8 de julho de 2014

Mais de 3 mil médicos e estudantes de medicina poloneses prometem não praticar abortos

Na Polônia, o aborto é considerado como prática semelhante aos extermínios de massa nazista


Luis Dufaur


Mais de três mil médicos e estudantes de Medicina poloneses assinaram em Cracóvia uma declaração em que se comprometem a não praticar abortos nem fornecer receitas para anticoncepcionais, noticiou a agência “Infocatolica” 

O juramento hipocrático, pilar da deontologia médica desde o século IV antes de Cristo, é inteiramente claro sobre a incompatibilidade entre o exercício da Medicina e o aborto. 

Ele deveria bastar para impedir o massacre dos inocentes e os atentados contra a concepção. 


“Eu não darei droga letal a ninguém, caso isso me seja solicitado, não aconselharei tal procedimento; e similarmente, não darei a uma mulher um pessário [diafragma] que lhe provoque um aborto” — afirma o original grego do juramento. 

Porém, esse juramento, tradicional entre os médicos dos países civilizados, foi calcado aos pés pelas legislações ocidentais “modernas”, contrárias à concepção e à vida. 

Mas, em muitos países, as novas gerações de médicos se recusam mais do que as gerações precedentes, a eliminar seres humanos. E fazem questão de condenar a prática do aborto e de outros procedimentos que visam impedir a concepção. 

Por isso, ministros, deputados e chefes de governo europeus avançam medidas para impedir que os médicos ajam de acordo com as exigências da Medicina e obedeçam à sua reta consciência.

Em resposta às pressões políticas e ideológicas imorais, mais de 3.000 médicos e estudantes de Medicina poloneses enfatizaram seu compromisso com a genuína ciência médica que respeita e promove toda vida humana. 

Numa declaração assinada em Cracóvia, eles se comprometeram a não
Em Cracóvia, jovens poloneses
em campanha contra o aborto
praticar abortos nem inseminações artificiais (que também exigem a destruição de embriões). Também recusaram fornecer receitas para anticoncepcionais, em concordância com a doutrina católica. 


Obviamente, os ambientes da cultura da morte, que incluem os partidos de esquerda, criticaram iradamente a declaração.

O presidente da Comissão de Saúde do Parlamento polonês, Tomasz Latos, lembrou a esses críticos que os médicos signatários da declaração estão amparados pelo direito à objeção de consciência.

Esse direito está sendo cada vez mais desconhecido e desrespeitado nos países da União Europeia (UE), da qual a Polônia faz parte, constrangendo e atropelando a consciência dos médicos retos.

Portanto, prevê-se também na Polônia uma acirrada polemica entre os médicos sérios e católicos e os inimigos da vida e do catolicismo.

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