6 de setembro de 2025

O IPIRANGA E OS PLANOS DE DEUS PARA O BRASIL



Neste dia 7 de setembro completam-se 130 anos da inauguração do Museu do Ipiranga. Também conhecido como Museu Paulista, tem como nome oficial "Museu Paulista da Universidade de São Paulo". 

Oficialmente inaugurado em 7 de setembro de 1895, é o museu mais antigo da cidade de São Paulo, um dos mais visitados e dos mais belos da capital, assim como seu monumental parque. 

Naquele local, em 1822, foi proclamada a Independência do Brasil pelo Imperador Dom Pedro I. 

Em memória dessa efeméride segue um comentário de Plinio Corrêa de Oliveira em 20 de agosto de 1993: 


O prédio do Ipiranga, dentro de certas limitações, em determinados momentos me toca muito, pois representa uma certa grandeza verdadeira, não subjetiva. 

Objetivamente falando, o edifício tem certa forma de grandeza que eu definiria como uma grandeza de poder, por uma espécie de autoafirmação de si mesmo. 

Tendo-se passado no Ipiranga o fato da proclamação da Independência — que pode ser apreciado diversamente —, ali nasceu uma nação. Isso é historicamente incontestável. 

No Ipiranga há uma como que emanação de grandeza que provém de todas as coisas que o compõem. O prédio é grande não apenas fisicamente, mas tem certa grandeza. O parque não é apenas grande, mas tem certa grandeza. 

Isto se deduz por imponderáveis, não por uma análise de ambientes e costumes do Ipiranga. Há ali algo de mais alto que traz consigo uma ressonância, uma grandeza e um futuro que correspondem a um certo anseio de caráter sobrenatural, de uma esperança de algo enorme nas vias de Deus que se realizará. 

Assim, de um plano natural consideramos um plano histórico e discernimos um plano profético que vai muito além do natural e histórico. 

Olhando para os alentours do Ipiranga tem-se a impressão de que o horizonte é grande, o ar é puro e que coisas enormes — dir-se-iam coortes de anjos — aguardam o olhar por toda a parte. 

Minha impressão é de que todo o mundo, ainda que não seja brasileiro, acaba percebendo isto e é levado a dizer: “Você é filho dessa Pátria, mas essa Pátria é mais do que ela mesma. Ela tem em si uma grandeza como que baixada do Céu e em face da qual você tem uma participação e um dever. Viva para isto”. 

Essa participação e esse dever são de caráter fundamentalmente religioso, e com uma nota de Cruzada, de expansão da Fé pelo mundo, de domínio exercido sobre uma grande área da Terra para favorecer e estimular todo o bem, e perseguir e reprimir toda forma de mal.

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