A festividade do Sagrado Coração é comemorada na sexta-feira que segue a Oitava de Corpus Christi, como prolongamento da solenidade que celebra o “Corpo de Cristo”, portanto neste dia 11.
Segundo o bispo de Poitiers, Louis-Édouard François Désiré Pie — depois mais conhecido como Cardeal Pie (1815 - 1880) — “O culto ao Sagrado Coração é a quintessência do cristianismo, o compêndio e sumário de toda a religião”.
Para esta memorável festa transcrevemos um trecho de uma conferência de Plinio Corrêa de Oliveira na qual ele comenta a seriedade e grandeza do ambiente sacral da Igreja do Sagrado Coração de Jesus [Fotos PRC], na capital paulista.
Na Igreja do Sagrado Coração de Jesus há proporção entre altura, largura, extensão e partes laterais. Algo de muito sério convida à reflexão, favorece a meditação.
O ambiente no interior é muito diferente do que se encontra fora. A luz que penetra pelos vitrais revela cores combinando harmonia doce e suave com agradável penumbra, tornando o conjunto muito envolvente. Tem algo de balsâmico, como um discreto azeite perfumado envolvente em toda a igreja.
O altar é alto, robusto, forte. Na parte superior do tabernáculo, um mosaico de boa qualidade representa o Padre Eterno e a Santíssima Trindade.
Dentro de uma luminosidade difusa em meio à névoa, as imagens têm rostos lisos, sérios, com olhares descontraídos. Elas olham para quem está em baixo, prontas para socorrer e ajudar a quem suplica. Sobretudo isto se nota nas imagens do Sagrado Coração de Jesus e de Nossa Senhora Auxiliadora.
A imagem do Coração de Jesus, tocando o coração com a mão, é muito sacral e digna, como quem diz: Eu lhe dou meu coração. A imagem de Nossa Senhora Auxiliadora é triunfante, com o cetro na mão, mas virginal, pura, leve, condescendente, misericordiosa e muito segura. Nela vemos bem o que desejamos.
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