8 de janeiro de 2014

No Reino da Noruega — um bom passo rumo à condenação do aborto

Parlamento da Noruega em Oslo
Sim, “um bom passo” deu a nação norueguesa. Mas há necessidade de dar outros passos nesse caminho até chegar à total defesa do inocente nascituro e condenar totalmente qualquer tipo de aborto, em qualquer período da gestação — uma vez que a vida inicia-se na concepção.

Notícia de hoje, publicada na “Gazeta do Povo” (de Curitiba – PR), dá-nos a boa nova (segue abaixo). Rezemos para que os noruegueses continuem nessa direção sensata e seja exemplo para o Brasil e o mundo. 
Brasão de Armas do Reino da Noruega

Governo da Noruega restringe legalidade do aborto 

Jônatas Dias Lima
Os países do norte europeu são conhecidos por adotarem legislações incrivelmente liberais no que diz respeito à moral e costumes, por isso é sempre surpreendente quando medidas mais prudentes são anunciadas pelos governos daquela região. Dessa vez a boa notícia vem da Noruega, que anunciou uma mudança importante na legislação do aborto, tornando a prática mais restrita. 

Naquele país, desde 1978, uma mulher pode abortar o próprio filho em qualquer momento da gravidez, inclusive no 8º mês de gestação, bastando uma autorização judicial e a alegação de risco “psíquico” por parte da mãe. Até a 12ª semana de gestação não é preciso autorização nenhuma de ninguém. Nem médico, nem juiz. 

O bom senso parece ter dado as caras por lá e num impressionante consenso entre governo e oposição, segundo diz a imprensa europeia, o aborto passa a ser legal “somente” até a 22ª semana de gestação, inclusive nos casos de estupro e incesto. Para qualquer pessoa que reconheça a dignidade da vida humana, a nova versão da lei ainda parece horrível, mas quando comparada à barbárie até então praticada, nota-se um avanço significativo. 


Como conta o jornal espanhol La Razón, o estopim da mudança partiu dos profissionais de saúde do hospital universitário de Oslo. Enfermeiras passaram a questionar uma contradição evidente. Enquanto em alguns quartos ajudavam a abortar bebês vivos e saudáveis de até 6 meses de gestação, em outros, faziam de tudo para salvar prematuros com o mesmo tempo de vida. O debate veio a público em 2011. Um ano depois, a então ministra da Saúde montou uma comissão para estudar a situação. A conclusão chegou em abril de 2013, quando o relatório dos especialistas defendeu que a legalidade do aborto deveria ser restringida. 

Um trecho do texto da lei revela como a matança de bebês em escala passou a preocupar os noruegueses. “…deve se assegurar que todos os indivíduos recebam orientação ética, educação sexual, conhecimento das questões de convivência e oferta de planejamento familiar para criar uma postura responsável nessas questões, de tal maneira que o número de abortos seja o mais baixo possível”.  

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