Castelo de Nymphenburg, em Munique |
➤ Plinio Corrêa de Oliveira
Fonte: Legionário, 17 de outubro de 1937, N. 266, pag. 6
O Castelo de Nymphenburg, construído por ordem do romântico e desventurado rei da Baviera, pertence atualmente ao Príncipe Ruprecht von Wittelsbach*, um dos heróis de guerra, herdeiro presuntivo da coroa bávara. Foi na capela deste castelo que Pedro Henrique de Orléans e Bragança casou-se com a Princesa Maria von Wittelsbach, sobrinha do Príncipe Ruprecht.
O casamento do Príncipe Pedro Henrique de Orléans Bragança, bisneto do Imperador Pedro II, com a Princesa Maria, filha do Príncipe Francisco da Baviera, na capela do castelo de Nymphenburg que, como foi noticiado, acaba de ser abençoado pelo Cardeal Faulhalber, Arcebispo de Munique.
O eminente purpurado pronunciou alocução, em que disse entre outras coisas o seguinte:
“Uma nação que preza o matrimônio unicamente por razão de raça, não mais poderá atingir um alto nível de cultura moral”. E referindo-se à fidelidade que os príncipes devem ter à doutrina católica, recordou as sublimes palavras da Rainha da Escócia, Maria Stuart: “Vós podeis despojar-me de tudo, com exceção do meu sangue real e de minha Fé católica”.
Cardeal Michael von Faulhalber, Arcebispo de Munique (1869-1952) |
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* A informação acima é de 1937, mas hoje o Palácio Nymphenburg (em alemão Schloss Nymphenburg) está aberto ao público, embora continue a ser casa e chancelaria do chefe da Casa de Wittelsbach, atualmente representada por S.A.R. Franz, Duque da Baviera. É um palácio barroco da Alemanha, localizado em Munique.
Dona Maria da Baviera, com seu filho primogênito, Dom Luiz de
Orleans e Bragança, atual Chefe da Casa Imperial do Brasil. Nossas homenagens
ao Príncipe cujo aniversário comemoramos neste dia 6 de julho.
O Palácio Nymphenburg numa pintura de Canaletto (1760) |
Fachada principal do palácio |
Vista panorâmica do palácio |
Um comentário:
Que diferença entre o Cardeal Faulhaber que, como se vê pelo texto, prezava a única verdadeira doutrina católica, e o atual cardeal arcebispo de Munich, que parece não conhecer essa doutrina!
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