Paulo Roberto Campos
12 de outubro — dia bendito da “pesca milagrosa” nas águas do Paraíba em 1717 — é data especialmente grata a todos os brasileiros. Desde aquele histórico momento até hoje, comemoramos 300 anos de abundantes graças que Nossa Senhora Aparecida concedeu a nossa Pátria.
Três séculos de fé e de bênçãos, nos quais Nossa Senhora estabeleceu em Aparecida seu trono de Rainha para reger o Brasil. Segundo Plinio Corrêa de Oliveira, que foi membro titular da Academia Marial de Aparecida, “se o Brasil não fosse oficialmente o País agnóstico e interconfessional que é, o verdadeiro seria, para determinados efeitos, que sua capital autêntica fosse Aparecida”.
Claro, todos nós temos muito que agradecer a Ela, muito a pedir por nós, por nossos próximos e pelo Brasil, mas também um sincero pedido de perdão por tantas ingratidões, infidelidades, bem como por abomináveis atos praticados que afrontaram a Virgem Mãe Aparecida. É longa a lista de tais atos praticados contra Ela em nossas terras — pecados, profanações, sacrilégios, blasfêmias etc. Basta lembrar um recente ultraje: no carnaval deste ano, sua sacrossanta imagem foi sacrilegamente conduzida no Sambódromo da capital paulista em um carro alegórico de uma “escola de samba”, em meio a um ambiente de imoralidades, bebedeiras e torpezas de toda ordem! Terrível afronta à Santa Mãe de Deus!
Portanto, nesta festa jubilar dos 300 anos da Rainha e Padroeira do Brasil, é o momento de pedir-Lhe ainda mais graças, e também perdão. Pedir pela recristianizarão do País, pela restauração dos valores católicos de nossa gente. Parafraseando o grande Camões, poderemos dizer: “Uma forte Rainha, faz forte a fraca gente”. Assim, seguindo fielmente a Rainha que Deus nos concedeu como celestial farol, nós chegaremos ao porto seguro: o Brasil cumprirá sua missão e terá esplêndido porvir carregado de bênçãos e grandezas.
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