No próximo dia 15 celebramos uma magnífica festividade de Nossa Senhora, sua Assunção ao Céu em corpo e alma.
Como escreveu São João Damasceno, “A Mãe de Deus não morreu de doença, por não ter pecado original, não tinha que receber o castigo da doença. Ela não morreu de idosa, porque não tinha que envelhecer, pois, a ela não lhe chegava o castigo do pecado dos primeiros pais: envelhecer e acabar por fraqueza. Ela morreu de amor. Era tanto o desejo de ir para o céu onde estava o seu filho, que esse amor a fez morrer”.
Tendo poderes, que filho não faria isso por sua mãe? Ora Nosso Senhor Jesus Cristo é Todo Poderoso e assim — como narrado acima pelo grande doutor da Igreja — Ele determinou para o santíssimo corpo de Sua Mãe Puríssima. Sua “morte” foi apenas uma “dormição”, como denomina a Santa Igreja; Ela subiu ao Céu levada por uma corte de Anjos.
Para meditarmos neste triunfante acontecimento na festa da Assunção, seguem alguns pensamentos:
“Hoje [15 de agosto] celebramos tríplice festividade: o trânsito da Virgem, mediante o qual Ela deixou a vida; sua ressurreição, pela qual foi revestida da imortalidade; e sua gloriosa assunção, pela qual voou feliz ao Céu em corpo e alma”.
(Santo Tomás de Villanueva)
“Desde tempos remotíssimos, pelo decurso dos séculos, aparecem-nos testemunhos, indícios e vestígios desta fé [na Assunção de Nossa Senhora ao Céu] comum da Igreja; fé que se manifesta cada vez mais claramente”.
(Papa Pio XII)
“Aquela que deu à luz seu Salvador, e o Salvador de todos, não foi condenada, depois da morte, à humilhação comum da podridão, dos vermes e do pó”.
(Santo Agostinho)
“Depois de ter passado por toda espécie de sofrimentos, angústias,
dilacerações e humilhações, Nossa Senhora é glorificada por Nosso Senhor aos
olhos dos homens, por meio da Assunção. Privilégio único na História, pelo qual
uma mera criatura é levada em corpo e alma pelos anjos ao Céu.
(Plinio Corrêa de Oliveira)
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