Edson Carlos de Oliveira
Fonte: www.ipco.org.br
Após a
abertura, feita pelo Prof. Felipe Néri, do Colégio São Bento, o Pe. Shenan
Boquet [foto abaixo], presidente da HLI, alertou os participantes do evento para o fato de
que a questão-chave por detrás da “cultura da morte” é a rejeição de
Deus e a falta de prática dos Mandamentos. Numa clara referência ao aborto de
anencefálicos e à eutanásia, disse que muitas pessoas não são militantes
conscientes dessa cultura anti-vida, mas de alguma forma participam dela ao
utilizar métodos anticoncepcionais ou ter uma falsa compaixão ao pensar que se pode
tirar a vida de quem sofre.
O Pe. Shenan destacou que o controle de
natalidade é contrário ao sacramento do matrimônio, tema este que outro
conferencista, Matthew Hoffman, correspondente para a América Latina da agência
de notícias LifeSiteNews, tratou com mais detalhes. Para Hoffman, a
origem do movimento homossexual se encontra no estilo de vida promíscuo entre aqueles
que não o são e que excluem da prática sexual a procriação como finalidade
primeira. Esse desregramento facilitou o êxito da propaganda homossexual.
A palestra
de Mons. Dr. Juan Carlos Sanahuja [foto ao lado], formado em jornalismo pela Universidade de
Navarra e doutor em Teologia, versou sobre a nova “Religião Universal”, de
fundo ecológico, a qual tenta impor uma uniformização política e um mesmo
regime de pensamento para todas as nações. “A ética judeu-cristã não poderá
ser aplicada no futuro”, diz um documento da OMS (Organização Mundial da
Saúde) aludido por Mons. Sanahuja, que surpreendeu o público presente com
diversas outras citações extraídas de textos oficiais de órgãos ligados à ONU.
O conhecido
Pe. Luis Carlos Lodi, presidente da associação Pró-Vida, de Anápolis
(GO), pronunciou excelente conferência sobre os principais erros a serem
evitados por aqueles que lutam contra o aborto. Destacou a importância do uso
de uma linguagem correta, não utilizando termos próprios aos abortistas. Ele se
referiu também às principais armas que devemos utilizar nesse apostolado em
defesa da família.
A
exiguidade de espaço não permite infelizmente dar o merecido destaque aos
demais ilustres oradores. O Dr. Jorge Scala abordou a “ideologia de gênero”; o
Dr. Piero Tozzi ressaltou que o termo aborto nunca foi citado em Tratados
Internacionais; o Pe. Paulo Ricardo explicou como o marxismo cultural se
infiltrou na Igreja; o Sr. Raymond de Souza discorreu sobre os três pontos
fundamentais de combate à “cultura da morte”: “rezar, estudar e agir”; e
finalmente o Dr. Mario Rojas alertou para a assustadora queda demográfica
mundial.
O II
Congresso Internacional pela Verdade e Pela Vida atingiu
assim seus objetivos de apresentar um panorama completo da “cultura da morte”, salientando
como tal “cultura” está ao nosso lado em muitos aspectos e esclarecendo como
combatê-la eficazmente.
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A seguir, um vídeo no qual o Cel. Jairo Paes de Lira faz um “aperçu”
do congresso anti-aborto promovido pela Human Life International
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