7 de novembro de 2022

Reflexos da Cristandade espelhados nas exéquias da Rainha Elizabeth

Membros da guarda da Rainha Elizabeth II lhe prestam sua última homenagem no Westminster Hall do Palácio do mesmo nome, em Londres


Opção preferencial pelo esplendor da realeza 

Fonte: Catolicismo, Nº 863, Novembro/2022 

Embora não tenha sido um xeque-mate, no tabuleiro de xadrez da Europa a Inglaterra perdeu a Rainha. Deus salve o Império Britânico, não permitindo que essa perda irreparável redunde na abolição da Monarquia, como desejam seus inimigos. 

Sequazes da Revolução gnóstica e igualitária, eles se articulam para alcançar essa meta, pois sendo a instituição monárquica um dos mais belos reflexos da Ordem estabelecida por Deus na Criação, sua existência nos ajuda a apetecer o Céu. E, para destruí-la, precisam extinguir a hierarquia na sociedade temporal, implantar o igualitarismo total e a anarquia, na qual qualquer desigualdade social é mal vista, contestada, difamada. 

O esplendor da monarquia britânica — enfraquecida por escândalos de alguns de seus membros e sobretudo pelos incessantes ataques revolucionários — nos faz lembrar um estilo de governo como desejado pelo Divino Criador, pois inspirado na hierarquia por Ele ordenada no Universo, reflexo da hierarquia no Paraíso Celeste. 

Nossa matéria de capa mostra alguns dos reflexos da Cristandade espelhados nas cerimônias fúnebres da Rainha Elizabeth II — e na própria pessoa de Sua Majestade —, que após sete décadas de reinado, deixou maravilhada mais da metade da população mundial que assistiu ao desenrolar de suas deslumbrantes pompas fúnebres entre os dias 8 e 19 de setembro passado. 

Trono de Santo Eduardo III
Conseguirá seu filho e sucessor, Charles III — que será coroado no dia 6 de maio de 2023 —, manter os magníficos reflexos medievais da monarquia e a consequente admiração do povo britânico, que fez opção preferencial pelo esplendor da realeza? 

Pergunta crucial, cuja resposta poderia nos deixar muito apreensivos, pois, assim como uma forte Rainha pode tornar forte o seu povo, “um fraco Rei faz fraca a forte gente”... 

Que Santo Eduardo III, o grande Rei da Inglaterra de 1042 a 1066, obtenha da Augusta Rainha do Céu e da Terra um especial auxílio para que aquela nobre nação regresse o quanto antes ao grêmio bendito da Santa Igreja, e continue assim não somente monárquica, mas alcance um esplendor ainda maior.

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