12 de junho de 2015

IDEOLOGIA DE GÊNERO MARXISTA E ESTÚPIDA


Mulheres redescobrem a maternidade 
(contrariando a ideologia de gênero) 

Pe. Carlos Lodi da Cruz

“Contra a natureza todos os esforços são vãos”[1]. Assim dizia Leão XIII em 1891 referindo-se ao socialismo e sua pretensão de nivelar todos os homens, desprezando suas diferenças naturais. 

O mesmo se pode dizer hoje da ideologia de gênero, que pretende nivelar homens e mulheres, negando que sejam naturalmente diferentes.

Percebem-se, aqui e ali, algumas mulheres que, depois de doutrinadas a rejeitar os filhos e o ambiente doméstico, a competir com os homens e a disputar com eles o mercado de trabalho, finalmente descobrem que a maternidade é sua vocação e que o lar é o seu lugar privilegiado.


Um exemplo disso encontramos em Maria Mariana Plonczynski de Oliveira [foto], autora de “Confissões de mãe” (Ed. Agir, 2009). Deixando a fama que lhe dava a televisão e o teatro, decidiu “ter filhos e cuidar deles”. Acerca do dogma feminista da igualdade entre os sexos, ela afirma: 

“Não acredito na igualdade entre homens e mulheres. Todos merecem respeito, espaço. Mas o homem tem uma função no mundo e a mulher tem outra. São habilidades diferentes. Penso nesta imagem: homem e mulher estão no mesmo barco, no mesmo mar. Há ondas, tempestades, maremotos. Alguém precisa estar com o leme na mão. Os dois, não dá. Deus preparou o homem para estar com o leme na mão. Porque ele é mais forte, tem raciocínio mais frio. A mulher tem mais capacidade de olhar em volta, ver o todo e desenvolver a sensibilidade para aconselhar. A mulher pode dirigir tudo, mas o lugar dela não é com o leme”[2]. 

Para as jovens, ela tem o seguinte recado:

"Quero dizer às jovens do mundo de hoje que existe uma pressão para que elas sejam autossuficientes profissionalmente, sejam mulher e homem ao mesmo tempo, como se fosse a única forma de realização. Para isso, elas têm de desenvolver agressividade, frieza — sentimentos que não têm a ver com o que é ser mãe. O valor básico da maternidade é cuidar do outro, doar, servir. Nada a ver com o mundo competitivo. Maternidade é tirar seu ego do centro”[3].


Outro exemplo é a jornalista e escritora italiana Costanza Miriano [foto], católica, mãe de quatro filhos e autora de “Sposati e sii sottomessa” (Casa-te e sê submissa). Publicado em 2011, o livro dedicado às suas amigas tornou-se um best-seller e já foi traduzido em língua espanhola. No ano seguinte, publicou “Sposala e muori per lei” (Casa-te e morre por ela), dedicado desta vez aos homens. O pano de fundo de ambos os livros é o seguinte trecho da carta de São Paulo aos efésios: 

"Submetei-vos uns aos outros no temor de Cristo. As mulheres estejam submissas aos seus maridos, como ao Senhor, porque o homem é a cabeça da mulher, como Cristo é cabeça da Igreja e o salvador do Corpo. Como a Igreja está sujeita a Cristo, estejam as mulheres em tudo sujeitas aos seus maridos. 

E vós, maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, a fim de purificá-la com o banho da água e santificá-la pela Palavra, para apresentar a si mesmo a Igreja, gloriosa, sem mancha nem ruga, ou coisa semelhante, mas santa e irrepreensível" (Ef 5,21-27). 

Em seu blog, Costanza explica o sentido da “submissão”: 

“Quando falamos — em voz baixa para evitar o linchamento — de submissão, devemos sair da linguagem do mundo, que lê tudo na ótica do domínio, do poder. O nosso Rei está na cruz, mas assim venceu o único inimigo invencível, a morte. Também nós, portanto, devemos sair da lógica do poder, invertê-la completamente. Antes de tudo porque a submissão não vem da depreciação, não se escolhe [a submissão] porque se pensa não ter valor. Depois, porque o fruto da escolha da mulher é o fato de que o homem estará pronto a morrer por ela.

Quando São Paulo diz às mulheres que aceitem estar embaixo, não pensa de modo algum de sejam inferiores. Antes, é ao cristianismo que devemos a primeira verdadeira grande revalorização das mulheres... A submissão de que fala Paulo é um presente, livre como qualquer presente, senão seria uma taxa. É um presente espontâneo de si, feito por amor”[4]. 

Um terceiro exemplo encontramos em Mary Pride, estadunidense, mãe
de nove filhos, ex-feminista radical e autora do livro “De volta ao lar” [foto]: 

“Com tudo o que andam falando sobre liberação hoje em dia, as mulheres não estão conseguindo perceber que a esposa que trabalha no lar é a única mulher que realmente tem liberdade! Ela é sua própria chefe durante as mesmas nove ou dez horas do dia em que outras mulheres estão fazendo o que seus superiores ordenam. Ela pode organizar seus próprios horários, tomar conta de seu próprio orçamento e se vestir como quer, sem ter de cumprir normas de empresas. A esposa que trabalha no lar tem, até certo ponto, liberdade para fazer o que deseja, ao passo que a esposa que trabalha fora mal consegue ler um livro durante as horas de trabalho. Em vez do ambiente frio e formal do escritório, a trabalhadora do lar serve seus ‘clientes’ diretamente, e diariamente ela recebe tangíveis recompensas por seu trabalho (‘Humm! Este bolo está delicioso, mamãe!’). 

Todos os esforços para promover a liberação da mulher estão estabelecendo uma nova forma de escravidão — a esposa reprimida”[5].

As grandes mestras do feminismo estavam conscientes de que as mulheres, deixadas a si mesmas, prefeririam ficar no lar e cuidar dos filhos. Pensando nisso, assim escreveu Simone de Beauvoir (mulher de Jean Paul Sartre, filósofo francês ateu) a sua amiga Betty Friedan:

“Pensamos que nenhuma mulher deveria ter esta opção. Não se deveria autorizar a nenhuma mulher ficar em casa para cuidar de seus filhos. A sociedade deve ser totalmente diferente. As mulheres não devem ter essa opção, porque se essa opção existe, demasiadas mulheres decidirão por ela“[6]. 

Algumas profissões extradomésticas são tradicionalmente ocupadas por mulheres. Ao falarmos, por exemplo, na professora primária ou na enfermeira, instintivamente usamos o feminino. Tais profissões (magistério infantil, enfermagem) constituem uma extensão da função materna de acolher. De fato, a mãe é a primeira educadora dos filhos e a primeira a cuidar de suas doenças. No entanto, o lugar privilegiado — e insubstituível — da mulher é o lar.

Se as mulheres resolverem sair em massa dos lares para o mercado de trabalho, ocorrerão duas coisas: 1º) Elas desejarão não ter filhos ou ter poucos filhos, o que causará uma queda da taxa de fecundidade da população; 2º) Elas disputarão com os homens (que precisam sustentar suas famílias) as vagas de emprego, o que causará um aumento da taxa de desemprego[7].

Para concluir... e refletir 


O cineasta Aaron Russo (†2007) [foto], entrevistado por Alex Jones, contou uma conversa que teve com seu antigo amigo Nicholas Rockefeller (ou Nick). Este lhe perguntou: “O que você pensa que é a liberação das mulheres?”. Aaron respondeu: “As mulheres têm o direito de trabalhar e ganhar tanto quanto os homens, exatamente como ganharam o direito de votar”.

Nick começou a rir e disse: “Você é idiota”. Aaron perguntou: 

“Por que eu sou idiota”? Nick respondeu:

"Nós, os Rockefeller, é que começamos esse movimento. Nós fundamos a liberação da mulher. Nós temos todos os jornais e TVs, a Fundação Rockefeller... Quer saber por quê? Há duas razões básicas. Uma delas é que não poderíamos taxar metade da população antes da liberação da mulher. A segunda razão é que agora temos as crianças nas escolas em idade mais jovem. Podemos doutrinar as crianças como pensar. Assim, isso quebra a família. As crianças começam a olhar o Estado como a família. A escola, os funcionários como sua família... não os pais ensinando a eles”[8]. 


Anápolis, 10 de junho de 2015. 
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz 
Presidente do Pró-Vida de Anápolis 
_______________ 
Notas:
[1] LEÃO XIII, Rerum novarum, n. 26. 
[2] MENDONÇA, Marta. Maria Mariana – “Deus quer o homem no leme”. Época, 9 maio 2009, em http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI71872-15228,00-MARIA+MARIANA+DEUS+QUER+O+HOMEM+NO+LEME.html 
[3] Ibidem. 
[4] http://costanzamiriano.com/la-sottomissione/ 
[5] PRIDE, Mary. De volta ao lar: do feminismo à realidade. Ourinhos: Edições Cristãs, 2006, p. 236. [6] Citado por SOMMERS, Christina Hoff. Who Stole Feminism?, Simon & Shuster, New York, 1994, p.257. [7] Cf. Jorge SCALA. IPPF: a multinacional da morte. Anápolis, Múltipla, 2004, p. 77. 
[8] Reflections and Warnings: An Interview with Aaron Russo, 2009 in: https://www.youtube.com/watch?v=8WNO3FMUuwA. Uma transcrição completa (em inglês) encontra-se em: https://sites.google.com/site/themattprather/Reading/aaron-russo/reflections-and-warnings-full-transcript

2 comentários:

sandra helena vallim barbosa stringheta disse...

Eu tenho muito a agradecer a Deus por ter me dado a oportunidade de ser esposa,mãe e dona de casa.
Abdiquei meus estudos e minha formação profissional para cuidar da ninha familia que foi por Deus.
Criei meus filhos com muito amor e dedicação acompanhando tudo absolutamente tudo no desenvolvimento deles até a formação acadêmica.E claro não poderia deixar de falar no pai dos meus filkhos.Que em momento algum me abandonou e é até hoje o cabeça da casa. Sou casada a 34 anos somos um casal unidos e ele me deu toda a segurança na criação dos nossos filhos. Não me arrependo nem um pouco em ter escolhido ser dona de casa e tenho o previlégio de ter um marido marivilhos companheiro amoroso trabalhador e nunca nunca nos faltou sua presença e o pão em nossa mesa com a Graça de Deus.Meus filhos são uma benção de Deus.Sempre foram estudiosos começaram a trabalhar cedo hoje são formados e pais de familia e tem formação religiosa,SOMOS TODOS CATÓLICOS.E não me arrependo de ter ficado cuidando do meu lar e da minha familia.Hoje não saberia sair de casa pra trabalhar fora,Tenho uma familia abençoada e uma vida conquista com muito amor e dedicação por que eu e meu marido construimos nosso lar na ROCHA que é Deus.Obrigado meu Pai do Céu por essa conquista em nossa vida!E tenho duas pérolas meus netinhos que amamos intensamente e é a nossa riqueza e alegria Pedro de 3 anos e Joaquim de 2 anos. SOMOS FELIZES E ABENÇOADOS.FAMILIA UMA BENÇÃO DE DEUS”

ludmyla pavlichenko disse...

Mas respeite a decisão da outra metade das mulheres em terem uma carreira. Quem são vocês pra determinar o que a mulher deve ser?