Em meio a crises contínuas, esperança; em meio ao colapso generalizado, confiança
Poderíamos considerar diversos aspectos da matéria de capa [Catolicismo de janeiro/2023 – acima a foto da capa da revista] com a retrospectiva da caótica situação da Igreja e das nações ao longo de 2022. Se tomarmos apenas o Brasil, eles são numerosos, sobretudo quanto às recentes eleições presidenciais.
Para se ter uma ideia geral da situação, nada melhor do que recorrer a uma metáfora. Vamos tomar a fábula do “Escorpião e o sapo”, atribuída a Esopo. Com certas adaptações feitas por nós, conta-se que um escorpião sempre prometia fazer o bem. Contudo, os que o conheciam não confiavam mais nas suas promessas.
Assim, o escorpião resolveu se mudar para a outra margem do rio, a fim de realizar as suas “boas ações” numa nova praça. Mas como chegar lá, se não sabia nadar nem construir canoa? Eis que lhe surgiu uma ideia: pedir ao sapo que o levasse nas costas.
O escorpião aproximou-se de um deles que coaxava à beira do rio e pediu: “Sapinho querido, você poderia me dar uma carona carregando-me até a outra margem deste rio tão largo?”
O sapo respondeu: “Tá maluco! Eu sou sapo, mas não sou burro. Você vai me picar e eu vou morrer”!
Replicou o ardiloso escorpião: “Não é verdade! Eu só quero fazer o bem lá do outro lado do rio; ademais, se eu o picasse, ambos afundaríamos. Você morreria com a ferroada e eu afogado”.
— “Sim, é verdade”, disse o sapo. Confiado na “lógica” do escorpião, ele mudou de opinião, concordou em dar a carona, levou o escorpião em seu dorso. Chegando à outra margem do rio, inesperadamente o escorpião cravou o seu venenoso ferrão no sapo...
Atingido pelo golpe mortal, o sapo, gemendo de dor, apenas conseguiu gritar: “Mas por que isso? Você me havia prometido que não me picaria?”
E o peçonhento escorpião, limpando o ferrão, respondeu: “É que sou escorpião. Foi por instinto, amigo sapo. Agi segundo minha natureza, picar com veneno está no meu DNA”.
Na Igreja, no mundo e no Brasil muitíssimos sapos — empresários, intelectuais, religiosos, gozadores da vida, enfim a “saparia” é muito vasta — colaboraram com os inimigos, ajudando a transportar escorpiões. Entre nós, por exemplo, nas vésperas das últimas eleições, numerosos brasileiros sapos (também os “sapiformes”) acreditaram na “lógica” do escorpião e apoiaram Lula da Silva, mesmo conhecendo seu DNA, seu passado que havia envenenado o País!
Para conseguir ser eleito, o petista contou com a indulgência e ajuda de sapos bem poderosos, além da mídia e do clero esquerdista. Eles propagaram um Lula light para atenuar o medo de incontáveis brasileiros. Mas o new look de Lula tem prazo de validade... Quando o escorpião picar fatalmente, como reclamar? Quando Lula, seguindo os passos do falido Chávez, “venezualizar” o Brasil, a quem recorrer?
Neste Novo Ano, peçamos a Deus e a Nossa Senhora Aparecida que fortaleçam ainda mais a “onda conservadora” que surgiu, para resistir e lutar, sempre dentro da lei e da ordem, a fim de salvar o Brasil do desastre.
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