Hélio Brambilla
O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira reuniu no dia 16 de março p.p. seleto público no auditório do Clube Homs, na Av. Paulista (SP), para conferência e lançamento do mais recente livro de Dr. Adolpho Lindenberg, Utopia igualitária – Aviltamento da dignidade humana.
No início da sessão, Dr. Eduardo de Barros Brotero [foto ao lado], diretor do Instituto, saudou o autor, lembrando que Dr. Adolpho não apenas conviveu, mas colaborou muito proximamente com seu primo Plinio Corrêa de Oliveira, tendo haurido dele preciosos conhecimentos e exemplos de vida.
Recordou também que Adolpho Lindenberg, com a construtora que leva seu nome, restaurou o estilo neoclássico na arquitetura, além do colonial para as residências em São Paulo, sabendo salientar o papel primordial das tendências na conduta dos seres humanos, imortalizando a grife Lindenberg em prédios de apartamentos que pontilham a capital paulista.
Por sua vez, Adolpho Lindenberg [foto abaixo] afirmou ser o decano naquele auditório, mas que procuraria contrastar com a suma atualidade de palestras curtas, rápidas e sintéticas. Passou em seguida a desenvolver o arcabouço doutrinário de seu recente livro, ilustrando com muitos fatos os erros do mundo moderno influenciado pela doutrina igualitária.
“Os homens são iguais?” — indagou o orador. E respondeu que no sentido de que são seres humanos dotados de corpo e alma, inteligência, vontade, sensibilidade e com direitos essenciais, como a vida, o acesso à cultura e à dignidade, todos são iguais. Mas no que tange à inteligência, aos dotes artísticos, à força física, à capacidade de iniciativa etc., eles são profundamente desiguais e nisso reside a beleza da criação de Deus.
Exemplificou com o caleidoscópio, cuja diversidade de cores e refrações encanta não apenas crianças, mas também adultos. Assim, mostrou que o conjunto das diversidades e qualidades individuais forma a maravilha mais bela do Universo. Criado à imagem e semelhança de Deus, o homem detém em si o resumo de toda a criação.
Dr. Adolpho demonstrou como a mentalidade revolucionária tenta igualar tudo, até mesmo a indisfarçável verdade de que o gênero humano comporta dois sexos distintos com inúmeras diferenças. Isso não obstante, a propaganda tende a difundir que todos são iguais em todos os aspectos.
O Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança [foto ao lado] pronunciou as palavras de encerramento do evento. Discorreu ele sobre a oportunidade do livro que estava sendo lançado, e afirmou que se podia sentir no horizonte a adesão, sobretudo nos jovens, aos ideais anti-igualitários da Cristandade.
No final foram sorteados alguns exemplares do livro [fotos abaixo]. Em seguida, todos participaram de um animado coquetel, enquanto o Dr. Adolpho Lindenberg concedia autógrafos [fotos abaixo] aos numerosos participantes que adquiriram a obra.
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