Recordações das Proezas de Deus pelos Brasileiros
Fonte: Revista Catolicismo, Nº 860, Agosto/2022
No próximo dia 7 de Setembro celebramos o Bicentenário da Independência do Brasil, quando o Imperador Dom Pedro I, após passar por Aparecida para rezar à nossa gloriosa Rainha e Padroeira, nas margens do Ipiranga proclamou o Brasil como País soberano. Sem romper os laços afetivos com Portugal, nascia uma nova e imensa nação católica. Grandioso fato que ficou imortalizado no quadro pintado por Pedro Américo.
A propósito dessa efeméride de 200 anos, a revista Catolicismo deste mês oferece a seus leitores uma matéria de capa que patenteia os grandiosos desígnios de Deus para com nossa Pátria.
Somos herdeiros dos heroicos portugueses, que transpondo mares temidos e desconhecidos, empreenderam uma epopeia evangelizadora de “cristãos atrevimentos” para dilatar a fé e o império. Descobriram novas regiões para a Cristandade, então dilacerada pelo protestantismo, tiraram povos da barbárie e os elevaram às excelências da cultura e do requinte de uma civilização autenticamente católica apostólica romana.
Um desses povos descobertos sob o signo da Cruz vicejou nesta Terra de Santa Cruz, que teve como primeiro ato oficial a celebração da Santa Missa, no Domingo de Páscoa, 26 de abril de 1500.
Nesses cinco séculos nem tudo foi límpido como raios do sol, mas apesar da imensa crise com que se debate, o Brasil é o país com a maior população católica do mundo, chamado pela Providência Divina a uma grandeza ímpar, conforme as palavras do Papa Pio XII: “Deus fadou-vos para serdes uma das grandes nações católicas da Igreja, na América e no mundo. Nessa vocação está cifrada a maior glória, a maior grandeza, a verdadeira felicidade do Brasil”.
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Dolorosa notícia propagou-se pelo mundo no dia 15 de julho, véspera da festa de Nossa Senhora do Carmo: o falecimento de Sua Alteza Imperial e Real, o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil. Da página 5 à 17, a mesma edição de agosto de Catolicismo presta sua homenagem ao nobilíssimo tetraneto do nosso Imperador Dom Pedro I — fato que motivou diversos órgãos da mídia a relacionar o triste passamento do nosso já saudoso Dom Luiz com o Bicentenário da Independência do Brasil.
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