3 de novembro de 2013

MARCHA DOS ZUMBIS — Depravação dos costumes

Em continuidade com o artigo que publiquei no post anterior (“Dia de Todos os Santos e Finados — oposição ao Halloween”), hoje transcrevo uma matéria que aborda a macabra “Marcha dos Zumbis”, que vai se expandindo pelo mundo como se fosse uma epidemia ou moda. Moda evidentemente imposta por certa corrente, com largo apoio da mídia, que tem como objetivo descristianizar a família e a sociedade e acostumá-las com o hediondo,  a não se ter mais repugnância a coisas satânicas.

Ilustro a referida matéria com fotos tiradas na tarde de ontem na denominada “Zombie Walk” (ou Marcha dos Mortos Vivos”) no centro da capital paulista. E fotos de determinados "restaurantes" REPUGNANTES!

Peço desculpas por ter que estampar neste espaço cenas tão horrendas, mas julgo necessário, pois, do contrário, só a descrição delas seria insuficiente para que todos percebam a que fundo chegou a depravação moral dos costumes na sociedade “moderna”   do homem, criado à imagem e semelhança de Deus, pretendem deformá-lo na imagem e semelhança do demônio!

Zumbis marcham… para o inferno


Gregório Vivanco Lopes

Vejam as seguintes notícias.

1 — Cerca de 20 mil zumbis invadiram as ruas centrais de Santiago, no Chile, na 6ª edição da “Zombie Walk”, realizada anualmente na capital chilena. Os “mortos vivos” percorreram dois quilômetros da Alameda Bernardo O’Higgins, a principal avenida da capital (Portal UOL, 19-10-13).

2 — Os zumbis invadiram Buenos Aires. A tradicional reunião de fanáticos dos mortos vivos juntou mais de 30.000 pessoas na Capital Federal. Em Tucumán se realizará em 3 de novembro (La Gaceta, Argentina, 14-10-13).

3 — Zombie Walk ao redor do mundo – Zombie Walk é um evento realizado em várias cidades do mundo, no qual pessoas se disfarçam de zumbis e realizam uma caminhada por áreas urbanas (Hoy, Paraguay, 24-10-13). 

“Marchas dos zumbis” realizam-se pelo mundo todo. 

O que significa isso? Vamos por partes.

É próprio da natureza humana ordenada tender para a perfeição. Mesmo que não se consiga alcançá-la na sua plenitude, deve-se sempre estar à procura da verdade, do bem e da beleza. Em escala social, uma magnífica realização histórica nos foi legada pela Idade Média. Basta olhar para as imponentes catedrais góticas, para a harmonia entre as classes diferentes, para a beleza do canto gregoriano. Foi a civilização cristã. Com as limitações, é claro, de tudo quanto é terreno, algo de celeste foi ali realizado, com a ajuda da graça divina. Daí os tão grandes elogios feitos à Idade Média pelo Papa Leão XIII.

Se, como diz Tertuliano, a imitação da pessoa sagrada de Nosso Senhor Jesus Cristo faz do indivíduo um alter-Cristo, também a busca ordenada da perfeição faz da sociedade um alter-Céu.

Pelo contrário, quando as pessoas não buscam a perfeição mas a si mesmas e aos prazeres fugazes, elas vão descambando, ainda que insensivelmente e por degraus, para as piores abominações, até chegar a formar uma anti-civilização, em que os parâmetros não sejam mais a verdade, o bem e o belo, mas sim a mentira, o mal e o horrendo. 

Parafraseando Tertuliano poderíamos dizer que a imitação do demônio vai fazendo da pessoa um alter-demônio; e da sociedade, um alter-inferno. 

É esta sociedade que as marchas dos zumbis buscam representar e, talvez, de algum modo iniciar. O pretexto para atrair os incautos é divertir-se e brincar, ceder à apetência de extravagância total, sem levar em conta que o homem se assemelha àquilo em que se compraz. 

Figuras horrendas, monstruosas, repugnantes, em atitudes criminosas ou de demência, saídas não dos túmulos mas dos infernos. Um olho que cai da órbita e fica pendurado, uma boca inchada e apodrecida, uma criancinha servindo de alimento a um monstro e vai por aí afora.

Os organizadores fazem uma espécie de proselitismo, pois em algumas dessas marchas colocam à disposição de quem queria se tornar zumbi cabines de maquiagem para ganharem a aparência de recém saídos da tumba.

Como se chega a isso. Evidentemente, por etapas. Começa-se a ser indiferentes em relação ao belo; depois vem o rock, acompanhado de outros sons desvairados; o gosto de usar roupas rasgadas e amarrotadas, não por pobreza, mas por prazer; o sentir-se bem na sujeira; a imoralidade ostentada de modo despudorado e a conivência com atos contra a natureza; o modo degradado de apresentar-se em público; a linguagem habitualmente chula e imoral; habituar-se a comer baratas e outros bichos repugnantes. 

Nessa linha, o mais recente de que tenhamos notícia é um restaurante nos Estados Unidos em que não só as cadeiras imitam vasos sanitários, mas os próprios pratos e travessas têm esse formato, ou então formatos de urinóis. Aí as pessoas comem! E ao que dizem, em Taiwan tais restaurantes são frequentes. 


Tudo isso não é indiferente, produz um reflexo profundo nas almas, fazendo-as adquirir traços semelhantes aos do pai da mentira. Já advertiu o Profeta Oséias (9,10): “tornaram-se tão abomináveis como as coisas que amavam”.

Em meio a uma passeata de zumbis, se um demônio de verdade nela se infiltrasse, provavelmente nem seria notado, tal é a semelhança. Em outros termos, tais demonstrações de horror, tomadas como naturais e até engraçadas,
preparam as almas para um convívio com Satanás. 

Para onde está caminhando nossa civilização ex-cristã?

6 comentários:

Lanny Freitas disse...

Minha mãe, vendo coisas extravagantes, como homem de brinco na orelha, ou pessoas tatuadas, dizia: Não imaginava que viveria para ver isso!. Mas o pai dela, portanto meu avô, dizia a mesma coisa (contava ela) quando via extravagancias menos chocantes (mas para ele chocava muito) como o trato de meninos chamando os pais de você e não de senhor. Por minha vez, digo o mesmo, “Não imaginava que viveria para ver essas coisas como essas marchas dos zumbis, e os restaurantes como destas fotos”. Nessa descida de degraus, de geração para geração, me pergunto também o que é que verão nossos filhos? E nossos netos, então? Onde vai parar a humanidade nesse afundamento da perda dos bons costumes? É difícil imaginar. Será que o mundo não acaba antes que a humanidade fique igual aos animais?

Paulo Roberto Campos disse...

O comentário acima (de Lanny Freitas) impulsiona-me a dizer que eu também não imaginava que viveria para ver essas coisas tão repugnantes. Ao vê-las fica-se com a impressão de que as portas do inferno foram abertas e os precitos vieram à Terra a desfilar suas repugnâncias pelas ruas. Outra coisa que também eu não imaginava que veria: “casamento” de homem com homem; mulher com mulher! Um ato tão contrário à ordem natural das coisas que não dava sequer para imaginar!

O comentarista termina com a pergunta: “Será que o mundo não acaba antes que a humanidade fique igual aos animais?”. — Naturalmente falando tudo levaria a crer que sim. Mas “sobrenaturalmente” falando, temos certeza da ação Divina nos acontecimentos. Deus não permitirá que o processo, descrito na mensagem acima, desfeche no fim do mundo. Várias revelações, principalmente as reveladas em Fátima em 1917, alertam para um terrível castigo que atingirá a humanidade pecadora e que, após esta “purificação” da Terra castigada, virá uma época de uma humanidade convertida e redimida. Uma época de uma super esplendorosa Civilização Católica, conforme as palavras proféticas da Santíssima Virgem aos pastorinhos de Fátima: “Por fim o meu Imaculado Coração Triunfará”. Devemos rezar neste sentido e esperar com toda confiança e, claro, nos preparar para isso.

Lucas Janusckiewicz Coletta disse...

Lembra, sr. paulo Campos dos salgadinhos de carne humana vendidos no Brasil:

http://devotosdamisericordiadivina.blogspot.com.br/2012/04/anticapitalismo-e-canibalismo-crimes.html

Paulo Roberto Campos disse...

Sim, lembro-me deste horroroso affaire dos “salgadinhos” de carne humana, vendidos lá na cidade do Lula no Pernambuco. E a venda não era apenas por necessidade dos “cozinheiros” não. Eles tinham vinculação com uma seita satânica.
Na China também há muitas denuncias de ingestão de carne humana, até a venda de umas capsulas contendo carne humana. Na Coreia do Norte também circulou notícias a respeito. Uma coisa escabrosa, própria do regime comunista, que no fundo no fundo é meio satânico ou prepara o caminho para o satanismo.

alal001 disse...

Caro Paulo:-

As cápsulas chinesas contém carne em pó de crianças abortadas!!! Como você deve saber, a política do “filho único”, na China, obriga a mulher a abortar o segundo filho, por isso lá há muitos abortos e os chineses aproveitam as crianças abortadas para vender a carne!!! Publiquei isso no meu blog:-

Aborto e Canibalismo!!!

http://alal007.blogspot.com.br/2012/05/aborto-e-canibalismo.html

Um grande abraço:-

Alexandre Luiz Antonio da Luz
Ex-Presidente da Sociedade Protetora dos Nascituros Imaculada Conceição de Maria
Movimento Pró-Vida da Arquidiocese de Curitiba

Anônimo disse...

Eu vivi para ver aluna de 13 anos dizendo em voz alta em sala de aula que assistiu daqueles filmes para maiores, com gente fazendo urinoterapia e ingestão de evacuação, se é que me entendem (não vou falar mais claro)... e tal declaraçao ao invés de chocar a turma, a fez ficar interessada no "enredo" da "película". Há apenas 20 anos, com esta idade, nunca sonharia que uma menina 1) veria isto; 2)comentaria em voz alta sem vergonha ou temor de repreensão social e 3) ao invés de causar espanto e reprovacao teria a turma interessada em detalhes do script... numa escola de alto padrão. Não trabalho mais dando aula, já que nem instruir alunos o professor pode mais, pois o que existe não é mais educação e sim comércio de certificados. O que meus filhos verão, só Deus sabe.