“Um abismo atrai outro abismo” – diz a Escritura (Sl 41, 8). A agenda pró-aborto é causa próxima também de dilacerações familiares, que a mídia esquerdista e os padres progressistas preferem silenciar.
Pai quer salvar seu filho do aborto
“SAN JUAN, Argentina, 27 de abril de 2021 (LifeSiteNews) – Franco Spadding, um jovem de San Juan, Argentina, está implorando nos tribunais argentinos pela vida de seu filho ainda não nascido, depois que sua esposa decidiu pedir um aborto legal”.
O casal se dividiu sobre o direito entre a vida e a morte. “A mulher está com mais de 12 semanas de gravidez e se recusou a manter seu bebê até o nascimento, embora o pai de seu filho esteja disposto a cuidar do bebê logo após o nascimento, permitindo que a mãe ‘toque a sua vida’”.
Morre jovem mãe que optou pelo aborto
19 de abril de 2021 (LifeSiteNews) – “María del Valle González López, de 23 anos, foi a líder do grupo abortista ‘Radical Youth’ em La Paz, em Mendoza, na Argentina, e lutou na linha de frente da recente batalha de seu país para legalizar o aborto.
Também foi presidente da ‘Unión Cívica Radical’, um histórico partido argentino de esquerda pró-aborto, associado à Internacional Socialista. Ela estudava Serviço Social na Universidade de Cuyo quando foi ao hospital Arturo Illia para fazer um aborto”.
Em consequência dessa falsa opção, morreram essa líder e seu bebê.
Lei de aborto discrimina o pai
Continua LifeSiteNews: “No domingo, uma ‘marcha massiva’ aconteceu em San Juan em apoio ao pai. Eduardo Cáceres, deputado à Assembleia Nacional da Argentina, juntou-se à marcha pelos direitos de Spadding, pedindo a aprovação de um atual projeto de lei de sua autoria que ‘buscaria a igualdade entre homens e mulheres e acabaria com as guerras dos sexos’.”
A imprensa argentina tem comentado amplamente os processos judiciais de Franco Spadding, caracterizando-os como um caso-teste dos direitos dos “milhares e milhares” de homens que não se manifestam quando a parceira opta pelo aborto — que desde o início de 2021é gratuito e legal no país — por solicitação única da mulher, até 14 semanas de gestação, sendo os médicos obrigados a praticar o ato em até 10 dias após a solicitação, ou encaminhar a mulher a um colega que não discorde. Qualquer tentativa por parte do médico de atrasar ou impedir um aborto legal constitui crime e pode fazer com que o infrator perca a sua licença médica.
Recordando o ensinamento católico
O casamento é a união entre homem e mulher, elevado por Nosso Senhor Jesus Cristo à condição de Sacramento.
Ensina o Evangelho de São Marcos (10, 6-9): “No princípio da criação, Deus os fez homem e mulher. Por isso, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher; e os dois não serão senão uma só carne. Assim, já não são dois, mas uma só carne. Não separe, pois, o homem o que Deus uniu.”
Portanto, no casamento católico, não há como separar o “direito” da mulher sobre seu corpo como fanaticamente defendem movimentos pró-aborto, progressistas e TL.
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O clamor do jovem pai, Franco Spadding, para salvar seu filho, foi respaldado por Eduardo Cáceres, deputado à Assembleia Nacional da Argentina. Ele se juntou à marcha pelos direitos de Spadding, pedindo a aprovação de um atual projeto de lei de sua autoria que “buscaria a igualdade entre homens e mulheres e acabaria com as guerras dos sexos”.
Seria a lógica da igualdade — tão defendida pelas esquerdas — negada a um jovem pai desejoso de salvar seu filho? Por que somente a mulher teria o direito de decidir?
Afirma o jovem pai: “Eu sei dos direitos de minha ex-parceira, mas só lhe peço para ficar com [o bebê] e dar pra mim [...]. Estou fazendo todo o possível para defender a vida do meu filho [...]. Não vou deixar que lhe falte nada” – acrescentou.
São dilacerações familiares que a lei de aborto promove e que a mídia silencia. — Um jovem pai não pode salvar o seu filho?
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Fonte: https://www.lifesitenews.com/news/argentinian-father-pleads-for-the-life-of-his-unborn-baby-while-mother-wants-abortion
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