✅ Plinio Corrêa de Oliveira
Considerem a Rainha Elizabeth II nesta foto. Seu traje solene se compõe de duas peças: o manto com um pingente e franjas prateadas, e o vestido branco com algo de prateado também. Tudo em harmonia com ela. Ostenta uma bela condecoração da Ordem da Jarreteira.
O conjunto está em harmonia com a impressão solene que a rainha causa, que dá uma ideia de nobreza e de pureza muito próprio a uma mãe de família.
O tecido do vestido é leve como convém à fragilidade e à idade dela. E a capa de veludo de seda é séria e majestosa, com variedade de tons. Dir-se-ia que ela está vestida de luz. O contraste entre o verde e o branco é harmonioso e belo.
Ela olha os circunstantes com superioridade, mas com cordialidade, afabilidade e graça feminina. Porte ereto, sobranceiro, elegante e digno, de quem teve uma acurada educação. O pescoço é projetado do tronco como uma árvore majestosa. Para isso, ela não faz força, pois é o natural dela.
Convém a uma rainha ser graciosa e leve. Mas também convém que a mais alta dignitária do Estado represente a força e o poder da Inglaterra, a majestade, a seriedade e a elevação.
A primeira impressão que me causou foi de agrado e de harmonia. Minha alma, exausta e poluída pela vulgaridade moderna, olha esta foto da Rainha e sente uma espécie de prazer, de boa surpresa, de bom encontro. Tenho vontade de dizer: “Oh! nobreza, oh! pureza, oh! afabilidade, oh! distinção, oh! virtude, oh! harmonia presente em todas essas coisas e mais bela do que cada uma em particular”. A vontade é exclamar: “Oh! majestade. Oh! seriedade. Oh! amenidade.”
____________
Excertos da conferência proferida pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 11 de novembro de 1975. Esta transcrição não passou pela revisão do autor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário