21 de outubro de 2008

MANIFESTO DE ITU — documento contrário à aprovação do aborto em casos de anencefalia

Aproximadamente 200 pessoas participaram das palestras sobre o aborto em casos de anencefalia, no dia 17 último, em Itu (interior de São Paulo). Na ocasião ocorreu também o lançamento da campanha anti-aborto, denominada Brasil Pela Vida.

Alguns jornais locais e a
TVConvenção, divulgaram notícias a respeito do evento, que foi realizado no Espaço Fabrica São Luiz.O primeiro palestrante, o Dr. Rodrigo R. Pedroso, da OAB/SP, apontou questões jurídicas da ADPF 54 (Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental), que visa despenalizar o aborto de nascituros anencéfalos. Por sua vez, o Dr. José Haddad Jr, presidente da campanha Brasil Pela Vida, ressaltou os absurdos defendidos pelos protagonistas do aborto.

Atraiu muito a atenção de todos, a menininha Letícia (nas duas fotos abaixo). Com apenas 4 anos, a sorridente Letícia foi levada ao evento por sua avó, Da. Gina. A criança padece de hidrocefalia. Se for legalizado o aborto de anencéfalos, incontáveis outras Letícias poderão receber a “pena de morte” antes mesmo de nascer. Presente também a mãe da menina Mariana Franco — criança nascida com anencefalia — , Da. Luciana Franco Costa da Silva (foto). Ela foi pressionada de todos os modos para abortar sua filha, pois, diziam, nasceria morta. Entretanto, pode conviver e dispensar seu carinho materno a Mariana por 2 anos e 4 meses. Os presentes assinaram um documento — "Manifesto de Itu" — endereçado à Frente Parlamentar pela Vida, apontando os graves malefícios da aprovação do aborto de anencéfalos pelo STF.Convido os diletos leitores deste blog, que não puderam comparecer em Itu, a também assinarem o referido Manifesto. Para isto, basta clicar no seguinte link:

http://www.brasilpelavida.org/bpv/acao/camp.php?Camp=26

Um comentário:

Anônimo disse...

A gestação de anencéfalos (assim como de outras malformações inviáveis) não coloca a vida da gestante em risco. A informação em sentido contrário é completamente infundada e, diria que, até irresponsável, só aumentando, equivocadamente, o sofrimento da gestante que se encontra nesse momento tão crítico. Como última ponderação gostaria de citar um valor que ensino repetidamente aos meus filhos: "A vida não é como nós queremos, entretanto é maravilhoso vivê-la". Para que possamos ser felizes é urgente aceitar e amar a vida como ela se nos oferece. Os filhos não são o reflexo dos nossos sonhos, são seres independentes de nós e eles têm sim o direito à vida, não nos cabe julgar se ela é ou não como nós sonhamos. Acho que é preciso parar de sonhar e começar a viver. Gostaria, antes de encerrar, dizer que o amor que temos pelos filhos não está na dependência de quanto tempo temos para viver com eles (9 meses ou 90 anos) ou de quão perfeitos eles são. Digo isto tranqüilamente, pois tenho um filho deficiente visual, que não nasceu da minha barriga, mas renasceu pelo meu coração.

Lúcia Pedroso Barbosa (médica, ultra-sonografista e mãe de sete filhos).