8 de outubro de 2007

O Ministério da Educação que nao educa, mas (des)educa

Inicio o Blog da Família nesta data de suma importância para a Igreja e a Civilização: 7 de outubro. É o dia em que se celebra a festividade de Nossa Senhora do Rosário e comemora-se a vitória da esquadra católica no golfo de Lepanto, em 7 de outubro de 1571 — há exatos 436 anos. A respeito, para conhecer algo a mais, vide quadro no final.(*)
* * *

Atenção pais e mães de família:
O Ministério da Educação não educa, mas (des)educa

A função primordial do Ministério da Educação (MEC) seria justamente a de proporcionar aos alunos a sadia formação intelectual. Entretanto o MEC está promovendo a (de)formação dos jovens estudantes.
Explico-me.

O MEC comprou mais de um milhão de exemplares do livro de história “Projeto Araribá” — exatamente 1.185.670 livros, pagando nada mais nada menos que R$ 5.631.932,50. Pretende-se distribuir gratuitamente os exemplares, a partir de janeiro próximo, para alunos do Ensino Fundamental.

Usar dinheiro público para a educação, seria normal. Mas é inadmissível utilizá-lo para fazer campanha política do PT e, menos ainda, para deformar nossas crianças.

Em artigo para “O Globo” (2-10-07) o jornalista Ali Kamel aponta diversos erros grosseiros no mencionado livro de história. Hoje, limito-me a transcrever e comentar o seguinte trecho do artigo:
Na unidade 3, A Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa, o livro diz o seguinte, logo na abertura, sob o título Um sonho que mudou a História: “Em 1º de janeiro de 2003, o governo federal apresentou o programa Fome Zero. Segundo dados do IBGE, 54 milhões de brasileiros vivem em estado de pobreza. Em nenhum país do planeta (sic) existem tantos pobres vivendo entre pessoas tão ricas [...]. Por que, apesar de tantos avanços tecnológicos, pessoas continuam morrendo de fome? É possível mudar essa situação? Os revolucionários russos de 1917 acreditavam que sim. Seguros de que o capitalismo era o responsável pela pobreza, eles fizeram a primeira revolução socialista da História. Depois disso, o mundo nunca mais seria o mesmo”.

Como se nota, o programa “Fome Zero” é apresentado sem nenhuma crítica. Um programa completamente fracassado, que apenas ficou no papel — o que é reconhecido até por governistas.
Mas, além da inaceitável propaganda do PT e da ideologia marxista — com base em dados falseados —, o livro faz apologia do regime comunista soviético. Tal regime sim gerou pobreza, transformando a Rússia — outrora o “celeiro da Europa” — numa gigantesca favela rural, num gigantesco campo de concentração. Basta ler algumas páginas do “Livro Negro do Comunismo” — obra insuspeita, pois seus autores são esquerdistas — para constatar o flagelo que foi o comunismo. Esse célebre livro apresenta a pura realidade e os dados comprovados são estarrecedores. Narra tal livro que, segundo a “Comissão sobre Repressão” do próprio governo russo, os bolchevistas mataram 43 milhões de pessoas entre 1917 e 1953. Grande parte morreu de fome.

A fome foi utilizada na União Soviética com a finalidade prostrar a população, impedindo, por esse meio, qualquer reação. Em 1922 não havia mais revoltas, apenas multidões apáticas implorando uma migalha ou morrendo como moscas. Foi o início da primeira “grande fome”. Os cadáveres insepultos acumulavam-se nas ruas. Ocorreram até cenas de canibalismo.

Mas o autor da obra de história adotada pelo MEC, prefere ignorar a verdade histórica. Em vez de narrar os fatos, ele prefere emitir sua opinião sobre eles. Pior. Ensina mentiras históricas; faz doutrinação ideológica e propaganda político-eleitoral do PT.

Trata-se de uma gigantesca panfletagem a favor do governo, fazendo as cabecinhas das crianças, ademais de ensinar gravíssimos erros históricos.

Precisamos reagir enquanto é tempo. Urge uma reação ainda mais forte para obrigar o governo a suspender tal panfletagem. Não podemos permitir que ocorra no Brasil o que está acontecendo na Venezuela sob o comando do Coronel Chaves, que impõe o que as criancinhas venezuelanas devem ou não aprender. O mesmo já ocorreu na Cuba fidelcastrista, onde as pobres crianças recebem doutrinação marxista desde a tenra infância e aprendem a glorificar e cultuar “el comandante” Fidel.

Por tudo isso apelo, sobretudo aos pais e mães:
· que vigiem os livros de seus filhos;
· que anotem os erros para denunciá-los a outros pais e mães;
· que incentivem reações;
· que exijam a substituição dos livros errôneos;
· que comentem com outros esta questão que poderá acarretar em graves conseqüências, pois as crianças que estão sendo (des)educadas nas escolas são o Brasil do futuro.
O tema é muito sério, pois, além do livro “Projeto Araribá”, que distribuirá o MEC, outras obras adotadas por esse Ministério estão distorcendo os fatos históricos e tentando manipular as mentes infantis. Um sistema próprio a estados totalitários. É o “Estado-pedagogo-marxista” que esta surgindo no Brasil, escolhendo livros organizados pela esquerda mais retrógrada que imaginar se possa.
Devido à seriedade do tema, amanhã voltarei a tratar de livros “didáticos” — se pudesse colocaria mil aspas de cada lado...
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(*) Saiba mais sobre Lepanto e Nossa Senhora do Rosário

Em 7 de outubro de 1571, a armada católica, comandada por D. João d´Austria, composta de aproximadamente 200 galeras, concentrou-se no golfo de Lepanto. O nobre comandante mandou hastear o estandarte oferecido pelo Santo Papa Pio V e bradou: “Aqui venceremos ou morremos”, e deu a ordem de batalha contra os seguidores de Maomé. Os primeiros embates foram favoráveis aos muçulmanos, que, formados em meia-lua, desfecharam violenta carga. Os católicos, com o Terço ao pescoço, prontos a dar a vida por Deus e tirar a dos infiéis, respondiam aos ataques com o máximo vigor possível.
Mas, apesar da bravura dos soldados de Cristo, a numerosíssima frota do Islã, comandada por Ali-Pachá, parecia vencer. Após 10 horas de encarniçado embate, os batalhadores católicos receavam a derrota, que traria graves conseqüências para a Civilização Cristã européia. Mas, ó prodígio! Ficaram surpresos ao perceberem que, inexplicavelmente e de repente, os muçulmanos, apavorados, bateram em retirada...
Obtiveram mais tarde a explicação: aprisionados pelos católicos, alguns mouros confessaram que uma brilhante e majestosa Senhora aparecera no céu, ameaçando-os e incutindo-lhes tanto medo, que entraram em pânico e começaram a fugir.
Logo no início da retirada dos barcos muçulmanos, os católicos reanimaram-se e reverteram a batalha: os infiéis perderam 224 navios (130 capturados e mais de 90 afundados ou incendiados), quase 9.000 maometanos foram capturados e 25.000 morreram. Ao passo que as perdas católicas foram bem menores: 8.000 homens e apenas 17 galeras perdidas.
* * *
Enquanto se travava a batalha contra os turcos em águas de Lepanto, a Cristandade rogava o auxílio da Rainha do Santíssimo Rosário. Em Roma, o Papa São Pio V pediu aos fiéis que redobrassem as preces. As Confrarias do Rosário promoviam procissões e orações nas igrejas, suplicando a vitória da armada católica.
O Pontífice, grande devoto do Rosário, no momento em que se dava o desfecho da famosa batalha, teve uma visão sobrenatural, na qual ele tomou conhecimento de que a armada católica acabara de obter espetacular vitória. E imediatamente, exultando de alegria, voltou-se para seus acompanhantes exclamando: “Vamos agradecer a Jesus Cristo a vitória que acaba de conceder à nossa esquadra”.
A milagrosa visão foi confirmada somente na noite do dia 21 de outubro (duas semanas após o grande acontecimento), quando, por fim, o correio chegou a Roma com a notícia. São Pio V tinha meios mais rápidos para se informar...
Em memória da estupenda intervenção de Maria Santíssima, o Papa dirigiu-se em procissão à Basílica de São Pedro, onde cantou o Te Deum Laudamus e introduziu a invocação Auxílio dos Cristãos na Ladainha de Nossa Senhora. E para perpetuar essa extraordinária vitória da Cristandade, foi instituída a festa de Nossa Senhora da Vitória, que, dois anos mais tarde, tomou a denominação de festa de Nossa Senhora do Rosário, comemorada pela Igreja no dia 7 de outubro de cada ano.
Ainda com o mesmo objetivo, de deixar gravado para sempre na História que a Vitória de Lepanto se deveu à intercessão da Senhora do Rosário, o senado veneziano mandou pintar um quadro representando a batalha naval com a seguinte inscrição: “Non virtus, non arma, non duces, sed Maria Rosarii victores nos fecit”. (Nem as tropas, nem as armas, nem os comandantes, mas a Virgem Maria do Rosário é que nos deu a vitória).
(Cfr. Espasa-Calpe, Madrid, 1951)

Um comentário:

Anônimo disse...

Ainda bem que somos do século passado, que ainda se fazia sabatina, e levávamos papel almaço para a prova mensal!
Ah! e ainda tinha prova oral!!!
E viva nós!!!!

Antigamente se ensinava e se cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia... Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas.

Hoje as crianças e os adolescentes primeiramente tem que saber o que é cidadania na ótica comunista, sexo seguro com todos os apetrechos eróticos que tem direito, igualdade racial, social, etc... português, matemática e geografia ficaram em segundo plano diante da sociologia e da filosofia.
Quanta diferença!

Relato de uma Professora de Matemática:


1. Ensino de matemática em 1950:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de venda . Qual é o lucro?


2. Ensino de matemática em 1970:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?


3. Ensino de matemática em 1980:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00. Qual é o lucro?


4. Ensino de matemática em 1990:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00


5. Ensino de matemática em 2000:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00. O lucro é de R$ 20,00. Está certo?
( )SIM ( ) NÃO


6. Ensino de matemática em 2009:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00


7. Em 2010 vai ser assim:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00. Se você é negro, pardo ou indígena não precisa responder.
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00