No Chile, 96,6% do Exército rejeita entrada de homossexuais
SANTIAGO, 30 dez 2012 (AFP) - No Exército chileno, 96,6% dos oficiais e suboficiais rejeitam o ingresso de homossexuais na instituição, enquanto 52,1% declararam que são contra o homossexualismo, indicou uma pesquisa realizada pela própria instituição este ano e divulgada neste domingo por um jornal local.Na sondagem, difundida pelo "La Tercera", cerca de 9.000 militares de carreira foram consultados sobre se concordam com a entrada de homossexuais no Exército, dos quais 96,6% responderam que não; e 3,4%, que sim.
Mais da metade dos militares, 52,1%, disseram que o homossexualismo "lhes causa rechaço".
O comandante-em-chefe do Exército, José Miguel Fuente-alba, disse que os resultados da consulta "refletem o que ocorre no Chile", e afirmou que ser militar "é uma profissão em que as exigências trabalhistas e de liderança são diferentes das de outras profissões". "Hoje estamos vivendo um processo de mudança em muitos âmbitos, que é de grande complexidade", acrescentou o chefe militar.
A pesquisa foi realizada em meio ao processo de adaptação que o Exército realiza diante da nova Lei de Discriminação, aprovada em julho, que pune atos arbitrários motivados por sexo, raça ou condição social.
Considerando a nova lei e frente a um possível pedido de ingresso de homossexuais no Exército, 66,4% afirmaram que o homossexualismo "é incompatível com a disciplina da carreira militar".
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Fonte:http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2012/12/30/no-chile-966-do-exercito-rejeita-entrada-de-homossexuais.htm
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