17 de julho de 2010

“Importa obedecer antes a Deus do que aos homens”

A respeito da recente aprovação da nova (radical) lei do aborto na Espanha (vide post abaixo: Autorização para matar: 16 anos de idade!), o Arcebispo de Burgos, Dom Gil Hellín [foto], lançou uma declaração condenando a abominável lei. Ele conclama os fiéis a não respeitá-la, uma vez que ela é contrária às Leis de Deus. Tudo conforme ao ensinamento do Evangelho: “Importa obedecer antes a Deus do que aos homens” (At 5, 29).

Abaixo segue a transcrição dessa firme condenação, que merece ser amplamente divulgada. Como desejaríamos ouvir, também dos prelados brasileiros, palavras ditas com a mesma firmeza condenando o programa tão anticristão do PT — com tantos projetos contrários aos Preceitos Divinos, como a legalização do aborto, do “casamento” homossexual, da prostituição etc. Oxalá em breve tenhamos a alegria de ouvir também aqui palavras severas como as do Arcebispo de Burgos.


Arcebispo espanhol conclama a desobedecer à lei do aborto!

Não é lei e não obriga, porque ninguém tem direito de matar um inocente!

MADRI, 13 Julho 10 / 11:13 am (ACI). — O Arcebispo de Burgos, Dom Francisco Gil Hellín, advertiu que não existe o direito a matar um inocente e, portanto, não existe a obrigação de obedecer a nova lei do aborto; deve haver porém "uma oposição frontal e sem restrições".

"Digamo-lo com total clareza: esta lei não é lei, embora se apresente assim por algumas instâncias políticas e legislativas. E não o é, porque ninguém tem direito de eliminar um inocente. Por isso, ela não obriga. Mais ainda, reclama uma oposição frontal e sem restrições", expressou o Prelado numa Carta Pastoral.

Dom Gil Hellín instou a impedir a tirania, porque a reta razão não admite o aborto como um direito, já que se trata de matar "uma pessoa que não tem nenhuma culpa".

O Prelado assinalou que o "direito a existir de uma pessoa já concebida, embora ainda não tenha nascido, não é uma crença desta ou daquela religião. Não é preciso ser um fiel religioso para afirmar que um inocente tem direito de ser defendido e respeitado em sua integridade".

O bom senso se rebela ante o intento de eliminar uma pessoa por uma responsabilidade alheia ou para "ganhar dinheiro ou votos", acrescentou.

O Arcebispo indicou também que "é uma falácia afirmar que esta lei tenha sido passada pela maioria do Parlamento e que este representa a maioria dos cidadãos; ou dizer que se o Tribunal Constitucional opinar dessa forma, seria uma desobediência opor-se, e mereceria uma sanção".

"A falácia consiste em atribuir a políticos, juízes ou cidadãos um direito que eles não têm. E ninguém tem direito a legislar que se possa matar um inocente", expressou Dom Gil Hellín. Ele conclamou os espanhóis a ajudar "todas as mães que se encontram em dificuldades e a facilitar sua maternidade com todos os meios que dispomos", para assim "parar esta seqüela do aborto que, só na Espanha, destruiu já mais pessoas que o número de habitantes das cidades de Zaragoza, Córdoba e Burgos".
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Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=19479


Uma das manifestações contra o aborto em Madrid

PS: A enquête promovida pela “Folha de S. Paulo”, sobre a nova lei do aborto na Espanha, desde a última postagem neste blog, subiu de 49% a 54% os que são contrários à tal lei. Os leitores que já votaram, favor incentivar seus amigos a fazerem o mesmo — marcando mais um “gol” neste “campeonato” contra a nova lei do aborto na Espanha.

Para emitir seu voto, basta um click no seguinte link:

http://polls.folha.com.br/poll/1018601/

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