Para evitar tal reação, os abortistas adotaram a tática de caminhar gradualmente rumo ao diabólico objetivo. Caminhando por etapas, eles têm avançado. Primeiro conseguiram a descriminalização do aborto em casos de estupro e quando há risco de morte da mãe. Depois obtiveram a autorização legal para a destruição de fetos congelados — com o pretexto, aliás muito esfarrapado, de servir para pesquisas com células-tronco embrionárias. Agora estão a um passo de alcançar a legalização do aborto em casos de anencefalia (ausência total ou parcial do cérebro do concebido), atualmente em discussão no Supremo Tribunal Federal.(vide nota no final)
Já há movimentos abortistas propondo a legalização do aborto também para todos os casos de fetos portadores de qualquer deficiência. Seria o estabelecimento de uma espécie de “pena de morte” a todos bebês que viessem a nascer com alguma anomalia; a sentença de morte aos eventuais aleijados; a execução sumária dos bebês que possivelmente poderiam nascer com enfermidades incuráveis etc. Quem não percebe nessa proposta a semelhança com as teses eugênicas do nazismo? Eliminar os imperfeitos a fim de se obter a “raça pura”.
Bebês abortados, jogados num saco de lixo de um hospital do Canadá
Execução de bebês e de idosos
A opinião pública reagirá com energia suficiente para impedir tais aberrações? Considero aberração, pois seria a legalização do crime.
Se atingirem tal resultado, é certo que esses organismos, que “cultivam a morte”, não vão parar. Que passo além vão dar? Certamente começarão a se movimentar para se conseguir no Brasil a legalização da eutanásia.
De início — manipulando a mesma tática da gradualidade, para não chocar demasiado — “apenas” a execução dos doentes terminais, depois para os idosos, por fim para qualquer um que deseje por fim à sua vida, ainda que seja jovem ou até criança.
De etapa em etapa, a “marcha da morte” avança. Até quando? Até quando a parte sadia da opinião pública permitir. Se o público se levantar indignado contra essa manipulação, a macabra marcha terá que parar. Nisto entra nosso papel. Todos aqueles contrários ao aborto — a imensa maioria do povo brasileiro — não podem ficar passivos. A força do lobby e da “bancada abortista” está na fraqueza dos bons. Se protestarmos devidamente contra o aborto, apoiarmo-nos mutuamente unindo os esforços, alertarmos nossos próximos contra essa nefanda tática prossessiva, impediremos a realização do objetivo abortista.
O próprio ministro Marco Aurélio Mello confessou essa tática. Por ocasião da aprovação no STF das pesquisas com células-tronco embrionárias, em 29-5-08, ele afirmou que o Supremo estava pronto para aprovar o aborto nos casos de anencefalia: “o julgamento do processo sobre as pesquisas com CTEH, aplainou o terreno”.
“Dizei uma só palavra...”
Nesta semana, no STF (nos dias 26 e 28) ocorreram duas audiências públicas para debater a questão do aborto de fetos anencéfalos. Na próxima 5ª. feira (dia 4 de setembro), numa terceira audiência, encerra-se o debate público. Recomenda-se que todos que puderem comparecer à audiência o façam. Marco Aurélio Mello já declarou que praticamente todos os ministros se manifestarão a favor do aborto anencefálico, e que o caso será julgado e aprovado pelo plenário até novembro próximo.
Se isso acontecer, será mais um dia negro na História do Brasil! E a punição divina pronta a prorromper-se sobre nosso País!
Na audiência do dia 26 p.p., o primeiro que fez uso da palavra foi o representante da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), o Padre Luiz Antônio Bento, doutor em Bioética, afirmando: “Ninguém pode autorizar que se dê a morte a um ser humano inocente, seja ele embrião, feto, ou criança sem ou com má-formação, adulto, velho, doente, incurável ou agonizante”.
É óbvio que sim, pois a vida inicia-se na concepção e o direito à vida está garantido na Constituição Federal (artigo 5º) e no Código Civil (artigo 2º). Mas não seria necessário uma linguagem forte da CNBB? Por exemplo, mostrando que incorre na pena de excomunhão quem pratica o aborto, ou colabora com tal prática? A CNBB poderia conclamar todo povo católico, de norte a sul do País e de todas as paróquias, a se manifestarem junto aos Ministros do STF. Poder-se-ia lançar um comunicado categórico a todos os católicos apontando a gravidade do pecado do aborto e sobre a obrigação deles reagir, pois o aborto constiui uma afronta à ordem natural e contra o Criador que nos deixou o preceito “NÃO MATARÁS”.
Lembro-me aqui da súplica do Centurião do Evangelho: “Dizei uma só palavra...”, e poderíamos completar a frase com essas palavras: “e nossa Pátria será salva”. Ainda é tempo...
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Aproveito para postar abaixo trecho de uma notícia, publicada na “Folha de S. Paulo”, sobre o caso da pequena Marcela de Jesus, nascida com má-formação cerebral. Ela desmentiu todos os pseudocientistas e aqueles que aconselharam a genitora a abortar, pois, sua filha, segundo os diagnósticos, morreria nos primeiros momentos após o parto. Marcela foi batizada, no mesmo dia de seu nascimento em 20 de novembro de 2006 e — antes de subir ao Céu para desfrutar de uma felicidade perfeita e eterna, onde não há nenhuma deformação — viveu quase 2 anos recebendo carinho de seus pais, irmãs e parentes, bem como de inúmeras pessoas que a visitaram. E há registros de diversos casos semelhantes ao de Marcela no Brasil e no exterior.
Portanto, se uma pessoa aprova o aborto de um bebê, ainda que anencefálico — por considerá-lo “lixo hospitalar” —, fica difícil não perguntar se tal pessoa, pelo menos psicologicamente, não padece de algum tipo de anencefalia. Uma pessoa sem coração, que deveria responder por homicídio.
Eis a mencionada notícia:
Só Deus pode tirar a vida, afirma mãe de Marcela
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Mãe da menina anencéfala Marcela de Jesus Galante Ferreira, que morreu no último dia 1º com um ano e oito meses de vida, Cacilda Jesus foi ontem à audiência, alçada à condição de símbolo antiaborto.Sua passagem aérea foi paga por um empresário do movimento Brasil Pela Vida, segundo o secretário-geral do grupo, Diogo Waki.
2 comentários:
From: Roberto Monteiro de Oliveira
REPASSO PARA MEUS IRMÃOS EM CRISTO:
Se V teme a DEUS e quer salvar a sua alma, VOTE NÃO:
No momento mesmo de nossa concepção, DEUS nos dá duas graças imensuráveis: nos infunde uma "alma imortal, criada à sua imagem e semelhança", e um Anjo da Guarda... pouco importa se V vai nascer sem pé ou sem parte do cérebro... V JÁ tem uma alma imortal... que irá gozar eternamente da "Visão beatífica" ou NÃO... Vote NÃO irmão(ã) e REPASSE para seus correspondentes...
VOTE COPIANDO E COLANDO O SEGUINTE LINK EM SEU NAVEGADOR:
http://noticias.bol.uol.com.br/enquetes/simples.jhtm?id=4191#r
Ninguém tem direito de tirar a vida,se Deus permite que eles nascem,só Deus tem o direito de tirar a vida,sou contra qualquer tipo de aborto..são apenas Bebês inocentes,,
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