12 de setembro de 2018

Abortista ofende a mãe brasileira — Preconceitos e tabus da esquerda


➤  Marcos Machado



Que diria o leitor sobre esta declaração preconceituosa de uma ativista abortista sobre a mulher brasileira?

“Todas as mulheres — as brancas, as negras, as de classe média, as mais pobres, as das elites, dos melhores bairros, das periferias — fazem aborto1, declara Débora Diniz [foto] à Agência Publica no dia 3 de agosto.

Essa ofensa à mãe brasileira faz parte de um kit de preconceitos da referida ativista de esquerda, que une ideologia de gênero, descriminalização do aborto, da maconha, uso e porte de armas e até a intervenção no Rio de Janeiro.

Não param aqui as ofensas de Débora Diniz à sociedade: “Aqui a seletividade do sistema, do racismo e da desigualdade de classe brasileira é tão perversa que a mesma lei só pega algumas (abortistas), só põe algumas em maior risco...”.



Há uma onda conservadora no mundo




Contudo, é reconfortante ouvir de sua boca estas declarações: Então eu não diria que é o conservadorismo da sociedade brasileira ou da sociedade argentina. Há uma onda conservadora vindo em toda a região...”.

Ela continua mostrando a impopularidade dos temas de esquerda: Todas as eleições mostram, seja na reta final ou quando há alguma grande disputa, esse tema vem. E ele não vem na expectativa de um debate razoável e fundamentado em dados, ele vem intimidatório e coercitivo sobre aqueles que lançam posições que não sejam conservadoras.”

Intimidatório, coercitivo? Débora reconhece que não se trata de ação policial, nem judiciária, mas de força conservadora, que a esquerda classifica como intimidatória e coercitiva.

De melhor declaração de fonte insuspeita, sobre a força dos Valores Morais, não precisávamos nós, conservadores.



Um oportuno esclarecimento




Já comentava o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira: “Quanto ao ‘preconceito’, entendamo-nos. O que é um preconceito? Evidentemente, um ‘conceito’ formado ‘pré’, ou seja, antes de um raciocínio exato e imparcial.”

Porque tachar de tabu, de preconceito a convicção segundo a qual a vida deve ser respeitada desde a concepção até a morte natural? Porque tachar de preconceito a família, fundada na união sacramental entre homem e mulher?

A Fé não é um preconceito, mas um rationabile obsequium, como diz São Paulo.

O que dizemos sobre o casamento ou sobre o direito à vida se baseia na Fé. Logo, não pode ser um preconceito. Poderá haver coisa mais clara do que isto?

A moral e a religião existem objetivamente e não são frutos do preconceito, mas da natureza do homem e da Revelação divina.



Tabus, preconceitos e dogmas da esquerda

A esquerda é preconceituosa e discriminatória, vale dizer, ditatorial. A luta de classes é tabu, dogma e preconceito marxista.

Assim, Fidel Castro, que subjugou durante 50 anos a infeliz Cuba com opressão, perseguição e fuzilamentos, é chamado de Presidente, Comandante ou Líder.

Xi Jinping, confirmado pela Assembleia Nacional da China comunista por unanimidade para um novo mandato, continuará ocupando os três cargos mais poderosos na República Popular (presidente, chefe das Forças Armadas e secretário-geral do Partido Comunista). Entretanto, nos preconceitos da esquerda, ele é o Líder chinês.

     O impeachment de Dilma Roussef, que seguiu a mais rigorosa fidelidade às normas Constitucionais, é chamado de “golpe”.

Outro preconceito da esquerda: aborto é questão de saúde da mulher. Declara Débora Diniz: Quando você retira o crime de uma prática você pode falar dela abertamente. Deixo ao leitor as aplicações ao aborto, à maconha, ao tráfico de drogas, à pedofilia!



Mães heroicas em defesa de seus filhos

A fim de desagravar as mães brasileiras diante da ofensa de Débora Diniz de que todas as mulheres fazem aborto, falam os fatos:


“Uma história de amor e bravura: uma mãe acabou morrendo depois de salvar os dois filhos de um incêndio que começou no apartamento da família. Foi na sexta-feira2, na província de Henan, região central da China.”3

Após um ato heroico, a mãe conseguiu, com ajuda de moradores portando lençóis para amortecer a queda, lançar os dois filhos pela janela [foto].

“Os bombeiros entraram no apartamento e encontraram a mãe inconsciente, perto da janela. Ela ainda foi levada ao hospital, mas não resistiu.”

*   *   *

“Era o único jeito de salvar meu filho”, afirmou a mãe que pulou em poço em Franca: O instinto de proteção materna superou os limites da sapateira Maria Jerônima Campos [fotos], 36, ontem à tarde. Ela evitou uma tragédia ao pular, mesmo sem saber nadar, em um poço de um prédio abandonado na Avenida Major Nicácio, no Bairro São José, e resgatar um de seus três filhos, de 7 anos, que havia caído no local e se afogava. O local tem quatro metros de profundidade.”3


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Médica e mãe doa parte de seu fígado para o filho em raro transplante com doador vivo: “No nascimento, Sammy era menor que seus dois irmãos. Ele mal cresceu. Sua pele estava alaranjada. Ele estava apático. Depois, sua barriga inchou. ‘Tudo estava um pouco errado’, diz Dara, que é médica de emergência[foto]. Os testes mostraram que o problema era ‘Alfa-1’, que estava danificando seu fígado. A condição de Sammy era fatal. Dara, de 40 anos, e seu marido, Michael Kass, de 45, decidiram fazer tudo o que estava ao seu alcance para salvá-lo — então Dara doou parte de seu fígado como doadora viva. A família queria dar a melhor chance possível ao filho. ‘Eu não pensei nos riscos para mim’, diz Dara à PEOPLE. Ela concordou, sem pensar duas vezes.

A família programou o transplante para uma data próxima ao aniversário de dois aninhos de Sammy, comemorado com bolo no hospital.”4



É hora de defender a família e lutar contra o aborto

Há necessidade de aproveitarmos as boas ocasiões para mostrar a força conservadora, majoritária, fazendo valer nossa voz em defesa da vida, da moral, da Lei Natural e da Igreja.

O aborto não é apenas um ponto na agenda das esquerdas: Quando você retira o crime de uma prática você pode falar dela abertamente”.

“Um abismo atrai outro abismo”, ensina a Escritura. Na lógica dessa ativista de esquerda, o aborto, a eutanásia, a pedofilia, a ideologia de gênero, a liberação da maconha, a invasão de propriedades, tudo se resolve quando você retira o crime de uma prática.

Saibamos nós, conservadores, ir às ruas e aos Tribunais combater o aborto, defender a Lei Moral, os direitos de Deus e de Sua Igreja.

Nossa Senhora Aparecida nos ajude e nos dê forças para jogar por terra os preconceitos da esquerda contrários à tradição, à família e à propriedade, fundamentos de toda sociedade bem constituída.

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