Afresco “Nascimento da Virgem” (entre 1486 e 1490), na Capela Tornabuoni da Igreja Santa Maria Novella (Florença). Obra o artista florentino Domenico Ghirlandaio (1449 – 1494). |
O dia da Natividade de Maria Santíssima consiste para a humanidade em imenso gáudio, prenúncio do nascimento do nosso Redentor
Ninguém esquece, e com toda razão, o aniversário de sua própria mãe. Porém, infelizmente, há católicos que esquecem o dia natalício da Santíssima Mãe de todas as mães, Mãe de Deus e nossa também.
A festa do nascimento de Nossa Senhora é comemorada a 8 de setembro.
A fim de fixarmos bem essa magna data, e não nos esquecermos de a celebrar condignamente todos os anos, apresentamos a seguir admirável comentário de Plinio Corrêa de Oliveira, proferido durante conferência comemorativa desse augusto aniversário, em 1965.
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“Como Nossa Senhora é a Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, tudo quanto se pode dizer do Natal, guardadas as devidas proporções, pode-se dizer da Natividade de Nossa Senhora. Assim, a Natividade da Santíssima Virgem também deve ser ocasião para nós de todas as alegrias, todas as impressões, todas as graças da noite de Natal.A salvação veio ao mundo com o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. Mas, de algum modo, esta afirmação é também verdadeira em relação à Natividade da Mãe do Salvador.Porque, se é verdade que o único Salvador é Nosso Senhor Jesus Cristo, Nossa Senhora, com sua oração onipotente, pediu e apressou a vinda do Messias que já estava prometida.Pode-se dizer portanto que, de certo modo, com Ela veio a salvação.O Natal representou uma honra incomparável para a humanidade, porque o Verbo Encarnado veio ao mundo na noite de Natal. Mas é também verdade que — repito, guardadas as devidas proporções — representou uma honra enorme para a humanidade o nascimento de Nossa Senhora.A criatura mais perfeita nascida em todos os séculos; uma criatura concebida sem pecado original, trazendo em si uma plenitude de graças para todo o mundo. Compreendemos assim como a Natividade da Virgem é parecida com a noite de Natal”.
(Fonte: Revista Catolicismo, setembro/2003)
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