Na parte inferior da capa, à esquerda, imagem do conjunto do show imoral realizado na Praia de Copacabana no dia 4 de maio, e à direita, foto de uma das cidades gaúchas arrasadas pelas enchentes. |
Fonte: Revista Catolicismo, Nº 882, Junho/2023
Mesmo quando castiga, fazendo-nos passar por adversidades, Deus paternalmente só deseja o melhor para nós, ou seja, por amor a Ele, o arrependimento de nossos pecados, a nossa conversão e salvação eterna. Nesses momentos de adversidades, podemos revelar os melhores aspectos de nossas almas, como também os piores.
Temos uma oportunidade única de comprová-lo no caso da catástrofe que assola o Rio Grande do Sul. Vemos de um lado a garra dos gaúchos, que lutam com denodo contra os infortúnios causados pelas avassaladoras enchentes, sem perderem o ânimo, trabalhando para se reerguerem, dispostos a todos os sacrifícios sem choramingos.
Nesse mesmo sentido, admiramos os heroicos voluntários, cuja compaixão pela dor alheia fá-los abandonar as próprias comodidades para com grande sacrifício e renúncia demandarem a ‘frente de batalha’, trabalhando sem cessar em prol dos nossos irmãos gaúchos.
Infelizmente, vemos de outro lado a ‘enchente’ de politiqueiros oportunistas, sequiosos de tirar proveito da tragédia, aliciando eleitores, apesar de suas ‘enchentes’ de politicagens errôneas, fracassadas, desastrosas, responsáveis em boa medida pela calamidade que assola quase todo o território gaúcho. Graças a Deus, parece que a grande maioria desconfia das promessas desses enlameados demagogos de plantão.
Fazemos votos de que os sul-rio-grandenses saiam dessa tragédia engrandecidos e, sobretudo, mais próximos de Deus e da Padroeira do Estado, Nossa Senhora dos Navegantes.
Uma bonita frase de São Pio de Pietrelcina bem expressa esse nosso desejo: “Bendita seja a crise que te faz crescer, a queda que te faz olhar para o Céu, o problema que te faz buscar a Deus.”
A matéria de capa da revista Catolicismo deste mês trata dessa temática que afeta não somente os gaúchos, mas todos nós brasileiros. Trata também da farra de depravações com conotações satânicas protagonizadas na Praia de Copacabana por uma pornocantora americana no seu show imoral, prenhe de paródias da religião, blasfêmias e sacrilégios.
Isso causou muita indignação, aumentada ainda mais pelo fato de ter sido realizado ao mesmo tempo em que terríveis calamidades flagelavam milhões de nossos irmãos no sul do País.
Para ambos os eventos expostos na matéria principal dessa edição, aplica-se o que escreveu Plinio Corrêa de Oliveira: “Nas épocas das grandes calamidades, é preciso gemer junto ao altar, é preciso rezar, é preciso fazer penitência, é preciso distribuir esmolas. Assim se aplaca a ira de Deus, se vencem os ímpetos desordenados da natureza e se expulsam os demônios.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário