7 de dezembro de 2011

Não posso acreditar: “CNBB e Marta fazem acordo sobre projeto que criminaliza homofobia”?!


Segundo notícia postada ontem no portal de “O Globo” (link abaixo), intitulada “CNBB e Marta fazem acordo sobre projeto que criminaliza homofobia”, amanhã, 8 de dezembro, festa da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) tentará aprovar na CDH (Comissão de Direitos Humanos do Senado) a “Lei da homofobia” (projeto de lei PLC 122) — aquela famigerada lei que pretende criminalizar todos os que venham a se opor às pecaminosas e antinaturais práticas homossexuais.

Que a senadora petista tente tal aprovação na “calada da noite” (nesta ocasião em que todos estamos com as atenções postas nos preparativos para o Natal e Ano Novo), não causa estranheza, pois só mesmo por meio de um “golpe” assim articulado aquela inaceitável lei poderia eventualmente passar na CDH. Mas o que causa estranheza — E MUITA — é o mencionado “acordo” que ela fez com a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

Segundo Marta Suplicy, o “acordo” foi no sentido de uma “flexibilização” da lei. Mas trata-se de um outro “golpe” para nos enganar. Como os leitores poderão conferir no seguinte link:

Reaja agora contra a “lei da homofobia”, o PLC 122, que pode ser votado nesta semana



Espero que não tenha havido acordo nenhum, mas, neste caso, a CNBB tem obrigação de fazer um urgente e taxativo desmentido. Se não o fizer, poderá ser responsabilizada pela aprovação no Brasil de uma lei diametralmente oposta às Leis de Deus e à própria Lei Natural. Responsabilizada pela aprovação de algo que SEMPRE foi condenado pela Igreja Católica e rejeitado pela imensa maioria da população.

Em qualquer caso, seja ou não publicado o esperado desmentido, de nossa parte é urgente protestar contra a “Lei da homofobia” — também conhecida como “Lei do Zipper”, pois colocará um psy-zipper na boca de todos os brasileiros, ou seja, não poderão mais, sem qualquer restrição, manifestar suas opiniões contrárias ao homossexualismo.

Para esse protesto, por favor, não deixem de acessar o link a seguir e registrar sua reclamação:

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Link para a notícia, acima referida, de “O Globo”: 

2 comentários:

Lucas Janusckiewicz Coletta disse...

A CNBB passou o ano inteiro preocupada com o pecado contra a natureza, só que no catecismo deles, pecado contra a natureza não é mais o homossexualismo e sim a falsa destruição da natureza pelos produtore rurais. É como o pecado da luxuria nos 7 pecados capitais, não se pode ser rico, cuja a virtude oposta ao pecado da luxuria não é mais a pureza da castidade e sim a pobreza de bens materiais.

Anônimo disse...

Amigo, veja como um site gay, Mix Brasil, avisa a seus (@&¨#$(@!) [...] o vergonhoso acordo fechado entre a CNBB (Conferência Nacional dos Bananas do Brasil) e a [...] Marta Suplicy:


7/12/2011 - 11h32
Por : Marcelo Cia

Entenda como foi feita a negociação entre Marta Suplicy e a CNBB para que os bispos dessem apoio ao PLC 122

PLC 122 ganha apoio da CNBB por conta de inclusão de um artigo que protege as pregações religiosas
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, órgão máximo da Igreja Católica no país, fechou acordo para apoiar a aprovação do PLC 122, que será votado nesta quinta-feira, 8 de dezembro, na Comissão de Direitos Humanos do Senado. Segundo o gabinete da Senadora Marta Suplicy, a CNBB não se oporia a uma lei que puna crimes homofóbicos e discriminação por orientação sexual, mas temia que a possibilidade de classificar a homossexualidade como pecado nos discursos religiososos fosse ameaçada pelo texto. No acordo entre a CNBB e a senadora, foi incluido um parágrafo ao texto substitutivo do PLC 122, o terceiro:

"Art. 3º O disposto nesta Lei não se aplica à manifestação pacífica de pensamento decorrente da fé e da moral fundada na liberdade de consciência, de crença e de religião de que trata o inciso VI do art. 5º da Constituição Federal."

Segundo o gabinete da Senadora, essa garantia já estava assegurada pela Constituição Federal, mas a CNBB gostaria que a ressalva fosse resguardada no texto. Segundo avalia a Senadora, em entrevista ao Mix Brasil, a inclusão do texto garantiu que alguns dos os senadores "moderados" votassem pela aprovação do PLC 122. Marta Suplicy não acredita que vá conseguir o voto dos radicais evangélicos. Serão necessários 10 votos favoráveis dos 19 membros da Comissão de Direitos Humanos. Se aprovado, o PLC 122 segue para a Comissão de Constituição e Justiça, onde deve receber relatoria do senador Demóstenes Torres.