Magnífica restauração, símbolo do Triunfo da Santa Igreja Católica Apostólica Romana
✅Transcrição do editorial da revista Catolicismo, Nº 890, fevereiro/2021
No transcurso do 861º aniversário da catedral de Notre-Dame de Paris e do quinto ano do voraz incêndio que consumiu parte desse maravilhoso edifício medieval, podemos hoje contemplá-la restaurada de modo idêntico ao original, no esplendor de sua sacralidade, graças à arte de quase dois mil competentes restauradores. Um sonho, um milagre, uma magnífica realidade!
As labaredas do trágico e inesquecível dia 15 de abril de 2019 serviram como advertência de Deus à humanidade pecadora que voltou as costas à Religião Católica, deixando-a ser consumida pelo incêndio produzido pela “fumaça de Satanás” que se alastrou nos ambientes católicos sobretudo após o Concílio Vaticano II.
Mas a restauração da catedral — alma da França e, em certo sentido, dos católicos de todos os países — é símbolo também de um Grand Retour, um grande retorno da humanidade ao onipotente Rei de todos os homens, Nosso Senhor Jesus Cristo.
Como expõe a matéria de capa da edição de fevereiro da revista Catolicismo, tal restauração deixou o mundo inteiro maravilhado, mas infelizmente nem tudo transcorreu como desejado pelos católicos.
O clero progressista não queria uma restauração da catedral na sua belíssima originalidade medieval, mas com traços da “arte” contemporânea. Graças a Deus, e à forte reação, não conseguiu. Entretanto, em objetos decorativos, ele deixou a marca do modernismo, esquecido de que modernismo e medievalismo, como dizem os franceses, “hurlent de se trouver ensemble” (urram por se encontrarem juntos).
Horrenda marca que também ficou exposta (e ridicularizada nas redes sociais) na cerimônia de reinauguração, com os paramentos de bispos, padres, diáconos e cônegos. Vestimentas tão ridículas que muitas crianças perguntaram a seus pais por que eles estavam com roupas de palhaços...
Em oposição ao que representa para o mundo a restauração da catedral de Notre-Dame, um novo movimento cultural — a Revolução Woke — atua na opinião pública. Após adquirir visibilidade nos EUA, ela procura se expandir em todos os países. Na França, o wokismo se encontra atualmente no centro da batalha cultural. Sob pretexto de combater as “injustiças sociais”, ele visa derrubar os alicerces da Cristandade. Nossos leitores poderão conhecer melhor sobre o tema na matéria da revista deste mês.
Tenhamos plena confiança de que Deus — após advertir a humanidade com o incêndio de Notre-Dame — encadeará e vencerá os mentores da Revolução Woke, trazendo o triunfo de sua Mãe Santíssima com uma restauração espiritual no mundo inteiro.
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