22 de fevereiro de 2012

Quem diria... O Blog da Família publica post concordando com uma petista...

Nunca imaginei que um dia aqui publicaria um post concordando com declarações de petistas... Hoje me vejo obrigado a tal, pois a petista Maria do Rosário [esta da foto aí do lado], Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, declarou o que segue abaixo. 
Como poderão ver, trata-se de uma declaração óbvia, mas que a grande mídia — que nestes últimos dias divulgou “ad nauseam” todo caso Eloá/Lindemberg Alves — não apontou a obviedade. 
Neste caso, a ministra tem toda razão. Se os pais de Eloá, assassinada por Lindemberg Alves, não tivessem autorizado a filha começar um namoro quando tinha 12 anos (sim, a menina tinha apenas doze anos de idade!), a tragédia que chocou o Brasil inteiro não teria ocorrido e hoje a jovem estaria quase terminando seus estudos e em casa vivendo em harmonia com seus parentes e amigos. É para servir de alerta aos pais de família que transcrevo a notícia que li ontem no site da “Agência Brasil”: 


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Ao citar caso Eloá, ministra cobra responsabilidade de famílias na proteção de crianças e adolescentes 

18/02/2012 - 14h47 Nacional 
Alex Rodrigues
Repórter Agência Brasil Brasília

A ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, sugeriu hoje (18) que a família de Eloá Pimentel também teve sua parcela de responsabilidade no desfecho do caso, ao permitir o envolvimento da adolescente com Lindemberg Alves, condenado a mais de 98 anos pelo assassinato da jovem. “Vejam o que é a morte da menina Eloá. Uma situação absurda, que revolta o povo brasileiro, mas em todos os noticiários vemos que aquele que matou a Eloá entrou na sua casa e pediu autorização para a sua família para ter uma relação [namoro] com ela, que tinha [na época] 12 anos”, disse a ministra ao visitar hoje as instalações do Disque 100, em Brasília. 
Ao condenar a atitude de Lindemberg que matou Eloá em outubro de 2008, Maria do Rosário destacou que a família não deveria ter permitido o envolvimento deles, já que o rapaz tinha mais de 18 anos. “Ele é responsável pelos seus atos e pelo crime. Foi condenado a mais de 98 anos de prisão e eu acho que foi feita justiça, mas quero dizer que nenhuma família, ninguém, deve permitir que crianças estejam mantendo relações em qualquer lugar, permitidas ou não. As crianças brasileiras tem que ser mais protegidas pelos seus pais e suas mães”, declarou a ministra. 
O “desabafo”, conforme classificou Maria do Rosário, foi um alerta para que a sociedade assuma sua responsabilidade na proteção das crianças e adolescentes. Pela legislação brasileira, cabe ao Estado, à sociedade e à família zelar pelo bem-estar e pelos direitos dos jovens. 
“Será que é possível que pais e mães não estejam atentos [para o fato de] que com 12 anos de idade não é possível que os meninos e as meninas estejam sexualizados precocemente?”, indagou a ministra. “O governo federal, os municípios e os estados estão trabalhando muito para formar a rede de proteção [às crianças e aos adolescentes], mas precisamos que a sociedade esteja mais atenta”, cobrou a ministra. 
Perguntada sobre qual seria a idade apropriada para que pais autorizassem seus filhos a namorar, a ministra evitou dar sua opinião pessoal e respondeu com de acordo com a lei. “Não sou eu que julgo isso, mas a legislação diz que com menos de 14 anos, qualquer relação sexual é uma violação e um estupro de vulneráveis. E não basta fazermos leis. É preciso que todos as cumpram. Por isso, estou chamando a atenção para esse aspecto”, ressaltou a ministra. 
“Precisamos não só de governos mais atentos — e estamos tentando fazer nossa parte —, mas também de pais e mães mais atentos, cuidadores e sociedades mais atentos. A sociedade tem que fazer sua parte. Se vocês tiverem dúvidas sobre se uma menina ou um menino está sofrendo um abuso, sigam a intuição e denunciem. Busquem o apoio do Disque 100, do Conselho Tutelar, da polícia. Se, na dúvida, não denunciamos [um caso suspeito], uma criança pode ser morta ou abusada.” 
Edição: Talita Cavalcante
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PS: O que a ministra petista não disse é que seu próprio partido colabora para a perversão moral das crianças -- por exemplo, com cartilhas quase pornográficas distribuídas em escolas pelo Ministério da Educação, ou a distribuição maciça, feita pelo Ministério da Saúde, de preservativos neste carnaval. 
Portanto, a culpa é dos pais? Sem dúvida que sim! Entretanto, que o atual governo também é culpado, é fora de dúvida!

2 comentários:

Karina Assunção disse...

Os pais tem o dever e o direito de educar os filhos. Mas esse texto da ministra é muito contraditório ao governo que ela mesmo defende. Pois o governo que ela defende, luta para tirar a autoridade dos pais. As crianças aprendem na escola que papai e mamãe não podem dar palmadas e que o estado garante proteção ao menor para que ele faça o que quiser.O estado não escuta os pais quando vão ensinar para as crianças coisas que os pais não querem que ensine: Educação sexual, que é mais perversão do que educação.
Será que faria mesmo diferença se a tal Eloá tivesse um relacionamento com esse rapaz com a idade que a lei permite - 14 anos? Não estou tirando a responsabilidade dos pais eles erraram, mas o estado precisa deixar os pais educarem seus filhos e parar de criar leis absurdas que protegem seus maus atos.

João Batista disse...

Uma ministra que faz parte de um partido a favor do aborto dizer... “Será que é possível que pais e mães não estejam atentos [para o fato de] que com 12 anos de idade não é possível que os meninos e as meninas estejam sexualizados precocemente?”- “O governo federal, os municípios e os estados estão trabalhando muito para formar a rede de proteção [às crianças e aos adolescentes], mas precisamos que a sociedade esteja mais atenta”, para mim é pura hipocrisia.