aborto. A gravidez, de fato, começa com a fertilização e não com a implantação do blastocisto na parede uterina, que é o que tem sido sugerido implicitamente.

4. Como resultado, a partir do ponto de vista ético, a mesma absoluta ilegalidade dos procedimentos abortivos também se aplica à distribuição, prescrição e uso da pílula do dia seguinte. Todos os que, compartilhando ou não a intenção, cooperam diretamente com esse procedimento, são também moralmente responsáveis. 

5. Uma outra consideração deve ser feita com respeito ao uso da pílula do dia seguinte em relação à aplicação da Lei 194/78, que na Itália regula as condições e procedimentos para a interrupção voluntária da gravidez. Dizer que a pílula é um produto "anti-implantação", em vez de usar o termo mais transparente "abortivo", torna possível evitar todos os procedimentos obrigatórios requeridos pela Lei 194 a fim de interromper a gravidez (entrevista prévia, verificação da gravidez, determinação do estágio de crescimento, tempo para reflexão etc.), praticando uma forma de aborto que é completamente oculta e não pode ser registrada por nenhuma instituição. Tudo isso parece, então, estar em direta contradição com a aplicação da Lei 194, ela mesma contestável.

6. Finalmente, como tais procedimentos estão-se tornando mais disseminados, nós encorajamos fortemente a todos os que trabalham nesse setor a fazer uma firme objeção de consciência moral, o que gerará um testemunho prático e corajoso do valor inalienável da vida humana, especialmente em vista das novas formas ocultas de agressão contra os mais fracos e mais indefesos indivíduos, como é o caso de um embrião humano.
Cidade do Vaticano, 31 de outubro de 2000 
___________ 
1. http://www.bioetica.org.br/?siteAcao=Noticias&id=1061 
2. http://www.zenit.org/pt/articles/deputado-confessa-que-ele-e-muitos-de-seus-colegas-foram-enganados-na-aprovacao-do-projeto-pro 
3. “Dilma sanciona lei que dá pílula a vítima de estupro”, em “O Estado de S. Paulo”, 2-8-13. 4.http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_academies/acdlife/documents/rc_pa_acdlife_doc_20001031_pillola-giorno-dopo_fr.html

7 de agosto de 2013

Deputado confessa que ele e muitos de seus colegas foram enganados na aprovação do projeto pró-aborto

CONGRESSO DEVE REVOGAR LEI SANCIONADA POR DILMA ROUSSEF COM BRECHA PARA O ABORTO NO PAÍS


Prof. Hermes Rodrigues Nery (*)

No dia seguinte à vigília e ato de desagravo ocorridos em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília, o deputado federal Eduardo Cunha [foto abaixo] deu entrada no Congresso Nacional de Projeto de Lei revogando a Lei 12.845/2013, sancionado pela Presidente Dilma Roussef, com vistas de abrir brechas na legalização do aborto no País, como distribuição da pílula do dia seguinte etc., com recursos públicos. Segue a íntegra do referido Projeto de Lei: 


PROJETO DE LEI Nº 6033/2013 
(Do Senhor EDUARDO CUNHA) 

Revoga a Lei nº 12.845, de 1º de agosto de 2013. 


O CONGRESSO NACIONAL decreta: 


Art. 1º Revoga-se a Lei nº 12.845, de 1º de agosto de 2013. 
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 

JUSTIFICAÇÃO 
A sanção da Lei nº 12.845, de 1º de agosto de 2013, provocou uma polêmica na sociedade acerca de estímulo a prática de aborto. 

É sabido que não houve o debate apropriado do tema e a Câmara dos Deputados votou a matéria desconhecendo o seu conteúdo e a profundidade do seu alcance, sendo assim é preciso à imediata revogação desta Lei. 
Sala das Sessões, em 6 de agosto de 2013 
Deputado EDUARDO CUNHA 
PMDB/RJ 


"Atuarei em duas frentes em relação ao assunto - explica Eduardo Cunha - ou seja, a sanção do PLC 3/2013: primeiramente, apresentarei um projeto de lei revogando essa lei sancionada e em toda medida provisória editada apresentarei emenda com mesmo teor para revogar essa lei. A segunda ação será pedir para que parlamentares que defendem a vida e são contra o aborto me acompanhem nessa luta para derrubarmos essa lei contra a vida. São parlamentares que também foram enganados. Fomos todos enganados na boa fé, mas isso não tira a responsabilidade de todos nós, inclusive a minha. Quem for a favor da vida nos acompanhe".

E acrescentou: 
"Esse projeto foi pedido na Semana da Mulher. Foi vendido como sendo uma resposta para defesa das mulheres, e todos não tiveram cuidado de examinar a armadilha nele contida no artigo que falava da profilaxia. Em segundos, a proposta passou em votação simbólica pela Câmara e foi para o Senado, onde ficou adormecido e de repente foi aprovado sem que ninguém percebesse. Quando saiu para a sanção, aí que perceberam que todos foram enganados e pediram o veto presidencial, infelizmente não atendido". 

Concluiu dizendo: 
"Eu, sinceramente, peço perdão a DEUS por ter sido enganado e não ter visto a trama que armaram contra a vida. Farei tudo que estiver ao meu alcance para tentar reverter esse lamentável quadro".

A luta agora será intensificar a pressão nos parlamentares pela revogação da lei, para que seja garantida a inviolabidade da vida humana, desde a concepção, em nosso País. Além da revogação, tramita ainda no Congresso, o Estatuto do Nascituro e a PEC pela Vida. no Estado de São Paulo, está para ser ser entregue na Assembléia Legislativa, projeto de iniciativa popular contra o aborto.
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(*) Hermes Rodrigues Nery é Coordenador da Comissão Diocesana em Defesa da Vida e do Movimento Legislação e Vida, da Diocese de Taubaté.

5 de agosto de 2013

A mesma mão que apertou a mão do Papa assinou o projeto favorecendo o aborto!

Na passeata em Curitiba, os dizeres de um dos cartazes: "A mesma mão que apertou a mão do Papa assinou o projeto favorecendo o aborto!"

Em Curitiba ato de repúdio à sanção do PLC 3/2013

Gabriel Zeymer 

No dia 3 de agosto uma passeata contra o aborto levou às ruas de Curitiba (PR) cerca de 150 pessoas. A manifestação foi convocada pelo Santuário da Divina Misericórdia em sua página web e contou com a presença de jovens e líderes pró- vida.

Foi um ato de repúdio ao Projeto de Lei da Câmara (PLC 3/2013) sancionado dois dias antes pela Presidente Dilma Rousseff. O projeto, embora não contenha a palavra aborto em seu texto, abre as portas de tal abominação no Brasil.

Nas faixas dos manifestantes lia-se, por exemplo:
A culpa não é do bebê. 
Hospital não é tribunal. 
Vida? Quem é você para tirar isto de alguém? 
A manifestação iniciou-se na “Boca Maldita” percorreu o centro da cidade pelo calçadão da Rua XV de novembro e chegou até a Universidade Federal. Veja as imagens no vídeo no final.
Vídeo da manifestação contra o PLC 3 / 2013

Ato em desagravo à aprovação do projeto abortista, o PLC 3/2013

Com a aprovação do PLC 3/2013, o pedido expresso na faixa acima, exposta em Aparecida no dia da visita do Papa Francisco,  não foi atendido, pois a Presidente Dilma sancionou o projeto abortista no dia 1º último. Assim, incontáveis bebês, como o desta foto, não nascerão, serão executados ainda no ventre materno com a ajuda do atual governo.

Para comparecer a um ato de reparação à essa lei, que facilita ainda mais os casos de aborto no País, recebi do Prof. Hermes Nery o convite abaixo que transcrevo para aqueles que puderem comparecer. Àqueles que estiverem impossibilitados de comparecer,  pedimos que rezem  a Nossa Senhora Aparecida na intenção do desagravo e para que a Rainha e Padroeira do Brasil alcance de Deus o perdão para nossa Pátria e obtenha que a herodiana lei seja revogada.

VIGÍLIA E ATO DE DESAGRAVO, em frente ao Palácio do Planalto 

Tendo em vista a sanção do PLC 03/2013, descumprindo assim sua promessa de campanha de 2010, a Presidente Dilma Rousseff expressou assim seu desprezo pela Igreja, pela população brasileira (em que a maioria é contra o aborto) e pelo legislativo nacional. 

Com a referida sanção, o Estado brasileiro deixa de ser promotor da inviolabilidade da vida humana, para agir contra a vida especialmente na fase mais indefesa do ser humano, no ventre materno. O Estado brasileiro poderá agora distribuir medicamentos abortivos (como a pílula do dia seguinte) entre outras iniciativas antivida, utilizando-se do SUS para promover o maior atentado à vida humana neste País, com recursos públicos. 

Por isso, conclamamos, mais uma vez, para uma VIGÍLIA E ATO DE DESAGRAVO, em frente ao Palácio do Planalto, terça-feira, às 20h. Temos o dever, enquanto povo cristão e cidadãos.
VIGÍLIA E ATO DE DESAGRAVO EM BRASÍLIA, em frente ao Palácio do Planalto, terça-feira, 6 de agosto de 2013, às 20h. 
Prof. Hermes Rodrigues Nery 
Coordenador do Movimento Legislação e Vida

2 de agosto de 2013

Mais um dia de luto na História do Brasil: 1º de agosto de 2013

No dia 1º de agosto, os ministros da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho (à esq.); da Saúde, Alexandre Padilha (centro); e da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci (à dir.), concederam entrevista sobre o PLC 3 /2013 sancionado pela Presidente Dilma Rousseff. [foto: José Cruz/ABr]

Paulo Roberto Campos

Aconteceu o que receávamos: a presidente Dilma Rousseff sancionou no dia 1º de agosto o PLC 3/2013 (Projeto de Lei da Câmara que amplia ainda mais os casos de aborto “legal” (sic) no Brasil), sem vetar qualquer artigo. Ela não honrou a palavra dada por ocasião das últimas eleições, quando prometera que nada faria que favorecesse o aumento da prática abortiva durante seu mandato. Lembrem-se que foi com tal promessa que ela obteve a vitória (apertada) eleitoral. Daí pode-se tirar uma lição: realmente não podemos JAMAIS confiar em quem não tem palavra. 

Para aprovar o projeto abortista, a presidente não assinou usando uma caneta com tinta extraída do sangue de inocentes abortados, mas perante Deus e a História ela ficou, como Herodes, com as mãos manchadas de sangue inocente. E com ela todos aqueles que favoreceram de forma sub-reptícia e na velocidade de um raio essa aprovação, como o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e os congressistas petistas, principalmente a deputada petista por São Paulo, Iara Bernardi. (Ver a respeito posts anteriores). 

O que dizer daqueles congressistas que não promoveram diretamente tal projeto, mas acabaram emitindo votos favoráveis, alegando que não perceberam a manobra, pois o projeto não empregava o termo “aborto”? Não perceberam que o texto abusava de eufemismos justamente com o objetivo de enganar e de não levantar reações daqueles que desejam evitar uma nova “matança de inocentes”? — Deus, que conhece o mais íntimo de todos os corações, saberá! 

Aconteceu o que receávamos: A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) não pressionou o governo pelo VETO INTEGRAL do PLC 3/2013, como milhões de brasileiros haviam pleiteado. Ela pediu apenas o VETO PARCIAL...

Com receio de não obter da presidente Dilma o veto total do herodiano projeto, a CNBB pediu a ela que vetasse somente dois artigos do projeto. Resultado: preferindo ceder para não perder, a CNBB acabou por perder tudo, pois a presidente sancionou totalmente o projeto. 

Inclusive foram feitos abaixo-assinados, um dos quais com milhares de assinaturas entregue diretamente na Cúria Metropolitana do Rio de Janeiro, para que os bispos pedissem ao Papa Francisco, durante sua estadia no Rio, que exortasse a Presidente Dilma a VETAR TOTALMENTE o PLC. Pelo jeito, tal pedido não foi feito... 

Assim, a CNBB realmente confirmou o que afirmamos em post anterior: que ela atua no Brasil como “a voz que adormece e a mão apaga”. Ela trabalhou para “adormecer” e “apagar” a chama das boas reações que surgiram nos meios católicos. 

Aconteceu o que receávamos: O pedido ao Papa Francisco não foi transmitido pela CNBB e o Papa não falou com a Presidente sobre o tema. Nosso último post assim encerrava: “Oxalá o Romano Pontífice possa de fato falar com a presidente Dilma pedindo-lhe o VETO INTEGRAL do tal projeto abortista, pois, como reza a expressão latina: “Roma locuta, causa finita” (‘Roma falou, a causa está encerrada’) — ou seja, o veto total estará garantido!”. 

Se o Papa tivesse pedido à Presidente Dilma que vetasse o projeto, ela o teria sancionado? — Certamente não, pois não teria a ousadia de contradizer o Pontífice tão popular no Brasil. 

O pedido de milhões de brasileiros que defendem a moral e são contrários ao aborto não foi ouvido. Agora não se trata mais de um projeto. Tendo sido sancionado pela presidente, passa a ser lei: os hospitais da rede pública serão obrigados a “prestar atendimento emergencial e multidisciplinar às vítimas de violência sexual”; a encaminhar a mulher que alegar ser “vítima de violência sexual” a um serviço de “profilaxia da gravidez” — ou seja, aconselhá-la o aborto, bem como dar “informações às vítimas sobre os direitos legais e sobre todos os serviços sanitários disponíveis”, oferecendo-lhe, por exemplo, “contraceptivo de emergência”: a pílula abortiva. A gestante sequer precisará provar que realmente sofreu “violência sexual”, ou ao menos apresentar um laudo do IML ou um BO.
Além de desonrar a palavra empenhada, Dilma Rousseff não quis “ouvir as ruas” — a voz de milhões de inconformados de todos os quadrantes do Brasil. O descontentamento desses inconformados em relação ao governo petista percorre o País, com manifestações alastrando-se por todas as partes sob o lema VEM PRA´RUA. Agora, com a nova e ignóbil lei imposta   que entrará em vigor em 90 dias  ocorrerá um aumento da “matança de inocentes” no Brasil. Devido a isso, seria bem o caso de novas manifestações, um de cujos slogans poderia ser o seguinte: COM O ABORTO O PT QUER IMPEDIR BRASILEIROS DE NASCER / PORQUE SABE QUE COM O PT ELES NADA VÃO QUERER.