7 de novembro de 2021

Usando látegos, índias bolivianas expulsam feministas que profanavam a catedral de Santa Cruz de la Sierra

Em Santa Cruz de la Sierra, feministas radicais emporcalharam a entrada da catedral e jogaram tinta nas pareces

✅  Plinio Maria Solimeo

Na Bolívia há muitos povos indígenas, cada qual com suas características próprias. Um deles são os guarayos. Segundo o missionário Frei José Cors, que escreveu em finais do século XIX, eles “eram [...] robustos, afáveis, apresentando bastante capacidade para as artes, especialmente a música”, que atrai especialmente os jovens. Pelo que se abriu entre eles “um potencial a mais em benefício de sua dinâmica econômica, pois ademais de excelentes intérpretes, são fabricantes de violinos, que pouco a pouco estão comercializando nos distintos mercados nacionais e internacionais”[i].

Os guarayos foram evangelizados por missionários franciscanos no final do século XIX e início do XX, conservando com orgulho e ponto de honra sua filiação católica.

Duas das índias católicas que, com seus chicotes de couro,
expulsaram as feministas
 
No dia 31 de outubro último, foi o que levou um grupo de índias dessa etnia a expulsar com chicotadas feministas que invadiram a catedral de Santa Cruz de la Sierra durante a missa celebrada pelo arcebispo Dom Sergio Gualberti, em protesto pela posição da Igreja em relação ao aborto. O prelado afirmara na homilia “ninguém, nem mesmo o Estado”, tem o direito de tirar a vida para solucionar qualquer problema.

A história é a seguinte: uma menina de 11 anos engravidou, após ter sido estuprada pelo pai de seu padrasto. Tanto ela quanto a mãe pensaram de início em fazer um aborto. Porém, aconselhadas por membros do movimento pró-vida e sacerdotes daquela arquidiocese, resolveram levar adiante a gravidez. Foram então recolhidas em um abrigo da Igreja Católica, onde a menina recebe amparo e ajuda durante a gravidez.

Isso, que é mais do que louvável e que deveríamos esperar de todos os membros da Igreja, enfureceu as feministas radicais da cidade, que gozam do apoio da legislação do governo socialista, favorável ao crime do aborto. Embora essas degeneradas defendam o “meu corpo, minha decisão”, pretendem decidir sobre os corpos alheios.

No artigo da jornalista Mamela, no qual nos baseamos, ela comenta que, em seu afã de fazer triunfar o socialismo, as feministas de Santa Cruz de la Sierra, bem como suas congêneres em todo o mundo, não se importam em destruir impunemente o patrimônio histórico-cultural e as propriedades pública e privada de suas nações. Elas defendem todas as agendas esquerdistas, seja onde for. Por exemplo, essas de Santa Cruz haviam se manifestado publicamente pela libertação do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, corrupto líder do Foro de São Paulo.

Com a volta do socialismo ao poder na Bolívia, o partido governista tem atacado particularmente o povo guarayo, por ser muito católico e conservador.

Antes que as feministas pudessem invadir o recinto sagrado, enquanto pichavam as paredes externas do templo, elas foram afastadas da proximidade do edifício por policiais, que não fizeram uso da violência, apesar da atitude violenta e vandálica das agitadoras.

Foi aí que entraram em ação as índias guarayas. Empunhando látegos artesanais de couro, usados nas zonas rurais da Bolívia para ameaçar seus filhos rebeldes, elas avançaram contra as degeneradas e as expulsaram para longe da catedral [vídeo abaixo].

Comenta a jornalista: “As mulheres hispano-americanas se caracterizam pela defesa dos filhos e da família. E as indígenas se destacam por serem trabalhadoras que atam seus pequenos sobre as costas, para continuar seus labores. Elas são o fiel exemplo de que os filhos não são um impedimento para elas, mas sua maior fortaleza. Entretanto, o feminismo [a pretexto de que os filhos são um estorvo] levanta a bandeira do aborto, uma vez que prefere ter uma legislação que lhes permita pôr fim à vida de inocentes antes do nascimento, para que não atrapalhem suas aspirações pessoais”.

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*https://panampost.com/mamela-fiallo/2021/11/02/indigenas-bolivianas-se-enfrentan-a-feministas-que-atacaron-una-catedral/

[i] https://www.biobol.org/index.php/actividades/pueblos-indigenas/74-pueblo-indigena-guarayo

2 comentários:

Costa Marques disse...

Muito bem feito trabalho dessas índias açoitanto as vendilhãs do Templo. Imitam a Nosso Senhor. Essa é uma evangelização de indios de acordo com o Evangelho. Não aos blasfemadores.

Paulo Roberto Campos disse...

Este artigo poderia ter o seguinte título: IMITAÇÃO DE CRISTO. As índias católicas, empunhando seus tradicionais chicotes de couro, expulsaram as feministas como Nosso Senhor Jesus Cristo expulsou os vendilhões do Tempo...