11 de março de 2012

Movimento feminista defende a “masculinização” da mulher — algo tão aberrante quanto a “efeminização” do homem

Na pintura de uma mãe, na tranquilidade do lar, lendo para sua filhinha, vemos o oposto da  mulher tipo "feminista" (segundo a concepção do pseudo feminismo), que luta para se igualar ao homem
A propósito do Dia Internacional da Mulher (uma invencionice, moderna e artificial, do movimento feminista), em meio a incontáveis baboseiras e absurdos que se publicou em quase todos os grandes jornais — inclusive de “feministas” defendendo o “direito” de executar o próprio filho (leia-se aborto) — , encontrei um artigo excelente! 


Certamente tal artigo foi rasgado, pisado e queimado pelas “feministas” radicais, que, no fundo, desejariam mesmo era “queimar” como “herege” a própria autora, acusando-a de ser “politicamente incorreta”. Motivo a mais para se divulgar largamente o interessantíssimo artigo, que abaixo transcrevo. 


Ele é de autoria de Talyta Carvalho (uma jovem de 25 anos, filósofa especialista em renascença e mestre em ciências da religião pela PUC-SP) e foi publicado no dia 8 p.p. na “Folha de S. Paulo” em sua seção “TENDÊNCIAS/DEBATES”, que teve o seguinte leitmotiv: “O ASSUNTO É: DIA DA MULHER”. 



Não devemos nada ao feminismo 
Talyta Carvalho 


As feministas chamaram de libertação a saída forçada do lar para trabalhar; sua intolerância tornou constrangedor decidir ser dona de casa e cuidar dos filhos.


Na história da espécie humana, a ideia de que a mulher deveria trabalhar prevaleceu com frequência muito maior do que a ideia de que deveria ficar em casa cuidando dos filhos. 


Não raro, o trabalho que cabia à mulher era árduo e de grande impacto físico. Para a mulher comum na pré-história, na Idade Média [quadro ao lado], e até o século 19, não trabalhar não era uma opção. 


Uma das conquistas do sistema econômico foi que, no século 20, a produtividade havia aumentado tanto que um homem de classe média era capaz de ter um salário bom o suficiente para que sua esposa não precisasse trabalhar. 


No período das grandes guerras e no entreguerras, a inflação, os altos impostos e o retorno da mulher ao mercado de trabalho (que significou um aumento da mão de obra disponível) diminuíram de tal modo a renda do homem comum que já não era mais possível que maioria das mulheres ficasse em casa.


Esse movimento forçado de saída da mulher do lar para o trabalho as feministas chamaram de libertação.


Óbvio que não está se defendendo aqui que as mulheres não possam trabalhar, não casar, não ter filhos ou que não possam agir de acordo com as suas escolhas em todos os âmbitos da vida. Não é essa a questão para as mulheres do século 21 pensarem a respeito.


O ponto da discussão é: em que medida a consequência do feminismo, para a mulher contemporânea, foi o estrangulamento da liberdade de escolha?


Explico-me. Por muito tempo, as feministas reivindicaram a posição de luta pelos direitos da mulher, exceto se esse direito for o direito de uma mulher não ser feminista.


Assumir uma posição crítica ao feminismo é hoje o equivalente a ser uma mulher que fala contra mulheres. Ilude-se quem pensa que na academia há um ambiente propício à liberdade de pensamento.


Como mulher e intelectual, posso afirmar sem pestanejar: nunca precisei "lutar" contra meus colegas para ser ouvida, muito pelo contrário. A batalha mesmo é contra as colegas mulheres, intolerantes a qualquer outra mulher que pense diferente ou que não faça da "questão de gênero" uma bandeira.


Não ser feminista é heresia imperdoável, e a herege deve ser silenciada. Até mesmo porque há muito em jogo: financiamentos, vaidades, disputas de poder, privilégios em relação aos colegas homens — que, se não concordam, são machistas e preconceituosos, claro.


Outro direito que a mulher do século 21 não tem, graças ao feminismo, é o direito de não trabalhar e escolher ficar em casa e cuidar dos filhos — recomendo, sobre a questão, os livros "Feminist Fantasies", de Phyllis Schlaffly, e "Domestic Tranquility", de F. Carolyn Graglia. Na esfera econômica, é inviável para boa parte das famílias que a esposa não trabalhe. 


Na esfera social, é um constrangimento garantido quando perguntam "qual a sua ocupação?". A resposta "sou só dona de casa e mãe" já revela o alto custo sóciopsicológico de uma escolha diferente daquela que as feministas fizeram por todas as mulheres que viriam depois delas. 


O erro do feminismo foi reivindicar falar por todas, quando na verdade falava apenas por algumas. De fato, casamento e maternidade não são para todas as mulheres. Mas a nova geração deve debater esses dogmas modernos sem medo de fazer perguntas difíceis. 


De minha parte, afirmo: não devo nada ao feminismo.

Um comentário:

Luiz Carlos disse...

Sobre o DIA INTERNACIONAL DA MULHER, recebi o texto abaixo, publicado no blog do Roberto Cavalcante, adaptado de Henry Makow:

O Dia Internacional da Mulher é uma antiga ferramenta de propaganda comunista. O que dizer quando um feriado oficial soviético é santificado em nossa cultura predominante? Significa claramente que comunismo não morreu; ele assumiu outras formas como o feminismo.

Ele confirma a famosa alegação de Norman Dodd que o Presidente da Fundação Ford, Rowan Gaither, lhe contou, em 1954, que a agenda era “projetar socialmente” a vida norte-americana de forma “que pudesse ser confortavelmente fundida com a União Soviética” como parte do governo mundial controlado por banqueiros.

Todo ano a mídia supostamente capitalista ecoa os clichês soviéticos.

CELEBRANDO AS MULHERES

Através de seu substituto feminista, Comunistas esvaziaram as mulheres de uma identidade social honrada e segura, como esposas e mães, e delas fizeram trabalhadoras e mercadorias sexuais, reféns da economia e da inclemência da idade.

Obviamente, esse evento não é a respeito de reconhecer as mulheres por sua graça, beleza, charme e inteligência. É a respeito de cultivar um falso sentido de sofrimento e direito no intuito de manipulá-las.

Eles usaram a mesma tática com negros e trabalhadores e os utilizaram para sua agenda. O objetivo último é concentrar toda riqueza e poder no cartel bancário maçônico que está colonizando o mundo inteiro. O real significado da “mudança do mundo” é o estabelecimento de uma Nova Ordem Mundial totalitária.

"IDIOTAS ÚTEIS"

O Dia Internacional da Mulher é ódio contra as mulheres e a sociedade perpetrado pela elite governante banqueira, que inclui a maioria dos politicos, educadores e a mídia de massa “feministas”. As mulheres que participam são tolas e "idiotas úteis".

É um vestígio de movimentos de "frente popular" comunistas primeiramente organizados na década de 30 para enlaçar o crédulo idealista usando superficialidades confortáveis como "igualdade", "paz" e "direitos humanos". Essas ignorantes não sabem que os movimentos foram fundados e dirigidos por Moscou. O propósito era alienar a intelligentsia de sua própria sociedade e torná-la disciplinada à agenda Comunista, no fim das contas ao "governo mundial." Isso parece ter tido amplo sucesso.

O Comunismo é a respeito de dividir e reinar. O Dia Internacional da Mulher foi inaugurado em 1910, em Copenhagen, pela "Internacional Socialista" (Comunistas) para promover os "direitos da mulher". Como o pôster acima indica, era celebrado na Rússia Soviética.