4 de maio de 2011

Rezemos à Rainha e Padroeira do Brasil para que jamais seja aprovado o “casamento” homossexual


Como prometido no post anterior, segue outra resposta do Mons. José Luiz Marinho Villac sobre o pecado de homossexualismo


PERGUNTA:
No último número de Catolicismo o Sr. abordou o problema da homossexualidade. Ficaram, entretanto, algumas questões pendentes sobre o mesmo assunto. Peço ao Sr. o favor de dar uma orientação a respeito de dois problemas que, segundo creio, ainda não foram tratados.
Em primeiro lugar, embora o homossexualismo seja uma aberração, homossexuais existem. Então qual deve ser a atitude de um católico quando no dia-a-dia encontra uma pessoa com tal vício?
Outro problema é a questão da AIDS. O que pensar sobre essa doença? Como evitá-la?
RESPOSTA:

"Tendo em vista sobretudo o bem das almas, dou aos caros leitores de Catolicismo alguns conselhos sobre a atitude que o bom católico deve tomar em relação aos homossexuais, e alguns esclarecimentos sobre a AIDS.

Como se portar diante de sodomitas? Aí a reta orientação distingue entre a tendência e as práticas homossexuais.


Uma pessoa — como acentuamos no artigo anterior — pode ter a infelicidade de apresentar uma tendência homossexual, pela qual não é responsável, observada desde a adolescência, ou mesmo desde a infância. Mas aceita esta cruz com humildade, reconhecendo que é uma tendência desordenada e antinatural, contra a qual deve lutar. Procura então resistir aos seus impulsos, e levar uma vida continente e casta, para ser fiel à Lei de Deus. Tal pessoa merece nosso respeito, consideração e ajuda. Se, talvez por fraqueza, teve a desgraça de cair no pecado infamante do homossexualismo, porém mostra verdadeiro arrependimento, reconhecendo que cometeu um pecado gravíssimo, e tem o firme propósito de jamais voltar a ceder, evitando todas as ocasiões para a queda, então poderá ainda merecer nossa serena compaixão e ajuda. Não deve ser discriminada em razão dessa mórbida tendência, mas advertida energicamente para que jamais frequente ambientes que lhe sirvam de ocasião próxima de pecado.

Repito: quando se trata de matéria grave, o simples expor-se à ocasião próxima já constitui pecado mortal. "Orai e vigiai para não entrardes em tentação", adverte Nosso Senhor (Mt. 26, 41). "Sede sóbrios e vigiai", repete São Pedro Apóstolo (I Ped. 5, 8).

O que fazer ante os homossexuais cínicos e agressivos?
Como vimos, há outras pessoas em que a homossexualidade não se reduz a uma simples tendência, mas também se manifesta por prática consciente e contumaz, à qual dão toda a sua adesão interna e externa. E fazem de sua homossexualidade uma bandeira para a qual pedem o reconhecimento da sociedade, de modo arrogante, petulante e agressivo, exigindo que suas práticas obscenas, execráveis e antinaturais sejam reconhecidas como um comportamento normal, sadio e legítimo. Os que assim se conduzem devem merecer dos católicos o repúdio votado a todos os pecadores públicos e insolentes, que se declaram ou se comportam como inimigos de Deus e de Sua Santa Lei.

Em todo ambiente onde se encontram, seja ele familiar, profissional ou social, tais pessoas fazem propaganda do homossexualismo, procurando tornar aceito na sociedade um pecado que brada ao Céu e clama a Deus por vingança, ou, pelo menos, criar uma atmosfera de indiferença respeitosa e cínica em relação a tal pecado. Um homossexual dessa espécie, ocupando um cargo de professor, por exemplo, vai incutir nos alunos uma atitude de aprovação em relação ao comportamento homossexual, como também estimular tendências homossexuais porventura existentes em algum deles, para que se consumem nas práticas sodomíticas.

Homossexuais assim são como células cancerosas e pútridas no corpo social. Devem ser repudiados, com nota de execração.

Que Nossa Senhora livre o Brasil dessa infâmia
Recomendo a todos leitores de Catolicismo que peçam instantemente a Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, que livre nossa Pátria dessa lepra do homossexualismo, que vem conspurcando a Terra de Santa Cruz; e muito especialmente, que não permita seja aprovado no Congresso Nacional o torpe projeto de lei que institui o "casamento" entre homossexuais. Isto constituirá uma insolente ofensa feita a Deus e a Nossa Senhora pelos legisladores do País e que atrairá sobre o Brasil grandes castigos, pois será a legalização e a legitimação oficial de um pecado infame que clama a Deus por vingança, alinhando-nos a Sodoma e Gomorra...

A respeito do problema da AIDS, o que dizer?
É uma peste. Segundo as autoridades sanitárias, ela é produzida por um vírus, o HIV, que pode ser transmitido diretamente pelo sangue (transfusões, injeções com agulhas ou seringas contaminadas, penetração do vírus por meio de feridas, etc.) ou por meio de relações sexuais, como ocorre frequentemente.

Quanto às relações sexuais, a que de longe contamina com mais facilidade é o tipo de relação antinatural e infame praticada pelos homossexuais masculinos. É de se observar que este modo antinatural e gravemente pecaminoso de relacionamento sexual também pode ser praticado entre homem e mulher, e até mesmo — oh vergonha! — entre esposo e esposa. Quando dizem que a contaminação pelo HIV está aumentando nas relações heterossexuais, o que na realidade acontece muitas vezes é sua transmissão por meio dessas práticas antinaturais entre homem e mulher.

Cumpre ainda notar que as chamadas doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), que se transmitem por meio de relações sexuais, também facilitam a contaminação pelo HIV.

Assim, confirma-se como fato incontestado aquilo que a Igreja sempre afirmou: o melhor meio de evitar tais doenças, inclusive a AIDs, não é o uso de preservativos, terminantemente proibidos pela moral católica e tão propagados pelas autoridades, mas sim a prática da virtude da castidade, a prática da continência sexual.

Numa palavra: a vacina contra a AIDs chama-se 6º e 9º Mandamentos!

Nenhum comentário: