11 de maio de 2024

SUBLIMIDADE DO INSTINTO MATERNO



“Dai-me mães verdadeiramente cristãs e eu salvarei o mundo que está afundando”. 

(São Pio X) 


“Para medir a sublimidade do instinto materno, basta dizer que o mais terno, o mais puro, o mais soberano e excelso, o mais sagrado e sacrificado dos amores que já tenha existido na Terra — o amor do Filho de Deus pelos homens — foi por Jesus comparado ao instinto animal. Pouco antes de padecer e morrer, Ele chorou sobre Jerusalém, dizendo: ‘Jerusalém, Jerusalém! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne seus pintinhos debaixo de suas asas... e tu não quiseste!’”

(Plinio Corrêa de Oliveira) 


“Esse triângulo de verdades evidentes, de pai, mãe e filhos, não pode ser destruído; ele destrói apenas aquelas civilizações que o desprezam”.

(Gilbert Keith Chesterton) 


“Ser mãe quer dizer receber um filho das mãos de Deus; quer dizer entregar a vida inteira, aniquilar-se até à fraqueza e à humildade”. 

(Lovich Ilona) 


“Os homens são o que suas mães os fizeram”. 

 (Ralph Waldo Emerson) 


“Qual é a mãe, seja ela mulher, ave ou fera, que não enfrenta todas as contingências, todos os perigos, inclusive a própria morte, para dar vida aos seus filhos?” 

(Antonio Pousada) 

9 de maio de 2024

A esquerda de cabelos brancos ou tingidos

Frei Betto: “As poucas manifestações públicas convocadas pela esquerda reúnem um número inexpressivo de pessoas e, em geral, a turma dos cabelos brancos".

✅  Helio Viana
 

Para as almas que têm fé — e que, portanto, podem legitimamente considerar-se bem-nascidas, pois, com a ajuda da graça, se mantiveram fiéis às promessas do seu batismo —, a idade não conta tanto pelo número de anos como pelo amor e serviço de Deus, na esperança de serem recompensadas por Ele eternamente no Céu.


Fidel Castro e Frei Betto: O tempo passou... E a esquerda?

Tais almas sabem que a Terra é um Vale de Lágrimas, ao contrário do que pregam os socialistas e teólogos da libertação, para os quais o fim último do homem é gozar as delícias do “paraíso” miserabilista do socialismo sob o tacão do Estado, sem religião, família e propriedade. 

Um dos principais expoentes dessa corrente no Brasil é o dominicano Frei Betto, frequentador assíduo de Cuba e admirador de sua miséria, que chegou a morar na casa de Lula a fim de lhe ensinar o beabá da política revolucionária segundo a ótica da teologia da libertação. 

Esse teólogo do ateísmo e os que pensam como ele, entretanto se esquecem que, como acontece há dois mil anos, todos aqueles que se insurgem contra os planos de Deus mediante a Santa Igreja Católica, são sempre derrotados. 

Há felizmente em nossos dias, no Brasil e em todo o Ocidente, um crescente movimento de volta para Deus e rejeição do socialismo, sobretudo em vastas camadas da juventude e nas classes mais desfavorecidas, que dão cada vez mais as costas aos acenos mentirosos dos demagogos de plantão, que ainda têm o desplante de dizer que foram eles que as abandonaram. 

Sentiu-o recentemente Frei Beto, em artigo publicado no dia 22 de abril no site progressista do Instituto Humanitas Unisinos (IHU)*, da Universidade dos jesuítas de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, ao descrever sua participação num congresso em Belo Horizonte.

Transcrevemos a seguir alguns tópicos dessa matéria, fazendo notar que assinalamos em negrito alguns trechos: 

A esquerda não tem decolado nem com apoio do Papa


“Participei em Belo Horizonte, no início de abril, do 12º encontro nacional do Movimento Fé e Política. Quase duas mil pessoas. Ao contrário dos encontros anteriores à pandemia, poucos jovens. A maioria de cabelos brancos ou tingidos. 

“Minha geração envelhece. Chego este ano aos 80. Nossas ideias, propostas e utopias, também envelhecem? 

“É muito preocupante constatar que as forças progressistas não logram renovar seus quadros. Para vice de Boulos, na disputa pela prefeitura de São Paulo, em outubro próximo, o PT precisou importar uma mulher filiada a outro partido: Marta Suplicy, que fará 80 anos em março de 2025. No Rio, o PT parece não ter quem indicar para possível vice na chapa do prefeito Eduardo Paes, candidato à reeleição. Tende a importar Anielle Franco, do PSOL. 

“Tenho proferido conferências pelo Brasil afora e assessorado movimentos populares. Os cabelos brancos predominam na plateia. As poucas manifestações públicas convocadas pela esquerda reúnem um número inexpressivo de pessoas e, em geral, a turma dos cabelos brancos [...].

“A queda do Muro de Berlim abalou as nossas esperanças em um mundo onde todos teriam a sua existência dignamente assegurada. E o capitalismo, gato de sete fôlegos, inovou-se pelos avanços da ciência e da tecnologia e, sobretudo, do neoliberalismo [...].

“Na esquerda ‘ainda somos os mesmos’. Não semeamos a safra de novos militantes com medo de que eles se destacassem e ocupassem as nossas instâncias de poder. Abandonamos as favelas, as zonas rurais de pobreza, os movimentos de bairros. E não aprendemos a atuar nas trincheiras digitais, monopolizadas pela direita como armas virtuais da ascensão neofacista. 

“Não sabemos como reagir diante do fundamentalismo religioso que mobiliza multidões, abastece urnas, elege inclusive bandidos notórios. Fundamentalismo que apaga as desigualdades sociais e as contradições de classe e ressalta que tudo se reduz à disputa entre Deus e o diabo. Todo sofrimento decorre do pecado. Eliminado o pecado, irrompe a prosperidade, que empodera e favorece o domínio: a confessionalização das instituições públicas; a deslaicização do Estado; a neocristandade que condena à fogueira da difamação e do cancelamento todos que não abraçam “a moral e os bons costumes” dos que clamam contra o aborto e homenageiam torturadores e milicianos assassinos.

“Precisamos fazer autocrítica, rever nossas ideias, ter a coragem de abrir espaços às novas gerações e reinventar o futuro. Nossos cabelos brancos denunciam o inverno que nos acomete. É hora de uma nova e florida primavera!”. 

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* https://www.ihu.unisinos.br/categorias/638672-cabelos-brancos-artigo-de-frei-betto

7 de maio de 2024

COMUNICADO DO Instituto Plinio Corrêa de Oliveira



Os brasileiros de todos os Estados estão com os olhos e os corações voltados para o Rio Grande do Sul. 

Muitos enviaram donativos para as famílias flageladas ou desabrigadas pelas chuvas torrenciais e pelas descomunais enchentes que assolaram numerosas cidades gaúchas.

Muitos trabalham diuturnamente para resgatar as famílias que estão ilhadas e sem comunicação. Entre eles vemos com especial simpatia voluntários que se dedicam heroicamente nos resgastes ou na obtenção e distribuição de toneladas de alimentos e de outros bens de primeira necessidade. 

Também as nossas orações devem se dirigir nas intenções daqueles que estão sofrendo devido a essas catástrofes, especialmente das famílias que perderam seus entes queridos ou têm alguns de seus próximos ainda desaparecidos. 

Muitos perderam não apenas suas casas, mas também suas histórias — como livros e objetos de família, fotografias, souvenirs etc. —, que foram levadas pelas águas.

Pelas redes sociais vemos que há pessoas que consideram essas calamidades fenômenos naturais; mas outros as vêem como advertência ou castigo divino; outros ainda, como sinais da misericórdia de Nosso Senhor Jesus Cristo convidando os brasileiros à conversão, como um pai que castiga o filho para a sua correção e seu melhor bem espiritual ou material.


O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira encomendou ao Padre David Francisquini a celebração de diversas missas, e a todos os seus membros orações especiais pelos nossos irmãos gaúchos que estão sofrendo com essa tragédia histórica, cujo número já ultrapassa um milhão. 

Rezaremos também pedindo a Deus, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida e de todos os anjos e santos protetores do Rio Grande do Sul, que fortaleçam todos os gaúchos e os ajudem na reconstrução, especialmente das regiões mais afetadas. 

E para que toda essa reconstrução seja feita para a maior glória daquele próspero Estado, mas, acima de tudo, para a maior glória de Deus!

4 de maio de 2024

GRANDEZA EM DAR TUDO DE SI


✅  Plinio Corrêa de Oliveira 

Linda fotografia de uma águia que investe sobre algo que está embaixo.

A ave de rapina está descendo no seu voo com toda a força, o bico para frente, com o olhar assestado, com as garras numa atitude ao mesmo tempo de agressão, mas vigilante, com possibilidade de se desviar para depois atacar em circunstâncias melhores.

É um misto extraordinário de capacidade de agressão, de defesa, de força e de astúcia.

Muito bonita a águia, com sua bela plumagem, bico e olhar lindos. Sobretudo, ela representa a grandeza. E em três elementos: 

Em primeiro lugar, para o ataque que vai realizar, ela extrai de si tudo quanto tem. Dá a impressão de mobilização total, em que todos os recursos de perspicácia, de arrojo, de prudência, de firmeza, de constância não se separam da capacidade de alterar seus planos. Tudo conjugado num equilíbrio extraordinário. Há uma grandeza em dar tudo de si para uma determinada finalidade. 

Depois, outro elemento de grandeza é não ter proporção com aquilo que ataca. De maneira que, quando avança, ataca com tal superioridade, tão de cima, que quase não deixa ao ente atacado a possibilidade de reagir. Agarra, estraçalha e levanta voo. Isto é grandeza! Nada lhe resiste. Nada tem impulso que valha contra ela. A águia acaba arrebatando tudo.

Um terceiro elemento da grandeza: a águia não tem proporção com aquilo que intenta fazer maior do que ela. Parece uma contradição, mas não é. Ela vem lá do alto de uma montanha e transpõe abismos e abismos para acabar colhendo um animal para se alimentar. Ela não tem proporção com o tamanho dos abismos que percorreu. E esse fato é mais um elemento da grandeza da águia, que se torna maior que os abismos que ela venceu!

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Excertos de uma conferência proferida pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em dezembro de 1974. Esta transcrição não passou pela revisão do autor.