19 de julho de 2020

Nesta “onda” demolidora de estátuas e igrejas, o incêndio na Catedral de Nantes

➤  Paulo Roberto Campos

Um ano após o trágico incêndio em Notre Dame de Paris, outra catástrofe, também na França, se abate sobre a Cristandade. Na manhã deste sábado (18 de julho) as chamas se alastraram na catedral gótica de São Pedro e São Paulo em Nantes.

Algumas autoridades — como o procurador da República de Nantes — e bombeiros disseram suspeitar que se tratou de um atentado. Um incêndio de origem criminosa, pois o fogo começou em três lugares diferentes do belíssimo edifício do século XV.

Os bombeiros agiram com prontidão, conseguindo logo deter as chamas, mas o célebre e monumental órgão foi consumido pelo fogo. Uma perda inestimável. Também os vitrais do século XVI ficaram totalmente destruídos. Igualmente grande perda no mobiliário do interior da catedral, assim como as estalas de 1640. 

Uma magnífica catedral que atravessou duas grandes guerras mundiais, e a sanha destrutiva da Revolução Francesa, agora atingida — ao que parece pelos primeiros indícios — por um atentado. Um ato terrorista? Um ato cristianofóbico? 

Não estaria mais esta tragédia dentro dessa onda demolidora que ultimamente vem ocorrendo em alguns países, sobretudo nos Estados Unidos? Demolição de estátuas de santos e heróis; de monumentos e igrejas; e agora o incêndio na belíssima catedral gótica de Nantes! 

Que Deus nos acuda e que o mundo católico desperte da inércia e possa reagir, enquanto é tempo, contra tal onda destrutiva e diabólica! 


Algumas fotos da magnífica catedral antes do incêndio



Vídeos do incêndio


Um comentário:

NEREU AUGUSTO TADEU DE GANTER PEPLOW disse...

Um acontecimento catastrófico como esse o do incêndio, de proporções incalculáveis, de de consequências irreparáveis pode, perfeitamente, ser comparado a toda e qualquer heresia que venha sendo proferida dentro e gira da Igreja Católica, com o intuito de a destruir. Para desespero dos que tentam, no entanto, uma verdade permanece: as bases jamais serão tocadas, sequer abaladas.