O conflito entre raças pode ser “vacinado” eliminando-se o vírus da doutrina comunista que promove a desarmonia social, o ódio à hierarquia, a repulsa a toda superioridade
✅ Fonte: Revista Catolicismo, Nº 839, Novembro/2020
Nesta época de pandemias, um “vírus” contagioso foi lançado com o objetivo de contaminar todos os povos, e é disseminado por agentes da Revolução gnóstica e igualitária. Coadjuvadas pela mídia esquerdista e pelo clero da chamada “esquerda católica”, etnias irmãs são incentivadas a se entredilacerarem, numa luta de raças de inspiração marxista. Essa guerra fratricida, sobretudo entre negros, brancos e índios, não é senão pretexto para caotizar e abater os restos do mundo civilizado.
Nesse sentido a revista Catolicismo já analisou, em sua edição de agosto passado, os violentíssimos protestos nos Estados Unidos, levados a cabo especialmente pelo movimento Black Lives Matter (BLM) e sequazes. Em nome do igualitarismo de origem comunista e do antirracismo, sustentam a luta racial que degenera em divisões, ressentimentos e convulsões sociais. Tais protestos continuam conturbando a grande nação americana, e em algumas outras vão surgindo manifestações semelhantes. Ainda recentemente, em Santiago do Chile, turbas de vândalos rebelados promoveram arruaças e sacrilégios, com furor satânico, quebrando imagens sacras e incendiando belas igrejas históricas da cidade [foto acima].
A tal ponto se radicalizaram os brutais tumultos do BLM, que grupos de negros americanos se desvinculam e se distanciam desse movimento. Inspiram-se no distanciamento da Inglaterra em relação à União Europeia, popularizado com o nome Brexit (neologismo formado pela junção de Britain + exit — saída da Grã-Bretanha). Os que abandonam o BLM estão se identificando com o neologismo Blexit (black + exit – equivalente à saída dos negros).
Abandonando os movimentos negros que açulam a luta de raças, os adeptos do Blexit optam pela concórdia social entre brancos e negros e entre todas as classes sociais. Eis uma forte e eficiente “vacina” — forte rejeição ao igualitarismo comunista, promoção da harmonia social, respeito à hierarquia — movida pelo amor a toda superioridade, e tendo como fonte e modelo a infinita superioridade de Deus.
A matéria de capa da revista Catolicismo deste mês apresenta um belo exemplo histórico da prática desses valores: o venerável negro católico Pierre Toussaint [foto ao lado], um autêntico e digno filho de Deus. Serve-nos de inspiração a sua vida de trabalho e desprendimento, impregnada pela caridade, despretensão, dignidade e gentileza católica. Sem confrontos entre raças e classes, combatia invejas e inimizades como verdadeiro paradigma de admiração e respeito pelas desigualdades sacrais.
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