3 de março de 2008

Não é lícito eliminar uma vida ainda que seja para salvar outra


Não é lícito eliminar uma vida ainda que seja para salvar outra

A mídia espalha — sem qualquer base científica — a falsa expectativa de curas a partir de células-tronco. Com isso dissemina confusão e faz propaganda enganosa.

De fato, segundo abalizados estudos da comunidade científica internacional, o que poderá trazer grandes benefícios para a saúde é o tratamento por meio de células-tronco adultas — existentes após o nascimento —, que não requer a destruição de embriões humanos. Como, por exemplo, as células do cordão umbilical e as existentes em diversos tecidos humanos.

Mas movimentos abortistas e esquerdistas reivindicam a utilização de células-tronco embrionárias para pesquisas. Tais experiências são inaceitáveis, pois a extração de células do embrião significa sua destruição — uma prática abortiva, o extermínio de um ser vivo. Qualquer medida para interromper voluntariamente a vida a partir do momento da concepção é crime, uma transgressão do 5º Mandamento da Lei de Deus, “Não matarás”.

Assim não se pode, sob pretexto algum — mesmo o de curar uma grave enfermidade —, matar um embrião. Ainda que seja para salvar uma vida, não se pode eliminar uma outra. Além do mais, ninguém, até a presente data, foi curado devido ao tratamento com células-tronco embrionárias.

O projeto de Lei de Bio-Segurança — que permite pesquisas com células-tronco embrionárias — foi aprovado pela Câmara dos Deputados em 2-3-2005 e sancionado 22 dias depois pelo presidente Lula. Mas foi questionado pelo ex-procurador-geral da República, Cláudio Fonteles que protocolou no Supremo Tribunal Federal uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra o artigo 5º da nova lei, que autoriza a destruição de embriões. Ele afirma que tal artigo “viola dois princípios da Constituição: o direito à vida e a dignidade da pessoa humana”.

Na próxima quarta feira, 5 de março, o STF começará o julgamento da referida Adin, que poderá prolongar-se ao dia seguinte. Portanto, a decisão poderá ser emitida em breve prazo.

A esquerda, ONGs e movimentos abortistas pressionam os 11 ministros do STF para que aprovem a liberação de embriões humanos em pesquisas de células-tronco. Vamos também nós fazer pressão para que eles proíbam essa utilização — uma nefanda prática.

Ação: uma mobilização de todos anti-abortistas

1 – Convidamos a todos para participar de um abaixo-assinado on-line. Sua finalidade é influenciar os ministros do STF a votarem contra essa lei que poderá ser uma porta para a legalização total do aborto.
Click no link abaixo e inclua seu nome no abaixo-assinado:

2 — Envie uma breve mensagem a pessoas vinculadas ao STF (e-mails abaixo) manifestando-se contra tal lei. Escreva uma mensagem própria, ou diga algo mais ou menos assim:
“Pelo amor de Deus, vote contra a utilização de células-tronco embrionárias — vote contra o infanticídio. Defenda o nascituro, não permita o extermínio de um ser humano, liberando o uso de embriões em pesquisas de células-tronco”.

manoel.castilho@stf.gov.br, angelotabet@stf.gov.br, VilmarN@stf.gov.br, cgama@stf.gov.br, mailto:claudiom@stf.gov.br,fernandaR@stf.gov.br, ledam@stf.gov.br, mariangela@stf.gov.br, conceicaosm@stf.gov.br, mailto:salomao@stf.gov.brsergiog@stf.gov.br, walter@stf.gov.br, kaiser@stf.gov.br, marizete@stf.gov.br, celso@stf.gov.br, mailto:guido@stf.gov.brednaip@stf.gov.br, armandod@stf.gov.br, eduardos@stf.gov.br
marisas@stf.gov.br, suelyc@stf.gov.br, mailto:mgilmar@stf.gov.brerich@stf.gov.br, raquelbc@stf.gov.br, eulerb@stf.gov.br, vivianem@stf.gov.br ,janeth@stf.gov.br, mailto:franciscoam@stf.gov.brmcelso@stf.gov.br ,joaobmc@stf.gov.br ,adrianna@stf.gov.br adrianeh@stf.gov.br ,marcelor@stf.gov.br ,mailto:flavioj@stf.gov.brmarcosp@stf.gov.br, alessandramp@stf.gov.br ,marcoaurelio@stf.gov.br ,paulop@stf.gov.br ,mailto:martac@stf.gov.brmpetcov@stf.gov.br ,andred@stf.gov.br ,rogerg@stf.gov.br, carlak@stf.gov.br ,mluciam@stf.gov.br ,mailto:beatriz@stf.gov.brgcarlosbritto@stf.gov.br, marco@stf.gov.br ,gabminjoaquim@stf.gov.br ,raquelj@stf.gov.br ,viniciusg@stf.gov.br,franciscol@stf.gov.br ,lana@stf.gov.br ,renata@stf.gov.br ,alexandram@stf.gov.br, evas@stf.gov.br ,mailto:gaberosgrau@stf.gov.br,,amandaf@stf.gov.br ,dennys@stf.gov.br, manoelcarlos@stf.gov.br ,davip@stf.gov.br ,mailto:gustavo.bambini@stf.gov.brpatriciaml@stf.gov.br ,elianes@stf.gov.br ,gabinete-lewandowski@stf.gov.br, franke@stf.gov.br ,mailto:anavt@stf.gov.bralexandrew@stf.gov.br ,sergio.pedreira@stf.gov.br, clenio@stf.gov.br ,monicag@stf.gov.br ,andreia@stf.gov.br ,mailto:ana@stf.gov.brangela@stf.gov.br ,camarinha@stf.gov.br ,ceciliab@stf.gov.br ,rosemarya@stf.gov.br, tomimatsu@stf.gov.br, ricardod@stf.gov.br, primeiraturma@stf.gov.br, cantanhede@stf.gov.br ,segundaturma@stf.gov.br ,mailto:silvanasl@stf.gov.bralbarisa@stf.gov.br ,altair@stf.gov.br ,lilianj@stf.gov.br ,bergman@stf.gov.br, nayseh@stf.gov.br ,mailto:kathya@stf.gov.brarquivo@stf.gov.br ,jaine@stf.gov.br, giovanna@stf.gov.br ,mariajr@stf.gov.br ,edmilsonl@stf.gov.br, lucilea@stf.gov.br, denisec@stf.gov.br ,paulo.pinto@stf.gov.br ,alexandrem@stf.gov.br ,flavio@stf.gov.br, gustavo.sanches@stf.gov.br

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PS: Aqueles que desejarem receber por e-mail um arquivo intitulado "A verdade sobre as células tronco embrionárias", basta enviar-me um e-mail para prccampos@terra.com.br escrevendo no assunto: "Células Tronco".
Tal arquivo é uma animação feita em PPS, baseado em entrevista da Profa. Dra. Lilian Piñero Eça, realizada em 6-5-2005, no programa Tribuna Independente da Rede Vida de TV / AC eA.


Apóiem as pesquisas com células-tronco
adultas: curam e não atentam contra a vida!


Digam NÃO às pesquisas com
células-tronco embrionárias: não curam e são criminosas!

3 comentários:

Anônimo disse...

Causa muita surpresa a movimentação da mídia em geral para manipular as opiniões e impor sua posição a favor da utilização de embriões humanos. A imprensa só abre espaço para aqueles que defendem a posição abortista e procura massacrar o leitor com dados mal interpretados. Dessa maneira, a mídia faz uma lavagem cerebral para que as pessoas esqueçam que o embrião origina o feto. Deste vem o bebê, a criança, o adolescente, o adulto e o idoso.
Não podemos nos esquecer NUNCA que o embrião é uma vida humana embrionária, que está em formação. Para lembrar SEMPRE disso, envio para os leitores de seu blog alguns trechos da Declaração da “Academia Pontifícia para a Vida sobre a produção e utilização científica e terapêutica das CTE humanas”. O documento completo está no site do Vaticano:
http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_academies/acdlife/documents/rc_pa_acdlife_doc_20000824_cellule-staminali_po.html

“Em vista da índole deste documento, formulam-se brevemente os problemas éticos essenciais que estas novas tecnologias implicam, indicando a resposta que resulta de uma atenta consideração do sujeito humano desde o momento da sua concepção — consideração essa que está na base da posição afirmada e proposta pelo Magistério da Igreja.
O primeiro problema ético, que é fundamental, pode ser formulado assim: “É moralmente lícito produzir e/ou utilizar embriões humanos vivos para a preparação de CT?”
“A resposta é negativa”, pelas seguintes razões:
1. Partindo de uma completa análise biológica, o embrião humano vivo é, a partir da fusão das gametas (fecundação do óvulo por um espermatozóide), um sujeito humano com uma identidade bem definida, que começa, a partir daquele instante, o seu próprio desenvolvimento coordenado, contínuo e gradual, de tal forma que, em nenhuma etapa posterior, se pode considerar como um simples aglomerado de células.
2. Conseqüentemente, como “indivíduo humano”, tem direito à sua própria vida; e, por isso, toda a intervenção que não seja em benefício do próprio embrião constitui um ato que viola este direito. A teologia moral sempre ensinou que, no caso do “jus certum tertii” [o direito certo de um terceiro], o sistema do probabilismo não é aplicável [quer dizer, agir com base na probabilidade de que não seja ainda um ser humano].
3. Assim, a ablação da massa celular interna (ICM) do blastócito, que lesiona grave e irremediavelmente o embrião humano, interrompendo a sua evolução, é um ato gravemente imoral e, portanto, gravemente ilícito.
4. Nenhum fim considerado bom — como seja o uso das células-tronco obtidas a partir deles para a preparação de outras células diferenciadas em ordem a procedimentos terapêuticos há muito esperados — pode justificar tal intervenção. Um fim bom não faz boa uma ação que, em si mesma, é má.
5. Para um católico, tal posição está confirmada pelo Magistério explícito da Igreja que, na encíclica Evangelium vitae — referindo-se já à Instrução Donum vitae da Congregação para a Doutrina da Fé —, afirma: “A Igreja sempre ensinou — e ensina — que tem de ser garantido ao fruto da geração humana, desde o primeiro instante da sua existência, o respeito incondicional que é moralmente devido ao ser humano na sua totalidade e unidade corporal e espiritual: ‘O ser humano deve ser respeitado e tratado como uma pessoa desde a sua concepção e, por isso, desde esse mesmo momento, devem-lhe ser reconhecidos os direitos da pessoa, entre os quais, e primeiro de todos, o direito inviolável de cada ser humano inocente à vida’” (n. 60).
* * *
O segundo problema ético pode ser formulado assim: “É moralmente lícito efetuar a chamada "clonagem terapêutica” através da produção de embriões humanos clonados e a sua posterior destruição para a produção de CTEH?”
“A resposta é negativa”, pela razão seguinte:
Todo o tipo de clonagem terapêutica, que implique a produção de embriões humanos e a posterior destruição dos mesmos com o fim de obter as suas células-tronco, é ilícita; cai-se no mesmo problema ético anteriormente exposto, que não pode ter senão uma resposta negativa.
* * *
O terceiro problema ético pode-se formular assim: “É moralmente lícito utilizar as CTEH, e as células diferenciadas delas obtidas, que sejam eventualmente fornecidas por outros pesquisadores ou encontradas à venda?”
“A resposta é negativa”, porque, para além de compartilhar, formalmente ou não, a intenção moralmente ilícita do agente principal, no caso em exame dá-se a cooperação material próxima na produção e manipulação de embriões humanos por parte do produtor ou fornecedor.

Vaticano, 25 de agosto de 2000
+ Prof. Juan de Dios VIAL CORREA - Presidente
+ Mons. Elio SGRECCIA - Vice-presidente

Anônimo disse...

Concordo plenamente,que existe por trás desta absurda hipótese de aprovação das células tronco embrionárias, interesses obscuros e insanos, que estão além do conhecimento dos cristãos, pois independente de religião, é questão de ser ou não contra a vida, comprovada há séculos que se inicia após a fecundação.

Obrigada!

Anônimo disse...

Tenho assistido pela TV os debates sobre as pesquisas com células tronco e noto como a mídia força a nota e distorce as coisas. A mídia mostra aqueles que são contrários às pesquisas com células tronco embrionárias como retrógrados e que, se o Supremo Tribunal não aprovar a lei, vamos voltar a um período de trevas para as ciências.
Ora não é isso que se trata. A mídia não mostra que aqueles que somos contrários as pesquisas com células tronco embrionárias, somos a favor das pesquisas com células tronco adultas. Estas pesquisas provaram ser muito mais eficazes a cura por meio das células adultas do que as embrionárias. COM A GRANDE VANTAGEM QUE NÃO SE EXIGE A DESTRUIÇÃO DE UMA VIDA EMBRIONÁRIA.
Sim, somos a favor do progresso das ciências. Os retrógrados são aqueles que mentem dizendo que o progresso só virá com pesquisas com embriões. MENTIRA. Mas mentem tanto para forçar as pessoas acreditarem na mentira. São pessoas que cultuam a morte e não a vida. Logo são pessoas que forçam para o mundo voltar a um período de trevas das ciências. Estas existem para salvar e não para matar.