Representação da aparição de Nossa Senhora a Alphonse Ratisbonne |
No dia 20 de janeiro de 1842, há exatamente 180 anos, o judeu Alphonse Ratisbonne se converteu milagrosamente ao catolicismo, por intervenção direta de Nossa Senhora
✅ Plinio Corrêa de Oliveira
De família muito rica de banqueiros de Estrasburgo (Alemanha), o jovem judeu Alphonse Tobias Ratisbonne (1814-1884) percorria vários países. Após uma viagem ao Oriente, em 1842 passou uma temporada em Roma, onde se encontrou com um antigo colega, Gustavo de Bussières, de religião protestante. Na residência deste, conheceu seu irmão, o Barão Teodoro de Bussières, que havia se convertido ao catolicismo.
Naqueles dias falecera em Roma um grande amigo do Barão, o Conde de La Ferronays (1777-1842), ex-embaixador da França junto à Santa Sé.
Assim, Bussières convidou Ratisbonne para acompanhá-lo à igreja de Sant’Andrea delle Fratte a fim de tratar de uma cerimônia fúnebre pelo falecido. Concordou de mau grado, pois o judeu detestava a religião católica, mas como turista iria para apreciar as obras de arte daquela igreja romana.
Após tratar do assunto da cerimônia, o Barão de Bussières voltou para o centro da igreja e se deparou com uma grande surpresa: Ratisbonne ajoelhado em frente ao altar lateral de São Miguel Arcanjo! O judeu rezando fervorosamente, extasiado, maravilhado.
Banhado em lágrimas, disse ao amigo que tinha visto Nossa Senhora numa aparição sobre o altar. Pela descrição que fez, tratava-se de Nossa Senhora das Graças, como aparece na Medalha Milagrosa [foto ao lado]
Ratisbonne achava-se completamente mudado, estava convertido, e queria mudar de vida. Ele se fez batizar. Alguns até consideram que ele tenha morrido em odor de santidade.
Naquele altar da aparição foi introduzido um quadro que representa Nossa Senhora segundo as descrições de Ratisbonne. Ela é chamada de Madonna del Miracolo (Nossa Senhora do Milagre).
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Excertos da conferência proferida pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 20 de janeiro de 1973. Esta transcrição não passou pela revisão do autor. Fonte: Revista Catolicismo, Nº 853, Janeiro/2022
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