Maria Goretti (foto feita aproximadamente 1900) na propriedade de sua família |
Quando contava apenas 12 anos, Maria Goretti foi assediada por um rapaz que, deparando-se com a firme resistência da menina, amordaçou-a e ameaçou-a com uma faca. Como ela continuava resistindo, o perverso tentou arrancar-lhe a roupa. Nisso, a menina gritou: “Não faças isso, que é pecado. Irás para o inferno”. Ele respondeu: “Se não deixar, eu te mato”. Não conseguindo praticar a perversidade, o depravado esfaqueou a pequena várias vezes. Era o dia 6 de julho de 1902 — exatamente há 121 anos.
O Papa Pio XII afirmou que Santa Maria Goretti é: “o fruto de lar cristão, onde se reza, se educam cristãmente os filhos no santo amor de Deus, na obediência aos pais, no amor à verdade, na honestidade e na pureza”.
Desta Santa Virgem e Mártir comentou o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em conferência no dia 6 de junho de 1966:
Urna com as relíquias de Sta. Maria Goretti |
“A Igreja Santa, Católica, Apostólica, Romana, em meio à degradação moral do mundo de hoje, apresenta aos homens uma santa como modelo na luta contra a imoralidade: Santa Maria Goretti — um modelo que é o contrário daquilo para que o mundo contemporâneo tende.
A pureza transparece até no quarto da santa |
Em toda essa questão social de que tanto se fala, o problema da pureza ocupa um lugar preponderante. Não pode haver ordem social verdadeira sem ordem familiar verdadeira; e não pode haver ordem familiar verdadeira sem a virtude cujo nome enche os homens de respeito humano; sem que essa virtude seja praticada pelos católicos até a última perfeição; e praticada por ser conhecida e admirada como tal. É a virtude sobre a qual pouco se ousa falar, e que é a castidade conforme o estado da pessoa: a castidade perfeita ou a castidade matrimonial. Duas formas santas de virtude, que precisam ser adotadas e defendidas.
A ordem política e a ordem social ruem inevitavelmente nos ambientes onde a virtude da pureza não é observada. Não há preservação da ordem política e social, não há edificação da Civilização Cristã que se possa fazer seriamente, sem que, entre outras virtudes, a da pureza esteja na base”.
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