13 de fevereiro de 2011

Em defesa da inocência infantil, uma mãe foi presa!

Correlacionado com o post abaixo (Lar, Doce Escola), um amigo traduziu do alemão e enviou-me recente notícia sobre uma admirável mãe de 12 filhos que foi encarcerada na Alemanha por defender a inocência de suas crianças. Seu “crime”? Pasmem! Ela não permitiu que algumas delas assistissem aulas com perversão sexual na escola.


Eu não acreditaria se não conferisse a própria notícia, datada de 9-2-11. Trata-se de um muito conceituado órgão de divulgação no mundo germânico: "Katholisches” — uma revista digital independente para assuntos da Igreja e da Cultura, que informa sobre acontecimentos na Igreja e analisa fatos políticos e sociais sob o ponto de vista católico. Quem desejar conferir, abaixo segue a tradução, no final o fac-símile e aqui o link: www.katholisches.info


Hoje este absurdo acontece na Alemanha. Amanhã não ocorrerá no Brasil?


— Tenho certeza que sim, se não reagirmos a tais procedimentos arbitrários por parte do Estado, que obriga “educação sexual” nas escolas e distribui cartilhas-pornográficas às nossas crianças. Tal “pornocultura”, além de matar a inocência, tem causado verdadeiros traumas nas cabecinhas infantis, naturalmente voltadas para o amor à pureza e aos bons costumes.

Perseguição aos cristãos na Alemanha: mãe pega seis semanas de cadeia por recusar ensino de sexo e abuso dos filhos

Revista “Katholisches”, 9 de fevereiro de 2011

Salzkoten – Uma mãe de 12 filhos foi condenada no dia 3 de fevereiro de 2011 a 43 dias de prisão forçada, porque ela e seu marido não permitiram que três de seus filhos participassem por razões de convicção religiosa e de consciência, das aulas de educação sexual do ensino oficial.

Os pais invocaram perante a escola seus direitos paternos e humanos, pelos quais a escola está obrigada a garantir o respeito pelas convicções religiosas dos pais. O fundamento para isso se acha no artigo 2 do 1º Protocolo de aditamento da Convenção européia sobre direitos humanos:
“O Estado, no uso de suas prerrogativas nos campos da educação e do ensino, tem o particular dever de respeitar os direitos dos pais, assegurando educação e ensino de acordo com as convicções pessoais deles sobre a religião e o mundo”.

Desde 2005 a Escola Liborius ignora esse direito paterno, ao estabelecer o ensino sexual a alunos de todos os níveis. Os pais cristãos entram por causa disso sempre em conflito com ela, pois não podem renunciar às suas convicções religiosas em benefício de uma educação estatal emancipada.

Os tribunais apóiam esse desprezo dos direitos humanos dos pais à educação, de tal modo que se tem a impressão de tratar-se aqui de uma ação concertada da escola com os tribunais para afastar da instituição de ensino os direitos paternos à educação.

Uma outra mãe de nove filhos — o mais velho com 14 anos e o mais novo com 10 meses — é igualmente ameaçada de prisão forçada de 21 dias, como sucedera previamente a seu marido, porque também ela, pelas mesmas razões de fé e convicções religiosas, insiste na observância dos seus direitos paternos de educação. (LS)

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