Tendo em vista a guerra na Terra Santa, em que temos de um lado os EUA aliados dos israelenses, e de outro a Rússia aliada dos palestinos e dos movimentos terroristas Hamas, Hezbollah e Jihad islâmica, pareceu-nos oportuno transcrever trechos de um artigo de Plinio Corrêa de Oliveira, publicado em nossa edição de abril de 1951.
Inútil seria enumerar os muitos motivos que tornam iminente uma nova guerra mundial.
Não há pessoa de critério e responsabilidade que, fazendo planos para o futuro, não tome em consideração as modificações que uma possível guerra imporia à marcha regular de suas previsões.
Esta provável guerra terá algumas notas preponderantes, que influirão em todos os seus outros aspectos.
Primeiramente, será mundial num sentido muito mais real e profundo do que o conflito de 14-18 ou mesmo o de 39-45. De um lado, os campos de operações militares serão muito mais numerosos. Terroristas do Hamas na Faixa de Gaza
Todas estas circunstâncias exigirão uma participação militar e econômica muito mais efetiva, das próprias nações que não forem diretamente atacadas em seus cidadãos e seus territórios. O esforço de guerra mobilizará pois, de um modo ou de outro, os recursos do mundo inteiro.
Em segundo lugar, esta guerra em que todas as nações talvez tomem parte, será principalmente uma guerra entre duas nações. Os russos e americanos de tal maneira se avantajam em força e poder sobre os respectivos aliados que a vitória de qualquer dos dois blocos não será senão o triunfo da nação-líder do bloco vencedor.
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