18 de dezembro de 2025

INÉDITA E HISTÓRICA MENSAGEM DO PRESIDENTE DOS EUA SOBRE A IMACULADA CONCEIÇÃO

 


✅  Paulo Roberto Campos 

Nos dois séculos e meio de história dos Estados Unidos, Donald J. Trump é considerado o primeiro presidente norte-americano a fazer uma saudação oficial a Nossa Senhora enquanto concebida sem pecado original, ou seja, conforme o dogma da Imaculada Conceição, proclamado pelo Papa Pio IX, em 8 de dezembro 1854, com a Bula Ineffabilis Deus.

Sem aqui tratar dos acertos ou desacertos de Trump (e são muitos os acertos e muitos os desacertos...), no dia da Imaculada, 8 de dezembro, ele fez algo surpreendentemente bem acertado: uma saudação à Virgem, na qual inseriu, no final, a Ave Maria e pediu a intercessão d´Ela pelo fim da guerra e por uma paz duradoura no mundo. 

Apesar de ele não ser católico, falou da fervorosa devoção que os católicos norte-americanos dedicam a Santa Mãe de Deus e mencionou alguns grandes personagens do país que se consagraram na devoção à Imaculada, como Santa Elizabeth Seton e outros.

Basílica do Santuário Nacional
da Imaculada Conceição, em Washington
Na mensagem presidencial, Trump mencionou também a Basílica da Imaculada Conceição, em Washington, e das quase 50 universidades americanas que levam o nome de Maria, além de numerosas igrejas, hospitais e escolas. 

No final, o presidente americano acrescentou algumas palavras em agradecimento a Ela por sua intercessão a favor dos Estados Unidos, lembrando que Ela é Padroeira da nação.

Segue a tradução da íntegra da mensagem presidencial por ocasião da Festa da Imaculada Conceição. Publicado pela The White House em Briefings & Statements /  https://www.whitehouse.gov/ 


Hoje, reconheço todos os Americanos que celebram o dia 8 de Dezembro como um Dia Santo em homenagem à fé, humildade e amor de Maria, Mãe de Jesus e uma das maiores figuras da Bíblia. 

Anunciação do Anjo a Maria,
Ambrogio Lorenzetti (c. 1290 – 1348),
Pinacoteca Nazionale de Siena, Itália.


Na Festa da Imaculada Conceição, os católicos celebram o que acreditam ter nascido Maria livre do pecado original como mãe de Deus. Ela entrou pela primeira vez na história registrada como uma jovem mulher quando, de acordo com as Sagradas Escrituras, o anjo Gabriel a saudou na pequena cidade de Nazaré com a notícia de um milagre: “Ave, cheia de graça! O Senhor está contigo”, anunciando que “tu conceberás em teu ventre e darás à luz um filho, e o chamarás de Jesus”. 

Em um dos atos mais profundos e consequentes da história, Maria aceitou heroicamente a vontade de Deus com confiança e humildade: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra”. A decisão de Maria alterou para sempre o curso da humanidade. Nove meses depois, Deus se tornou homem quando Maria deu à luz um filho, Jesus, que viria a oferecer sua vida na cruz pela redenção dos pecados e pela salvação do mundo. 

Batalha de New Orleans,
pintada por Jean Hyacinthe de Laclotte,
membro da Milícia da Louisiana,
com base em seus esboços feitos no local.

Por quase 250 anos, Maria desempenhou um papel destacado na nossa grande história americana. Em 1792, menos de uma década após o fim da Guerra Revolucionária, o bispo John Carroll — o primeiro bispo católico nos Estados Unidos e primo do signatário da Declaração da Independência, Charles Carroll — consagrou nossa jovem nação à mãe de Cristo. Menos de um quarto de século depois, os católicos atribuíram a Maria a impressionante vitória do general Andrew Jackson sobre os britânicos na decisiva Batalha de Nova Orleans [quadro ao lado]. Todos os anos, os católicos celebram uma missa de ação de graças em Nova Orleans, no dia 8 de janeiro, em memória da ajuda de Maria para salvar a cidade. 

Ao longo dos tempos, personagens lendárias americanas como Elizabeth Ann Seton, Frances Xavier Cabrini e Fulton Sheen, que passaram suas vidas glorificando a Deus a serviço dos outros, mantiveram uma profunda devoção a Maria. A Basílica do Santuário Nacional da Imaculada Conceição, localizada no coração da capital de nossa nação, honra Maria como a maior igreja da América do Norte. A oração atemporal “Ave Maria” continua sendo amada por inúmeros cidadãos. 

Ela inspirou a fundação de inúmeras igrejas, hospitais e escolas. Quase 50 faculdades e universidades americanas levam o nome de Maria. E, daqui a poucos dias, em 12 de dezembro, os católicos dos Estados Unidos e do México celebrarão a devoção inabalável a Maria que se originou no coração do México — um lugar que agora abriga a bela Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe — em 1531. À medida que nos aproximamos dos 250 anos da gloriosa Independência Americana, reconhecemos e agradecemos, com total gratidão, o papel de Maria na promoção da paz, da esperança e do amor na América e além de nossas fronteiras. 

Há mais de um século, em meio à Primeira Guerra Mundial, o Papa Bento XV, líder da Igreja Católica Romana, encomendou e dedicou uma majestosa estátua de Maria, Rainha da Paz, segurando o Menino Jesus com um ramo de oliveira, para que os fiéis cristãos fossem encorajados a seguir seu exemplo de paz, rezando pelo fim do terrível massacre. Poucos meses depois, a Primeira Guerra Mundial chegou ao fim. Hoje, voltamo-nos mais uma vez para Maria em busca de inspiração e encorajamento, enquanto rezamos pelo fim da guerra e por uma nova e duradoura era de paz, prosperidade e harmonia na Europa e em todo o mundo. 

Em sua homenagem, e em um dia tão especial para nossos cidadãos Católicos, lembramos as palavras sagradas que trouxeram ajuda, conforto e apoio a gerações de fiéis americanos em momentos de necessidade: 
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém!

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