21 de novembro de 2007
Questão do aborto: Para acabar com a pobreza, acabar com os pobres?
O governo petista, empenhado em legalizar a matança de inocentes por meio do aborto, esforça-se em distribuir a granel anticoncepcionais. Recentemente Sérgio Cabral — governador do Rio de Janeiro e aliado do presidente Lula — teve a impudência de declarar que o meio para acabar com os marginais é o aborto... e que o meio para acabar com a pobreza é... o aborto. Então faço a pergunta ao senhor governador: O Sr., para acabar com a pobreza, incentivará a matança dos pobres? Dos bebês pobres? Seu governo implantará a “pena de morte” aos pobres, impendindo que eles venham à luz?
Ou seja, a pretexto de qualquer dificuldade com a qual deparam alguns governantes, o aborto é apresentado como solução. Assim, para acabar com os assassinos, a solução é assassinar os bebês ainda no frente materno! Então, para diminuir a taxa de homicídios, incentiva-se a mãe a assassinar o próprio filho???!!! Qual é a lógica dessa política? É afrontar o bom senso. Pior. É afrontar o Criador de todas as coisas.
Mas, graças a Deus, a opinião pública brasileira está reagindo a essas insanidades de certos governantes. 90% da população — conforme pesquisas recentes — é contrária à ampliação da prática do aborto.
Com essa boa reação, os políticos estão percebendo que perderão terreno, perderão votos, se não reagirem também eles contra a ampliação do aborto.
E uma boa reação foi noticiada hoje no site da Câmara e apresso-me em transcrevê-la mais abaixo.(*)
Mas apesar da boa reatividade contra o aborto, o governo — como deixa evidenciado o Ministro da Saúde, o Sr. José Gomes Temporão — tem como prioridade a despenalização da prática abortista, quer dizer: descriminar... o crime!
Assim funciona a democracia petista: quando as pesquisas indicam que o povo está a favor de projetos do atual governo — ele grita: VIVA A DEMOCRACIA. Quando o povo, em sua imensa maioria, mostra-se contra a ampliação do aborto, o governo declara que o povo não tem conhecimento do assunto e passa por cima da vontade popular e impõe, na marra, as leis que o governo quer estabelecer. Tudo “em nome da democracia”... Será para “ensinar” (melhor, impôr) ao povo o que o governo quer estabelecer que o presidente Lula criará a “TV Pública”?
Mas, ainda que fosse com apóio popular, há uma questão que está acima de tudo, é uma questão religiosa e moral — é a Lei de Deus que não pode ser violada.
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(*) A referida notícia pode ser conferida no link:
http://www2.camara.gov.br/internet/homeagencia/materias.html?pk=113910
Relator é contra a descriminalização do aborto
Especial - 20/11/2007 20h06
Agencia Câmara
O atual relator do projeto de lei que legaliza o aborto em qualquer circunstância, deputado Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP), antecipou nesta terça-feira seu relatório, no qual defende a rejeição da proposta (Projeto de Lei 1135/91, dos ex-deputados Eduardo Jorge e Sandra Starling). Ele também pede a rejeição do Projeto de Lei 176/95, do deputado José Genoino (PT-SP), que permite o aborto até o nonagésimo dia de gravidez e obriga a rede hospitalar pública a realizar o procedimento.
O projeto principal revoga o artigo 124 do Código Penal, que prevê detenção de um a três anos para a gestante que provocar aborto ou consentir que outro o faça.
O relatório será apresentado formalmente nesta quarta-feira, às 11h30, em reunião extraordinária da Comissão de Seguridade Social e Família. "É necessário nos posicionarmos sobre uma questão que perdura nesta Casa há dezesseis anos", disse, sobre a urgência de votar a proposta.
Argumentos rebatidos
A comissão realizou três audiências públicas para discutir o tema. Em seu relatório, Mudalen optou por rebater os argumentos favoráveis ao aborto levantados nessas reuniões a partir de duas perspectivas: a de que mulher que pratica o aborto necessita de apoio por meio de políticas públicas; e a de que o ordenamento jurídico deve ser uma diretriz para as ações da sociedade.
"A prática do aborto é a culminância de um longo processo tortuoso em que a gestante não pôde ser atendida de forma adequada em várias fases de sua vida. Não contamos ainda no Brasil com um programa de esclarecimento sobre o planejamento familiar, ainda há problemas na área de assistência social, de geração de emprego. Não é adequado acreditar que uma questão pontual seja capaz de dar uma solução adequada a um quadro tão problemático", ponderou.
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Reportagem - Malena Rehbein e Patricia Roedel
Edição - João Pitella Junior
Agencia Câmara
http://www2.camara.gov.br/internet/homeagencia/materias.html?pk=113910
(Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara')
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Confira os argumentos favoráveis ao aborto e a opinião do relator sobre eles:
- A mulher é dona de seu corpo
- A descriminalização do aborto reduz as mortes maternas
- O aborto reduz a pobreza e a violência
- O aborto é um fato presente na sociedade brasileira
- A criminalização do aborto estigmatiza a mulher que o pratica
- Questões morais controversas devem ser resolvidas individualmente
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