6 de julho de 2022

50 anos de uma profética advertência à humanidade prevaricadora

Lágrimas de dor profunda, na previsão do castigo que virá. Quem ousaria perguntar, ó Santíssima Virgem, por que chorais? Ela bem poderia lamentar: “Ó vós todos os que passais pelo caminho, parai e vede se há dor semelhante à minha dor” (Lam 1, 12).

Fonte: Revista Catolicismo, Nº 859, Julho/2022

“A fisionomia da imagem de Nossa Senhora foi a resposta que eu esperava” — disse, chorando, uma senhora que estava para abandonar a Igreja Católica. Ao rezar diante da imagem, ela recebeu uma graça e tomou a resolução de permanecer católica para sempre.

Falamos da sacrossanta imagem de Nossa Senhora de Fátima que chorou 14 vezes em uma igreja de Nova Orleans (EUA), em julho de 1972. Ela é uma das quatro imagens esculpidas em cedro brasileiro sob a orientação direta da Irmã Lúcia. 

O fato relatado acima se passou no aeroporto de Guarulhos em 2011, quando, depois de uma “peregrinação” de quatro dias na capital paulista, essa imagem aguardava o voo de retorno aos Estados Unidos. 

Fatos semelhantes são incontáveis! Realmente, a fisionomia dessa imagem milagrosa — cujas expressões fisionômicas variam com frequência de modo prodigioso — “fala” no fundo dos corações daqueles que a veneram, fortalecendo-os na Fé, dispensando-lhes graças, animando-os no difícil caminho da virtude ou convertendo os que dela se aproximam.

Neste mês celebramos o cinquentenário daquela milagrosa lacrimação. Lágrimas celestiais, puríssimas, indizivelmente preciosas! Comemoração que não poderia deixar de ser o tema principal da Revista Catolicismo deste mês [capa acima]. Em filial homenagem a Nossa Senhora, a matéria de capa faz considerações sobre o extraordinário acontecimento que comoveu o mundo católico 50 anos atrás. 

Nesse ínterim, como se encontra hoje o geral dos católicos? Uma vez que o grande e profético aviso de 1917 em Fátima não foi devidamente ouvido, aquele de 1972 teria sido uma derradeira advertência da Rainha do Céu e da Terra? A humanidade permanecerá surda aos avisos anunciados por Aquela que — como uma boa Mãe vendo a triste situação de filhos — chora porque, não tendo nada mais a lhes dizer, precisa puni-los? 

Peçamos a Deus e à Sua Mãe Santíssima a misericórdia de nos converter plenamente, a fim de que possamos corresponder às suas advertências e, embora indignos, contribuir para o estabelecimento do Reino do Imaculado Coração de Maria prometido em Fátima — a Cristandade integerrimamente restaurada, paradisíaca e com esplendores nunca vistos na História da humanidade.

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