No dia 8 de abril, ataque russo à estação de trens de Kramatorsk (Ucrânia), deixou 55 civis mortos, incluindo 5 crianças, e mais de 100 feridos.
No início do último ano da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), Plinio Corrêa de Oliveira teceu um comentário que se aplica exatamente à gravíssima situação de guerra em que nos encontramos, a qual ameaça estender-se muito mais.
“O noticiário internacional desta semana tornou evidente que as Nações Unidas consideram muito provável o prolongamento da guerra. A notícia é lamentável sob muitos aspectos. O primeiro que acode é, evidentemente, o quadro de dores das batalhas sangrentas que se desfecham.
A cidade de Nuremberg em ruínas, em 1945 |
São almas atiradas a centenas de milhares no cadinho da dor, sem a preparação prévia, de sorte que a provação significa para elas, não raro, a perdição.
E, ao par deste quadro triste, vem o quadro mais restrito e tão e tão mais luminoso, das almas que aceitam a Cruz, que se purificam no sofrimento, que crescem com a adversidade e se glorificam na humilhação, na miséria, na ruína.
Nós que ficamos, nós a quem Deus não impôs o fardo que pesa sobre os povos da Europa e da Ásia, devemos ser os Cireneus de nossos irmãos que sofrem. Pelos recursos materiais, devemos aliviar suas misérias físicas. Pela oração, pela penitência, devemos ajudá-los a se santificar na dor.
A esmola material é excelente. Mas é absolutamente insuficiente. O homem não vive só de pão, diz o Evangelho. E poderíamos acrescentar que o pão do corpo lhe é muito menos necessário para viver do que o pão do espírito, isto é, o bom conselho, a oração e a expiação. E, já que não podemos enviar a nossos irmãos que sofrem nem conselhos, nem exemplos, pelos menos rezemos por eles” (7 Dias em Revista, “Legionário”, 14 de janeiro de 1945).
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