Paulo Roberto Campos
A March For Life é realizada todos os anos em Washington, normalmente na última semana de janeiro, época de intenso frio, mas que não impede a grandiosa manifestação.
Nesta 44ª edição, a gigantesca Marcha contou com a presença do vice-presidente americano Mike Pence [na foto, durante o evento, ao lado de sua esposa]. Defensor dos valores da instituição familiar, ele afirmou em seu discurso que se sentia muito honrado por ser o primeiro vice-presidente a ter o privilégio participar da Marcha, que a oposição ao aborto está ganhando terreno no país, e que atuará para que esse crime não seja mais permitido nos EUA.
Em uma de suas primeiras medidas, o novo governo americano deu um basta ao financiamento de ONGs abortistas, incluindo a maior delas — a Planned Parenthood, envolvida em escândalos de venda de fetos abortados em suas clínicas.
Donald Trump registrou em seu twitter: “A March For Life é muito importante. Todos que protestam hoje têm meu apoio absoluto!”.
Certos setores esquerdistas da grande mídia tentaram ignorar essa Marcha, mas outros setores publicaram e seus noticiários reproduzem inúmeros comentários de manifestantes esperançosos de que no atual governo sejam aprovadas leis que garantam a vida dos bebês no ventre materno, de tal modo que as mães possam gerá-los e dá-los à luz tranquilamente, sem pressões de médicos aborteiros, de pessoas inescrupulosas e de ONGs, e que a prática do aborto seja criminalizada, diminuindo assim a carnificina de inocentes.
O movimento anti-aborto tem crescido em muitos países, mas, sobretudo, na geração mais nova americana — denominada Pro Life Generation [foto acima] —, como se pode observar nas filmagens e fotos da multidão. Esses jovens esperam que proximamente seja revogada a iníqua sentença “Roe vs. Wade”, resolução do Supremo Tribunal americano que aprovou o aborto em 1973. Para isso, vão organizar uma série de eventos, aproveitando a existência na opinião pública do país de um anseio pelo retorno à ordem na família e na sociedade em geral.
Na ocasião, a TFP americana distribuiu um comunicado intitulado “Para tornar a América grande, voltada para Deus”. Organizações anti-aborto — coirmãs daquela TFP — da Alemanha, Colômbia, França, Irlanda, Lituânia e Polônia enviaram delegações à histórica Marcha em defesa da vida inocente.
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