2 de agosto de 2013

Mais um dia de luto na História do Brasil: 1º de agosto de 2013

No dia 1º de agosto, os ministros da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho (à esq.); da Saúde, Alexandre Padilha (centro); e da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci (à dir.), concederam entrevista sobre o PLC 3 /2013 sancionado pela Presidente Dilma Rousseff. [foto: José Cruz/ABr]

Paulo Roberto Campos

Aconteceu o que receávamos: a presidente Dilma Rousseff sancionou no dia 1º de agosto o PLC 3/2013 (Projeto de Lei da Câmara que amplia ainda mais os casos de aborto “legal” (sic) no Brasil), sem vetar qualquer artigo. Ela não honrou a palavra dada por ocasião das últimas eleições, quando prometera que nada faria que favorecesse o aumento da prática abortiva durante seu mandato. Lembrem-se que foi com tal promessa que ela obteve a vitória (apertada) eleitoral. Daí pode-se tirar uma lição: realmente não podemos JAMAIS confiar em quem não tem palavra. 

Para aprovar o projeto abortista, a presidente não assinou usando uma caneta com tinta extraída do sangue de inocentes abortados, mas perante Deus e a História ela ficou, como Herodes, com as mãos manchadas de sangue inocente. E com ela todos aqueles que favoreceram de forma sub-reptícia e na velocidade de um raio essa aprovação, como o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e os congressistas petistas, principalmente a deputada petista por São Paulo, Iara Bernardi. (Ver a respeito posts anteriores). 

O que dizer daqueles congressistas que não promoveram diretamente tal projeto, mas acabaram emitindo votos favoráveis, alegando que não perceberam a manobra, pois o projeto não empregava o termo “aborto”? Não perceberam que o texto abusava de eufemismos justamente com o objetivo de enganar e de não levantar reações daqueles que desejam evitar uma nova “matança de inocentes”? — Deus, que conhece o mais íntimo de todos os corações, saberá! 

Aconteceu o que receávamos: A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) não pressionou o governo pelo VETO INTEGRAL do PLC 3/2013, como milhões de brasileiros haviam pleiteado. Ela pediu apenas o VETO PARCIAL...

Com receio de não obter da presidente Dilma o veto total do herodiano projeto, a CNBB pediu a ela que vetasse somente dois artigos do projeto. Resultado: preferindo ceder para não perder, a CNBB acabou por perder tudo, pois a presidente sancionou totalmente o projeto. 

Inclusive foram feitos abaixo-assinados, um dos quais com milhares de assinaturas entregue diretamente na Cúria Metropolitana do Rio de Janeiro, para que os bispos pedissem ao Papa Francisco, durante sua estadia no Rio, que exortasse a Presidente Dilma a VETAR TOTALMENTE o PLC. Pelo jeito, tal pedido não foi feito... 

Assim, a CNBB realmente confirmou o que afirmamos em post anterior: que ela atua no Brasil como “a voz que adormece e a mão apaga”. Ela trabalhou para “adormecer” e “apagar” a chama das boas reações que surgiram nos meios católicos. 

Aconteceu o que receávamos: O pedido ao Papa Francisco não foi transmitido pela CNBB e o Papa não falou com a Presidente sobre o tema. Nosso último post assim encerrava: “Oxalá o Romano Pontífice possa de fato falar com a presidente Dilma pedindo-lhe o VETO INTEGRAL do tal projeto abortista, pois, como reza a expressão latina: “Roma locuta, causa finita” (‘Roma falou, a causa está encerrada’) — ou seja, o veto total estará garantido!”. 

Se o Papa tivesse pedido à Presidente Dilma que vetasse o projeto, ela o teria sancionado? — Certamente não, pois não teria a ousadia de contradizer o Pontífice tão popular no Brasil. 

O pedido de milhões de brasileiros que defendem a moral e são contrários ao aborto não foi ouvido. Agora não se trata mais de um projeto. Tendo sido sancionado pela presidente, passa a ser lei: os hospitais da rede pública serão obrigados a “prestar atendimento emergencial e multidisciplinar às vítimas de violência sexual”; a encaminhar a mulher que alegar ser “vítima de violência sexual” a um serviço de “profilaxia da gravidez” — ou seja, aconselhá-la o aborto, bem como dar “informações às vítimas sobre os direitos legais e sobre todos os serviços sanitários disponíveis”, oferecendo-lhe, por exemplo, “contraceptivo de emergência”: a pílula abortiva. A gestante sequer precisará provar que realmente sofreu “violência sexual”, ou ao menos apresentar um laudo do IML ou um BO.
Além de desonrar a palavra empenhada, Dilma Rousseff não quis “ouvir as ruas” — a voz de milhões de inconformados de todos os quadrantes do Brasil. O descontentamento desses inconformados em relação ao governo petista percorre o País, com manifestações alastrando-se por todas as partes sob o lema VEM PRA´RUA. Agora, com a nova e ignóbil lei imposta   que entrará em vigor em 90 dias  ocorrerá um aumento da “matança de inocentes” no Brasil. Devido a isso, seria bem o caso de novas manifestações, um de cujos slogans poderia ser o seguinte: COM O ABORTO O PT QUER IMPEDIR BRASILEIROS DE NASCER / PORQUE SABE QUE COM O PT ELES NADA VÃO QUERER.

8 comentários:

Anônimo disse...

Vamos pra rua exigir a revogação da legalização da PENA DE MORTE para crianças inocentes.
Autorizar por lei que uma mãe possa assassinar seu próprio filho, atrai a cólera de Deus.

luisdecastromello disse...

Que maldição para o Brasil foi a aprovação do PLC do aborto!!! Mas pensei que foi porque os bispos da CNBB não tiveram tempo para falar com o Papa Francisco pedindo que falasse com a presidenta dilma para que ela não sancionasse a lei. Mas por mera falta de tempo, uma vez que os bispos estavam muito ocupados para aprender direitinho a dança do FlasMob da Jornada Mundial da Juventude. Uma dança ridícula sobretudo para bispos. Mas agora me dou conta que não foi por falta de tempo não. A CNBB teve tempo muito mais que suficiente, tanto tempo que se ocupou de pedir o veto total de uma lei sobre mineração... O “novo marco regulatório sobre mineração”. Só não entendi o que a CNBB tem a ver com minérios! Mas com o problema moral e religioso do aborto tem muito a ver e por isso deverão prestar contas a Deus!

Gilneyri disse...

ESTA ELEONORA MENICUCCI, aa direita na foto do topo, não é apenas uma fanática abortateira mas já declarou que era uma professora de aborto, ensinando na Colômbia e em outros países a fazer aborto clandestinamente e com as próprias mãos. Declarou que ela fez isso várias vezes sozinha e ensinando outras mulheres a fazerem o mesmo!!!
Ela em suas declarações usa e abusa de números falsos para tentar justificar o aborto de qualquer jeito (até com as próprias mãos).
Ela tenta justificar o que é inteiramente contrário aos conhecimentos científicos, declarando que a pílula do dia seguinte não é abortiva, mas o que ela quer mesmo é aborto, aborto e mais aborto.
Esta matadora de bebês é MI-NIS-TRA DA PRESIDENTE DA REPÚBLICA. AONDE É QUE ESTAMOS???? QUE O SENHOR NOS SOCORRA!!!


luisdecastromello disse...

O que você acha desse comentário do Lauro Jardim?
Dilma Rousseff está convencida que a aprovação por unanimidade da lei contra a violência sexual, tanto na Câmara quanto no Senado, foi uma armadilha da bancada evangélica, mais precisamente de Eduardo Cunha.

Como Dilma sancionou o projeto que permite a distribuição da pílula do dia seguinte para as vítimas de estupro, a bancada religiosa teve o mote que precisava para acusá-la de avançar na legislação de atendimentos de casos de abortos no SUS.

A uma ministra, Dilma disse estar cumprindo o que prometeu em campanha em 2010. Ou seja, não ampliar a legislação que trata do atendimento de casos de abortos no SUS – mas sem retroceder.

(Atualização, às 14h59: Eduardo Cunha ligou. Disse o deputado: “É uma infantilidade pensar que as coisas aconteceram assim. É por isso que a coordenação do governo no Congresso está dessa maneira. É uma maldade. Eu fui surpreendido com o que aconteceu no plenário”)

Paulo Roberto Campos disse...

Prezado Luis
Em resposta à sua pergunta acima:

Para dizer sobre sobre sua questão, em minha opinião, se não foi uma “armadilha” na qual Dilma Rousseff caiu, bem poderia ter sido. Como dizem os italianos: “Si non vero e bene trovato”.

Em qualquer caso, armadilha ou não, a “PREZIDENTA” deu um murro em ponta de faca, caso ela pense em reeleição. Pois ficou com a pecha de "Presidente da Mentira" (Presidente-Pinóquio).

Mas talvez ela tenha falado em “armadilha” para poder nas próximas eleições — quando impugnada por não ter honrado a palavra dada (não favorecer a ampliação dos casos de aborto durante seu mandato) — dizer que isso não foi iniciativa dela, que não fez nada contra a vida de nascituros, (“não sabia de nada”...), tudo foi coisa (armação) do Congresso Nacional. A culpa é do Congresso e não da Presidência... Não podia deixar de assinar uma lei aprovada por unanimidade pelos deputados e senadores. Ela apenas caiu na armadilha...

Contaram que numa das manifestações na Av. Paulista, um senhor carregava um cartaz com os dizeres:

"QUANTOS PRESIDENTES SÃO NECESSÁRIOS PARA ACABAR COM UM PAÍS?
"DIUMA SÓ"
______
PS: Não deixa de ser interessante o que você transcreve sobre a “defesa” do Eduardo Cunha, afirmando que “Eu fui surpreendido com o que aconteceu no plenário”. Teria ele caído, por sua vez, na armadilha montada pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha? Como se sabe, este havia pedido ao Eduardo Cunha para jogar no Plenário o PLC 3/2013 em “regime de urgência”, alegando que era um projeto que protegia as mulheres de violências sexuais e precisam aprovar logo em homenagem ao “Dia Internacional das Mulheres”. Assim, votaram por unanimidade, sem ler as modificações introduzidas no projeto, sem perceber a armadilha dos aborteiros.

Esta é a alegação da maioria dos congressistas, para tentar “lavar a cara” do sangue de inocentes nascituros que serão executados em razão da aprovação desse projeto aborticida.

José Santiago Lima disse...

Caros amigos, também escrevi algo sobre a aprovação dessa maldita lei, da omissão da CNBB e da grave crise pela qual passamos. Se possível acessem:

morroporcristo.blogspot.com.br

José Santiago Lima disse...

Caros amigos, também escrevi algo sobre a aprovação dessa maldita lei, da omissão da CNBB e da grave crise pela qual passamos. Se possível acessem:

morroporcristo.blogspot.com.br

Sombra e Luz disse...

Na últimas semanas milhares de pessoas, principalmente JOVENS, saíram as ruas, muito indignados com a corrupção nesse país. Todos se sentindo lesados no bolso, na educação, segurança, etc. Aqui nesse país as pessoas se sentem carregadinhas de direitos, porém, parecem esquecer seus deveres. Todos protestam, exigem isso, aquilo, mas quem está fazendo algo por si, ou seja, quem, no meio desse caos e desse atraso que é o Brasil está buscando crescer e oferecer algo de bom para quem precisa, para seu próximo, sua família e, por conseguinte, tentando fazer algo que contribua, ao menos num mínimo para seu país?
As pessoas que realmente fazem algo pelo país estão sendo deixadas de lado, para que fiquemos a exigir coisas de pessoas desqualificadas como Dilam e Lula, ou qualquer mané estúpido e salafrário que ocupe cargos milionários no governo.

EU GOSTARIA DE VER O MESMO ENTUSIASMO E ENERGIA, NÃO VIOLÊNCIA E QUEBRA-QUEBRA, QUE VI NAS ÚLTIMAS SEMANAS CONTRA O GOVERNO DE DILMA, EM RELAÇÃO A ESTA INDUÇÃO LEGAL AO ASSASSINATO DE PESSOAS INOCENTES AQUI NO BRASIL.