17 de dezembro de 2021

Natal e o bom combate como condição para uma autêntica paz na Terra


A guerra contra o demônio e seus sequazes daqueles que desejam o estabelecimento da autêntica paz entre os homens 

Fonte: Editorial da Revista Catolicismo, Nº 852, Dezembro/2022

É uma tradição da revista Catolicismo publicar na sua edição de dezembro matérias concernentes ao Santo Natal do Menino Jesus, que constitui com a Páscoa as duas maiores festas da Cristandade. 

Neste ano reproduzimos um artigo do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, publicado no mensário em dezembro 1963, no qual ele chama a atenção para o fato de que a imensa maioria das pessoas não atenta para o verdadeiro sentido da expressão “Paz na Terra”, contida na citação de São Lucas “Glória a Deus nas alturas e paz na Terra aos homens de boa vontade”. 

Dr. Plinio mostra que não pode haver “Paz na Terra aos homens de boa vontade” (nem aos de má vontade...) se a humanidade não estiver voltada para a “Glória de Deus”. Como nos ensinou o Divino Mestre, “buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo” (Mt 6, 33). Só assim teremos a “Paz na Terra”; se esquecermo-nos de Deus, não teremos o seu Reino e nem o acréscimo. Não teremos a verdadeira paz! 

Em nossa época narcotizada pelo desejo de paz a qualquer preço — mesmo à custa da renúncia aos ideais católicos —, convém ter bem presente o que disse Santo Agostinho: “A paz é a tranquilidade da ordem de todas as coisas”. Segundo esta definição, paz não é apenas um período de tranquilidade, mas de “ordem de todas as coisas”; e tudo estará desordenado se os mandamentos de Deus forem transgredidos. 

Outro aspecto importante dessa temática é que a “Paz na Terra — como consta no artigo em pauta — inclui a cessação de todas as lutas, exceto a incessante e gloriosa guerra contra o demônio e seus aliados, isto é, o mundo e a carne”. Aliados que atuam para tentar apagar da memória a lembrança de Deus. Daí os Natais secularizados de nosso século, parecidos com festas do comércio. Não se conseguiu eliminar inteiramente a lembrança do Natal, mas se conspira para que um dia isso aconteça. 


Além do artigo de Plinio Corrêa de Oliveira, duas outras matérias o complementam. Seus autores, Luís Dufaur e Paulo Américo de Araújo, acrescentam fatos e comentários evocativos do Santo Natal, quando há 2021 anos nascia em Belém o Príncipe da Paz, o Deus que faz guerra aos sequazes de Lúcifer e apresenta a única solução para as desordens que abalam o mundo e geram conflitos. 

Um Santo e Feliz Natal a todos os diletos leitores de Catolicismo, com os nossos melhores votos de um Ano Novo repleto das mais seletas graças e bênçãos do Menino Jesus e de sua Mãe Santíssima.

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