➤ Marcos Machado
Que diria o leitor sobre esta declaração preconceituosa de uma ativista abortista sobre a mulher
brasileira?
“Todas as mulheres — as
brancas, as negras, as de classe média, as mais pobres, as das elites, dos
melhores bairros, das periferias — fazem aborto”1,
declara Débora Diniz [foto] à Agência Publica no dia 3 de agosto.
Essa ofensa à mãe brasileira faz parte de um kit de preconceitos da referida ativista
de esquerda, que une ideologia de gênero, descriminalização do aborto, da
maconha, uso e porte de armas e até a intervenção no Rio de Janeiro.
Não param aqui as ofensas de Débora Diniz à sociedade:
“Aqui a seletividade do sistema, do
racismo e da desigualdade de classe brasileira é tão perversa que a mesma lei
só pega algumas (abortistas), só põe algumas em maior risco...”.
Há uma onda conservadora no mundo
Contudo, é reconfortante
ouvir de sua boca estas declarações: “Então eu não diria que é o
conservadorismo da sociedade brasileira ou da sociedade argentina. Há uma onda
conservadora vindo em toda a região...”.
Ela continua
mostrando a impopularidade dos temas de esquerda: “Todas as eleições
mostram, seja na reta final ou quando há alguma grande disputa, esse tema vem.
E ele não vem na expectativa de um debate razoável e fundamentado em dados, ele
vem intimidatório e coercitivo sobre aqueles que lançam posições que não sejam
conservadoras.”
Intimidatório, coercitivo? Débora reconhece que não se
trata de ação policial, nem judiciária, mas de força conservadora, que a
esquerda classifica como intimidatória e coercitiva.
De melhor declaração de fonte insuspeita, sobre a
força dos Valores Morais, não precisávamos nós, conservadores.
Um oportuno esclarecimento
Já comentava o
Prof. Plinio Corrêa de Oliveira: “Quanto
ao ‘preconceito’, entendamo-nos. O que é um preconceito? Evidentemente, um
‘conceito’ formado ‘pré’, ou seja, antes de um raciocínio exato e imparcial.”
Porque tachar de
tabu, de preconceito a convicção segundo a qual a vida deve ser respeitada desde
a concepção até a morte natural? Porque tachar de preconceito a família,
fundada na união sacramental entre homem e mulher?
A Fé não é um
preconceito, mas um rationabile obsequium,
como diz São Paulo.
O que dizemos
sobre o casamento ou sobre o direito à vida se baseia na Fé. Logo, não pode ser
um preconceito. Poderá haver coisa mais clara do que isto?
A moral e a
religião existem objetivamente e não são frutos do preconceito, mas da natureza
do homem e da Revelação divina.
Tabus, preconceitos e dogmas da esquerda
A esquerda é
preconceituosa e discriminatória, vale dizer, ditatorial. A luta de classes é tabu,
dogma e preconceito marxista.
Assim, Fidel
Castro, que subjugou durante 50 anos a infeliz Cuba com opressão, perseguição e
fuzilamentos, é chamado de Presidente, Comandante ou Líder.
Xi Jinping, confirmado pela Assembleia Nacional da China comunista por
unanimidade para um novo mandato, continuará ocupando os três cargos mais poderosos na República Popular
(presidente, chefe das Forças Armadas e secretário-geral do Partido Comunista).
Entretanto, nos preconceitos da esquerda, ele é o Líder chinês.
O impeachment
de Dilma Roussef, que seguiu a mais rigorosa fidelidade às normas
Constitucionais, é chamado de “golpe”.
Outro
preconceito da esquerda: aborto é questão de saúde da mulher. Declara Débora
Diniz: Quando você retira o crime
de uma prática você pode falar dela abertamente. Deixo ao leitor as aplicações ao
aborto, à maconha, ao tráfico de drogas, à pedofilia!
Mães heroicas em defesa de seus filhos
A fim de desagravar as mães brasileiras diante da ofensa de Débora Diniz de que todas as mulheres fazem aborto, falam os fatos:
“Uma história de amor e bravura: uma mãe acabou morrendo depois de salvar os dois
filhos de um incêndio que começou no apartamento da família. Foi na sexta-feira2, na província de Henan, região central da China.”3
Após um ato heroico, a mãe conseguiu,
com ajuda de moradores portando lençóis para amortecer a queda, lançar os dois
filhos pela janela [foto].
“Os
bombeiros entraram no apartamento e encontraram a mãe inconsciente, perto da
janela. Ela ainda foi levada ao hospital, mas não resistiu.”
* * *
“Era o único jeito de salvar meu filho”, afirmou a mãe que pulou em poço em Franca: “O instinto de proteção materna superou os limites da sapateira Maria Jerônima Campos [fotos], 36, ontem à tarde. Ela evitou uma tragédia ao pular, mesmo sem saber nadar, em um poço de um prédio abandonado na Avenida Major Nicácio, no Bairro São José, e resgatar um de seus três filhos, de 7 anos, que havia caído no local e se afogava. O local tem quatro metros de profundidade.”3
* * *
Médica e mãe doa
parte de seu fígado para o filho em raro transplante com doador vivo: “No nascimento, Sammy era
menor que seus dois irmãos. Ele mal cresceu. Sua pele estava alaranjada. Ele
estava apático. Depois, sua barriga inchou. ‘Tudo estava um pouco errado’, diz
Dara, que é médica de emergência[foto]. Os testes mostraram que o problema era
‘Alfa-1’, que estava danificando seu fígado. A condição de Sammy era fatal. Dara,
de 40 anos, e seu marido, Michael Kass, de 45, decidiram fazer tudo o que
estava ao seu alcance para salvá-lo — então Dara doou parte de seu
fígado como doadora viva. A família queria dar a
melhor chance possível ao filho. ‘Eu não
pensei nos riscos para mim’, diz Dara à PEOPLE. Ela concordou, sem pensar
duas vezes.
A família programou o transplante
para uma data próxima ao aniversário de dois aninhos de Sammy, comemorado com
bolo no hospital.”4
É hora de defender a família e lutar contra o aborto
Há necessidade
de aproveitarmos as boas ocasiões para mostrar a força conservadora,
majoritária, fazendo valer nossa voz em defesa da vida, da moral, da Lei
Natural e da Igreja.
O aborto não é apenas um ponto na
agenda das esquerdas: “Quando você retira o crime de uma prática
você pode falar dela abertamente”.
“Um
abismo atrai outro abismo”, ensina a Escritura. Na lógica dessa ativista de
esquerda, o aborto, a eutanásia, a pedofilia, a ideologia de gênero, a liberação
da maconha, a invasão de propriedades, tudo se resolve quando você
retira o crime de uma prática.
Saibamos nós, conservadores, ir às
ruas e aos Tribunais combater o aborto, defender a Lei Moral, os direitos de
Deus e de Sua Igreja.
Nossa Senhora Aparecida nos ajude e
nos dê forças para jogar por terra os preconceitos da esquerda contrários à
tradição, à família e à propriedade, fundamentos de toda
sociedade bem constituída.
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